O Jornal da Cruzeiro, da rádio Cruzeiro do Sul, na manhã de hoje, afirmou que a “base aliada do governo federal pressiona o PT para que aceite a participação do PSDB na CPI que investigará o uso dos cartões corporativos.”
Na verdade, e de direito, o PSDB participará da CPI em questão, não importando a vontade do PT. É uma garantia constitucional.
Provavelmente, a matéria jornalística se referia a pretensão tucana de indicar o Presidente da CPI e não apenas de participar da CPI.
Parece um pequeno erro semântica, mas não é.
Na semana passada, o mesmo veículo de informação, repercutindo o noticiário nacional, declarou que o Presidente de Cuba havia renunciado a seu cargo. A afirmação não correspondia aos fatos. Fidel Castro anunciou, em carta, que não se candidataria para um novo mandato, nem aceitaria que o indicassem, nas eleições que se realizaram no domingo.
Outro exemplo? O mesmo Fidel é sempre tratado, pela grande mídia, como ditador. O Ditador Fidel Castro. Já o governante do Paquistão, Pervez Musharraf, é sempre designado como Presidente, embora seu governo seja acusado de graves violações dos direitos humanos, de autoritarismo e, até mesmo, de envolvimento no assassinato de opositores, como a ex-primeira ministra Benazir Bhutto.
Curioso, não?
O objetivo inconfesso desse tipo de jornalismo é repetir, à exaustão, que os tucanos foram excluídos da CPI, que Fidel é ditador, etc.
Criar uma verdade repetindo mil vezes uma mentira. Ou meia-verdade.
São discípulos de Goebbels.
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