23 julho, 2007

A trincheira virtual, por Celso Lungaretti

Companheiros e amigos, há uma trincheira praticamente abandonada, que precisamos ocupar o quanto antes: a própria internet. A extrema-direita desenvolve uma atuação maciça na Web, com fartura de recursos materiais e uma verdadeira rede de fanáticos espalhando seu veneno, cuja finalidade última é preparar o terreno para uma nova quartelada.
Mantém sites como o Terrorismo Nunca Mais, o Usina de Letras, o Mídia Sem Máscara e A Verdade Sufocada, em que armazena centenas de textos demagógicos, como munição que os fascistinhas recortam, distribuem e colam em todo lugar. Atua como rolo compressor nas comunidades do Orkut e congêneres, afugentando das discussões os internautas não-sectários. Mantém envio ininterrupto de panfletos virtuais por meio de suas redes. Já é hora de começarmos a reagir -- mesmo porque dá menos trabalho matar a serpente ainda no ovo. Podemos:
1) Reunir provas dos delitos que estão sendo cometidos (exortação à rebelião contra os Poderes da Nação, calúnia e difamação, principalmente), encaminhando-as às autoridades (a equipe que o Ministério Público Federal criou para combater os crimes virtuais ou, nas cidades menores, a Polícia Federal), à imprensa e às entidades de defesa dos direitos humanos;
2) Denunciar essa propaganda enganosa e essas pregações golpistas na própria internet, disputando espaços com as tropas de choque virtuais dos neo-integralistas;
3) Criar e afirmar um ou mais sites que reúnam artigos sobre os mesmos temas, disponibilizando a verdade histórica para nossos seguidores, de forma a facilitar-lhes a desmistificação ds manipulações tendenciosas das viúvas da ditadura.
Tenho a impressão de que a corja golpista, temendo que a pequena melhora da situação econômica ora verificada fortaleça o Governo Lula, começa a ficar desesperada. Seu alarmismo subiu de tom e é bem capaz de tentar algo, na base do "agora ou nunca".

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