"A metáfora presidencial é simplista, irreal, esquece a seriedade indispensável às negociações diplomáticas e, como se não bastasse, é de um tremendo mau gosto. Discrepa de forma ostensiva de um dos nossos melhores momentos na vitrina mundial. (...)"
"Com os semanários empenhados na corrida para ver quem chega mais cedo na mão dos assinantes, com os telejornais banhados em sangue e assanhados na busca dos ibopes, o cidadão brasileiro está sendo privado da visão de conjunto, alimentado por um picadinho noticioso apenas picante. O tal jornalismo interpretativo, ferramenta indispensável para costurar juízos, esteve presente apenas nas colunas de opinião. Nem todas. (...)"
"A concentração do noticiário em torno do presidente americano eclipsou todo o resto, inclusive a visita de outro presidente-parceiro, Horst Köhler, da República Federativa da Alemanha. Em sua comitiva estavam alguns dos mais importantes empresários alemães. Um deles, o maior fabricante de lápis do mundo, Anton Wolfgang von Faber-Castell, com grandes interesses no Brasil e que, na mesma semana, ocupava uma página inteira na prestigiosa The Economist (3/3/2007, pág. 73). (...)"
Trechos do texto de Alberto Dines, do Observatório da Imprensa
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