Sabe aquela notícia que faz você pensar se a humanidade ainda tem alguma esperança de redenção? Um crime tão brutal que não é possível fazer qualquer comentário.
Se você pensou em uma criança arrastada até a morte pelas ruas do Rio de Janeiro, enganou-se. Outra barbaridade praticada por um "de menor" que não pagará por seus erros, ou melhor, não será castigado de acordo com seu desejo? Também errou.
Estou falando de homens que podem - e serão - responsabilizados por seus crimes. Serão condenados à morte. Na melhor das hipóteses, à prisão perpétua.
Ontem, um militar norte-americano submetido a corte marcial chorou ao descrever como ele e seus colegas planejaram o estupro de uma menina iraquiana de 14 anos, assassinada junto com sua família.
O sargento Paul Cortez, 24 anos, é o segundo soldado a confessar os crimes ocorridos em março de 2006 em Mahmudiya, ao sul de Bagdá. Os soldados em seguida jogaram querosene no corpo da menina e atearam fogo na tentativa de ocultar o crime.
"Enquanto jogávamos baralho, Barker e Green começaram a falar de fazer sexo com uma iraquiana. Barker e Green já sabiam... Barker e Green já sabiam a qual, hum, casa eles queriam ir. Sabiam que só havia um homem na casa, e sabiam que seria um alvo fácil", disse Cortez, chorando.
"Uma vez lá dentro, Green levou a mãe, o pai e a irmãzinha da menina para um quarto, enquanto Cortez e Barker apanhavam Abeer Qassim Al Janabi na sala, onde se revezaram violentando-a."
"Ela ficou se contorcendo, tentando manter as pernas fechadas e dizendo coisas em árabe. Durante o tempo em que eu e Barker ficamos estuprando Abeer, ouvi cinco ou seis tiros vindo do quarto. Depois que Barker acabou, Green saiu do quarto e disse que tinha matado todos eles, que todos estavam mortos. Green então se colocou entre as pernas de Abeer para estuprá-la", concluiu Cortez, ainda soluçando.
Fim.
PS: O depoimento do sargento Paul Cortez foi transcrito conforme divulgado pela agência Reuters.
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