"(...)A falta de prioridade do conjunto do partido na disputa política na sociedade junto à juventude nos gerou grandes dificuldades. Seja pelo descolamento entre os anseios dos/das jovens, de uma maneira geral, e as políticas apresentadas pelo PT; seja pela falta de organização do partido para a disputa junto aos setores organizados da juventude. Para um partido que se propõe a ser uma alternativa política para o Brasil, a falta de prioridade na juventude gera um grande ônus político. Não raro a visão da juventude como um mero braço “tarefeiro” para tocar as campanhas eleitorais e outras disputas é corrente no interior das direções partidárias. Essa visão meramente funcional do PT com seus jovens filiados, explica em parte a falta de um maior investimento político na disputa e organização do setor.(...)"
Escrito pelos companheiros:
Eduardo Valdoski – Secretário Nacional Adjunto de Juventude do PT – SP
Verônica Maia – Coletivo Nacional de Juventude do PT – CE
Ramom Szermeta – Secretário Estadual de Juventude do PT de SP
Erick da Silva – Secretário Municipal de Juventude do PT de Porto Alegre
Leonardo Pinho – Secretário Municipal de Juventude do PT de SP
Ana Vieira – Secretária Municipal do PT de São Leopoldo
Verônica Maia – Coletivo Nacional de Juventude do PT – CE
Ramom Szermeta – Secretário Estadual de Juventude do PT de SP
Erick da Silva – Secretário Municipal de Juventude do PT de Porto Alegre
Leonardo Pinho – Secretário Municipal de Juventude do PT de SP
Ana Vieira – Secretária Municipal do PT de São Leopoldo
para ler na íntegra, clique no título
2 comentários:
A questão é: quando a cúpula do partido irá perceber seu distanciamento com relação aos anseios da juventude?
E quando irá fazer algo para mudar isso?
Meu camarada Daniel, a juventude do pt e seu uso pelos dirigentes não pode ser confundida com a juventude brasileira, as políticas públicas do governo federal e a falta de sintonia dos jovens com a política, não é mesmo?
O texto mistura tudo e manda a conta para a direção do PT.
Creio que seria extremamente produtivo discutirmos nossa intervenção na UNE nestes últimos 15 anos, desde o Fora Collor, passando pelo movimento Une democratica e terminando com a política de alianças implementadas pelo PT na UNE.
Também acredito que a juventude sem terra é extremamente politizada e pouco efetiva na juventude petista.
Faltam propostas de atuação do PT nos segmentos jovens das favelas, dos acampamentos sem terras, nos movimentos de hip hop, nas igrejas progressistas e em outros setores que contestam a ordem degradante do sistema que vivemos.
A educação básica, o papel da escola dentro da perscpectiva da juventude petista também deveria ser debatida.
Essa receita: a direção não nos ouve + queremos estrutura para intervir nos movimentos é muito velha = tem mais de 30 anos! rsrsr
grande abraço
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