O tribunal federal de apelação de São Francisco decidiu, no início deste mês, que as queixas apresentadas por seis ex-funcionárias da Wal-Mart por discriminação salarial pode ser considerado um processo coletivo.
O acórdão reconhece, desta forma, que às atuais queixas podem se juntar as de cerca de 1,5 milhões de mulheres que trabalharam no maior empregador privado dos EUA entre 1998 e 2004, fato que abre caminho a uma ação de classe sem precedentes nos tribunais norte-americanos.
Nos últimos anos, a empresa tem enfrentado inúmeros processos por discriminação salarial, pelo não pagamento de horas extras ou por empregar nos seus quadros imigrantes ilegais.
Simultaneamente, cresce entre as populações uma reação negativa à instalação de novos pontos de venda da cadeia. As comunidades acusam a Wal-Mart de arrasar a economia local e de impor o nivelamento dos salários e das regalias sociais por baixo em cada região onde constrói novas lojas.
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