A reitoria da Universidade de São Paulo descumpriu seu compromisso quanto à comissão paritária que havia sido acordada para a realização da vistoria do prédio após a desocupação.
A comissão era importante para que houvesse transparência no processo de apuração dos danos, e seria formada por 2 representantes dos estudantes, 2 dos funcionários e 2 da reitoria, além de algum professor escolhido pelo movimento.
Entretanto, antes que a esta comissão realizasse a primeira vistoria do prédio, a reitoria autorizou que o instituto de criminalística realizasse a vistoria dois dias antes.
Surgiram então mentiras de que havíamos largado o prédio completamente depredado, com absurdas cenas montadas, como a do computador jogado no chão do banheiro.
Estive no prédio pouco antes da desocupação e tenho certeza que as imagens mostradas na televisão com pichachões e garrafas espalhadas foram montadas para criminalizar o movimento
A imprensa foi proibida de entrar na ocupação da reitoria, mesmo quando todo o país estava interessado pelo assunto e queria ver imagens internas - a imprensa não pode te-las, pelo contrario, foi ostilizada pelos estudantes, que estavam irritadissimos com a postura da Revista Veja e do Estadão desde o início do movimento.
Em todo o momento a grande imprensa se manteve ao lado do governador José Serra, toda reportagem que saia trazia algo de negativo contra os estudantes. No final não poderia ter sido pior, montaram uma cena de depredação para criminalizar o movimento.
Um comentário:
tudo vagabundo!
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