Crime Organizado ataca novamente

Ataques a postos da PM, policiais assassinados na cidade de São Paulo. É sobre o "contra-ataque" do PCC que faço alguns comentários:

1. O governo Alckmin reconhece que o grupo criminoso é comandado e organizado a partir de estabelecimentos penais do estado. Deveria, então, reconhecer sua própria incompetência para lidar com o problema. As prisões, criadas para punir e, ao mesmo tempo, recuperar autores de delitos, se transformaram em centros de recrutamento, treinamento e comando do crime organizado. Que consegue, a partir das prisões, movimentar grandes recursos financeiros, administrar o tráfico de entorpecentes, ordenar execuções e sequestros. A partir de uma rede de telefones celulares clandestinos e outros recursos. Será que é impossível impedir que o uso de telefones celulares por presos faça parte da "rotina" das prisões do estado? Também será impossível bloquear, mesmo que parcialmente, os recursos financeiros do PCC? Ou descobrir e neutralizar os grandes fornecedores de armas e drogas?

2. Os policiais assassinados hoje realizavam patrulhamento sozinhos. Em outras ocasiões, policiais patrulhando sozinhos já foram vítimas de atentados ou "acidentes de trabalho" semelhantes. Por que um policial realiza patrulhamento desacompanhado? Talvez porque em algumas cidades e regiões o número de viaturas já seja maior que o de policiais. O governo privilegia a compra de viaturas (a polícia que aparece), em detrimento do investimento em inteligência policial, polícia científica e capacidade investigativa.

3. Enfim, a grande realização da segurança pública em uma década de governo do PSDB em São Paulo, foi o surgimento e fortalecimento do PCC e outras facções criminosas. Sem falar na farsa do massacre da Castelinho. E, recordando a farsa, é bom aguardar que o chuchu candidato providencie outro massacre em breve para popularizar sua imagem junto aos setores saudosos do fascismo.

4. Alckmin: o candidato a presidente preferido de nove em cada dez fascistas.