José Luís Oliveira Lima, advogado criminalista, membro do Instituto dos Advogados, da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, ex-presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/SP e ex- conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, escreveu artigo interessante para o Consultor Jurídico sobre as trapalhadas do presidente da OAB/SP.
É inadmissível usar a OAB para movimento camuflado
Se há um valor que não pode ser negado à advocacia é o da diversidade. Não é preciso uma pesquisa acurada para concluir que o segmento profissional reflete hoje o perfil da sociedade brasileira. É por essa razão que o órgão representativo da classe, a Ordem dos Advogados do Brasil, por pressuposto, só tem delegação de seus associados para empunhar bandeiras que espelhem as aspirações do seu conjunto.
Em um cenário com tantas dificuldades e obstáculos à realização do Direito, como o que se oferece ao advogado brasileiro, não é preciso gastar muito latim para constatar que não faltam tarefas a ser enfrentadas pelos dirigentes da OAB em todo o país mas, em especial, pela seccional paulista.
O que se testemunha neste momento em São Paulo, entretanto, é uma contradição com os mais óbvios princípios que sustentam a legitimidade da OAB: o presidente da entidade embarcou, sem delegação ou aviso, em um movimento estranho.
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03 agosto, 2007
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