Na época, Tolentino era juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais e teria recebido a quantia durante a campanha do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) que tentou, sem êxito, a reeleição.
As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”.
O advogado teria votado favoravelmente o governador em decisões tomadas em datas próximas a supostos depósitos em sua conta e de sua mulher, Vera Maria Soares Tolentino.
O relatório da PF indica que, entre agosto e outubro de 1998, cinco pagamentos no total de R$ 302.350 teriam sido feitos ao juiz e sua mulher.
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Acuado com as acusações, o senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG), entregou a rapadura e envolveu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo divulgou a agência Carta Maior, as declarações do senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG), envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no esquema de caixa-dois de sua campanha para o governo de Minas Gerais em 1998, causaram um terremoto dentro do partido, desencadeando uma operação para isolar e silenciar Azeredo o mais rápido possível.
Lideranças tucanas fizeram fila, quarta-feira, para rebater as declarações do senador mineiro.
“O senador não poderia ter dito isso. Está me obrigando a responder algo surrealista. Envolver o presidente (FHC) nesse episódio é o mesmo que envolver o presidente Bush”, disse Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado. Virgílio não explicou porque seu colega de partido “não poderia” ter dito o que disse.
O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), recorreu à psicologia para explicar as declarações de Azeredo. Segundo ele, as declarações de Azeredo ao jornal Folha de São Paulo são uma demonstração de indignação e transtorno mental.
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Dizem que sou louco...
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