Fonte: Jornal Bom Dia
Os candidatos “pobres” estão se virando como podem para colocar suas campanhas na rua. Entre os apelos estão rifas, jantares e churrascos, mediante convites pagos, além de apelos a amigos e até divisão de muro com candidatos ricos, na chamada dobrada branca.
O vereador e candidato a deputado federal pelo PV, Jessé Loures, revelou ontem que fará rifas e churrascos entre amigos para arrecadar dinheiro. “Tenho só meu salário (R$ 4,5 mil) e sei que não dá para muita coisa em se tratando de campanha política, por isso tenho de buscar alternativas”.O pevista, que sonha em arrecadar pelo menos R$ 100 mil para a campanha, disse que ainda visitará empresários para pedir doações. “Eles só poderão me dizer duas coisas: sim ou não”.
O radialista Carlos Péper, candidato à Assembléia pelo PHS, quer arrecadar R$ 15 mil com livro-ouro (a pessoa assina e faz a colaboração) entre amigos, comerciantes e empresários. “Estou de bolsos vazios”, disse. Outro candidato “pobre”, o fotógrafo Hélton Máximo, cuja candidatura à Assembléia pelo PSC ainda não foi deferida, também vai apelar aos amigos.
Falcão de Sorocaba (PL), o mais “pobre” de todos, tem usado cópias para divulgar seu número e um jegue emprestado como marketing.
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