Há 14 anos, o ator Paulo José, que completa seus 70 em março, convive com o mal de Parkinson, doença irreversível, progressiva e degenerativa.
Seu segredo para manter-se vivo e ativo: trabalhar, trabalhar e trabalhar.
Ele tem mais de 50 filmes na bagagem, mas continua a produzir como ator, diretor, produtor, tradutor, figurinista, cenógrafo, etc. Em televisão, fez 40 novelas.
Apesar da doença, ele estréia três filmes no ano que vem, talvez apresente o quadro Palavra, no Fantástico, da Globo, grava vários CDs de poesia e e dirige três espetáculos teatrais.
Por causa da doença, Paulo José prefere trabalhar em casa, um pequeno paraiso de 2 mil metros quadrados na Gávea, no Rio.
No seu jardim tem muita bananeira, pitangueira, goiabeira, acerola, manga. Tem bichos também, como sagüis, aves e um "desgraçado" de um tucano.
E explica: "Uma das razões pelas quais eu votei no Lula é para não votar em tucano. Não sei qual foi o débil mental, certamente um urbanóide de São Paulo, que imaginou que isso seria uma típica ave brasileira, um tucano, um bicho insuportável. Primeiro, é uma ave disforme, tem o bico maior do que o corpo, isso desequilibra, ele voa com dificuldade, parece uma galinha para voar, não canta, gralha. Passa a manhã toda gralhando, aquela coisa monótona e aborrecida. E é predador, mata filhote de passarinho no ninho. Há uma família tucanóide aqui na redondeza. Assassino, predador, comedor de aves inocentes, disforme, feio e nem sabe cantar. Como pôde virar símbolo de um partido?"
(Paulo José foi entrevistado por Eliane Lobato, da revista IstoÉ)
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