11 dezembro, 2006

É impressionante, preocupamo-nos tanto com os acontecimentos nacionais, estaduais, com as histórias do mundo, que ignoramos com a história de nossa própria cidade.
Este fim de semana, assistindo a peça A Febre, deparei-me com a história da menina Julieta Chaves, morta no dia 18 de março de 1889, violentada.
Na época, a cadeia ficava onde, atualmente, funciona o correio. O suspeito era um italiano, sua fazenda ficava próxima ao local do crime, onde hoje há um posto de gasolina, defronte a Rodoviária. O italiano só não foi morto pela população, graças a intervenção de Monsenhor João Soares. Pois dias depois, um professor, de 29 anos, casado, assumiu a autoria do crime. Após o ocorrido, vários milagres foram atribuídos a menina Julieta. Tida, por alguns, à época, como santa.
Fabio e eu ficamos curiosíssimos e, conversando com os atores, descobrimos que seu túmulo se encontrava no cemitério da Saudade. Hoje, após assistir a Sessão da Câmara, discussão sobre o IPTU, fomos até o cemitério e encontramos o túmulo de Julieta, com uma Capela construída em 1940, como pagamento de promessa. Vimos uma foto dela e um grande número de velas, o que deixa evidente que até os dias de hoje, cidadãos comparecem a seu túmulo.

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