Cerca de 90% das residências brasileiras utilizam a TV aberta, canal analógico com largura de banda de 6MHz. Na TV digital, a transmissão de áudio e vídeo passa a ser feita por sinais digitais, que codificados, permitem um uso mais eficiente do espéctro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de frequência disponível.
Desta maneira a transmissão permite som e imagem de melhor qualidade e, ao mesmo tempo, viabiliza a TV de Alta Definição. Além disso, possibilita mais canais (até 4), na mesma faixa de frequência utilizada por um canal analógico.
A interação entre telespectador e emissora é perfeitamente possível:
1- Acesso a informações digitais, exemplo: menu de programação
2-Comunicação entre usuário e emissora através de um canal de retorno, exemplo: via linha telefônica
O tempo de implantação gira em torno de 10 a 15 anos. No Reino Unido, 65,9% das casas, em 1995, tinham acesso a TV digital.
Para que a expansão da TV digital no Brasil tenha sucesso, é necessário grande número de conversores(analógicos para digitais e vice-versa), com preços baixos para fácil aquisição. Para tanto, importante que o Brasil utilize Padrão Único de TV digital.
Alguns debates já estão sendo realizados, mas de forma muito lenta. Alguns defendem a implantação do Padrão Japonês, principalmente os grandes conglomerados da Comunicação, devido ao alto investimento deste modelo, de forma a continuar monopolizando o setor. Se assim for, a democratização do acesso à TV digital inexiste, tendo em vista o encarecimento de sua instalação, em específico de seus conversores.
É de extrema relevância o engajamento de todos nesta discussão, a TV Digital será um marco revolucionário na TV brasileira, permitirá que muitos montem seus canais e defendam aquilo que pensam, outros tantos poderão acessá-los e, portanto, diversificarão seus conhecimentos, desde que utilizemos um Padrão único e nacional.
Um comentário:
Tem toda razão!!!
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