Depois que o governo federal, ao abrir a "caixa preta" da Previdência Social, demonstrou que o problema não é fiscal ou de arrecadação como desejam os epígonos neoliberais, deve-se considerar, com seriedade, a grande questão que se coloca para o futuro do sistema previdenciário no Brasil: os trabalhadores informais.
Ocorreu, entre 1980 e 2004, uma perda de segurados da ordem de seis pontos percentuais e hoje o número de contribuintes não chega à metade da população ativa. Trabalhadores informais não segurados somam 48% da população ativa.
Em breve, contingentes cada vez maiores de trabalhadores informais, não contribuintes da Previdência, chegarão à idade de receber - ou depender - de benefícios previdenciários ou assistenciais.
Se não encontrarmos uma fórmula para integrar os chamados "informais" ao sistema previdenciário, teremos uma catástrofe do ponto de vista social. Milhões de trabalhadores, em idade avançada, sem condições de coseguir trabalho e sem direito à benefícios previdenciários.
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