"Por que que a droga da TV – do jornal e da revista – não aproveitou a desgraça com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a bola de fogo, o arrebatamento dos instantes, a fatalidade, a impotência humana sobre o tempo e o mistério, para tratar da efemeridade da vida?"
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A mim, afinal, não me interessa mais a publicação de livros. Hoje eu só escrevo para mim mesma – e não há maior sensação de liberdade do que esta. Esta sensação de estar fora do sistema, de não ser refém nem do “mercado” nem da mídia podre. E eu só escrevo para ter contato com o outro tempo, o que a TV não mostra. Há outro tempo que a TV não mostra (é preciso, com urgência, matar a TV, a imprensa escrita etc.).
"O que virou a tragédia do avião da TAM senão um showzinho para o “Fantástico” da Globo? É preciso acabar com a Globo, com o jornal “O Globo”, com a “Folha de S. Paulo”, o “Estado de S. Paulo”, a Rede Bandeirantes e outros lixos como eles se apresentam hoje."
Marilene Felinto - texto integral
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