Um tribunal americano no Iraque ouviu nesta segunda-feira o depoimento do militar James P. Barker, que detalhou como integrantes das forças dos Estados Unidos teriam estuprado e assassinado uma menina iraquiana de 14 anos.
Barker, o sargento Paul Cortez e os soldados Jesse Spielman e Bryan Howard são acusados de ajudar um quinto soldado a conspirar para cometer o estupro e assassinar a vítima, depois de matar seus pais e uma irmã de 5 anos na vila de Mahmoudiya, ao sul de Bagdá, em março deste ano.
Barker contou, no depoimento juramentado, que os soldados haviam tomado um tipo de uísque iraquiano misturado com uma bebida energética no dia do ataque. Depois, eles qeriam praticado algumas tacadas de golfe em um posto de controle ao sul de Bagdá.
Steven Green teria dito que "queria ir a uma casa e matar alguns iraquianos", segundo a declaração. Os militares teriam então entrado em uma casa a cerca de 200 metros de onde estavam e colocado os pais da adolescente e sua irmã em um quarto, deixando a menina na sala.
De acordo com o testemunho de Barker, ele e Cortez se alternaram violentando ou tentando violentar a iraquiana, enquanto Steven Green teria matado o resto da família no cômodo ao lado com uma metralhadora AK-47.
"Estão todos mortos. Acabei de matá-los", teria dito ele.
Depois disso, Green também teria estuprado a adolescente e a matado. O corpo teria sido coberto com querosene e queimado.
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