Segundo o jornal Folha de São Paulo, o governador eleito de São Paulo, José Serra, cogita liderar a criação de um novo partido. Em conversas reservadas, ele avalia que há um "vácuo político" no país depois do acirramento das divisões internas do PSDB e dos escândalos que levaram o PT à sua maior crise.
Os quadros desse novo partido dos sonhos do futuro governador de São Paulo viriam de praticamente todas as legendas, desde o próprio PSDB até o PP gaúcho, passando por PMDB, PPS, PSB, PDT, PV e sem descartar parlamentares e ex-parlamentares do PT. Entre os nomes citados, estão o ex-governador e agora senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), os deputados federais Fernando Gabeira (PV-RJ), Roberto Freire (PPS-PE), Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA), Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Júlio Delgado (PSB-MG).
Já o jornalista Franklin Martins, em seu blog conexão política, acredita que a especulação não faz o menor sentido:
"Nos próximos quatro anos, Serra estará no comando do estado mais rico e populoso do país. Se fizer um bom governo, será o primeiro tucano na fila para a sucessão de Lula. Não há dúvida de que Aécio Neves é uma pedra no seu caminho. Mas Serra é o pole-position e a corrida presidencial é como o circuito de Mônaco: as ultrapassagens são muito arriscadas e quem larga na frente leva enorme vantagem. Por que o novo governador de São Paulo deixaria o PSDB para lançar-se numa aventura?
Devemos também considerar que o quadro político partidário Brasileiro mudou radicalmente este ano. A reeleição do Presidente Lula significou a derrota a direita nacional. Tal hipótese se confirma com a redução das bancadas e do número de governadores do PP e PFL, além da derrota de líderes regionais como Roseana Sarney e ACM.. O PSDB sai enfraquecido e o PT não tem qualquer liderança nacional que se aproxime de Lula.
Por outro lado, a fusão de pequenos partidos já deu origem a novas legendas, de médio porte, cujo futuro ainda é incerto. Como é incerto o destino de partidos históricos como o PCdoB.
A adoção das listas partidárias, ou do voto distrital misto, como é proposto nos projetos de reforma política, obrigaria os partidos políticos a uma maior definição de sua identidade, de sua ideologia, fazendo com que alguns deixem de existir, por força das circunstâncias ou das urnas, e que outros partidos, ainda que criados recentemente, tenham maior destaque.
Todo isso num quadro de redução acentuada do número de siglas partidárias e polarização dos discursos.
É esperar prara ver.
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Um comentário:
bom so quero uma explicacao do jose serra que nao me conveceu o sr jose roberto marinho veio assinar minha prisao em campinas e cade o documento para me prender cade a autorizacao quem vai me indenizar o prefeito de americana por que isso nao esta na lei vem assina coloca preso e vai embora e que si dani quer dizer nao tem audiencia nao tem depoimento e feito as escuras depois eu que sou terrorista ou psicopata toma cuidado coloca na televisao o carequinha da tv pode ser preso
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