O Ministro Tarso Genro, também da Mensagem, publicou recentemente, documento com algumas análises, com o título: Aliados e Alianças.
Segue trecho:
"Qualquer sistema de alianças, nos quadros da democracia representativa, está relacionado com a estrutura eleitoral. No Brasil de hoje as alianças, que originalmente deveriam promover identidades ideológicas e programáticas, tornam-se excessivamente pragmáticas, tendo em vista que o sistema político está esgotado.
A legitimidade de alianças partidárias no Brasil está definhando. As articulações de sustentação política dos governos locais e regionais formam-se, predominantemente, em cima de questões como a governabilidade imediata, agendas pragmáticas restritas e quase nunca a partir de questões programáticas e ideológicas."
A legitimidade de alianças partidárias no Brasil está definhando. As articulações de sustentação política dos governos locais e regionais formam-se, predominantemente, em cima de questões como a governabilidade imediata, agendas pragmáticas restritas e quase nunca a partir de questões programáticas e ideológicas."
A DS, Democracia Socialista, corrente interna do PT, também pertencente à Mensagem, publicou outro documento, em relação aos pensamentos do Ministro.
Segue trecho:
"O companheiro Tarso Genro em artigo no Portal do PT, discute a questão central da política de alianças. Seu estilo elegante e analítico tece argumentos favoráveis à uma aliança prioritária do PT com os partidos de esquerda e a partir daí ampliar para o centro. Argumenta também que a política de alianças de 2008 está intimamente relacionada com a política de alianças de 2010. Com relação a estes temas temos ampla concordância.
JOAQUIM SORIANO
Temos concordância também sobre a centralidade da disputa presidencial em 2010. Todo o período histórico das lutas pelo fim do regime militar e pelas liberdades democráticas é marcado pela realização das eleições presidenciais de 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006. Na nossa história republicana é o maior período de sucessão presidencial através do voto. Em todos estes momentos, uma constante: O PT e seu candidato Lula disputaram a Presidência da República. Só isto implica um acúmulo muito grande. E o acúmulo é extraordinário por conta da vitória de 2002, consagrada em 2006. Em 2010 o Presidente Lula não será candidato."
Para ler estes dois documentos na íntegra, acesse:
Tarso Genro:
DS:
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