Foi anunciado, há pouco, que o eterno candidato Caldini Crespo irá apoiar o prefeito Vitor Lippi nas próximas eleições. Deverá receber, em troca, uma secretaria e apoio para sua candidatura a deputado estadual.
Com isso, fica definido o quadro sucessório.
Haverá uma polarização bastante clara entre PSDB e PT. Fecharam grandes coligações e terão o maior tempo de TV.
Raul Marcelo, candidato pelo PSOL, atuará como franco-atirador. Sabe que suas chances são diminutas e seu principal objetivo será manter-se em evidência para garantir sua reeleição como deputado estadual. Como busca um eleitorado mais à esquerda, é provável que concentre seus ataques no candidato petista, Hamilton Pereira, poupando a aliança tucana. Como fez Heloísa Helena nas eleições presidenciais.
Gabriel Bitencourt, candidato pelo PCdoB, enfrentará grandes dificuldades. Assim como Raul Marcelo, sabe que suas chances são pequenas e pretende usar o pleito municipal para manter-se em evidência, tentando, em 2010, eleger-se deputado estadual. Ocorre, porém, que Gabriel ficou sem aliados, nem o "bloquinho" de esquerda o apóia; e sem discurso. A proximidade do governo Lula será usada por Hamilton Pereira. A proximidade com o governo Serra (e a continuidade da administração) será usada por Lippi. Raul Marcelo será a oposição à esquerda. E Gabriel? É um ponto de interrogação.
Com Crespo apoiando Lippi, o candidato tucano congrega as todas forças que administram Sorocaba há décadas: Flávio Chaves, Pannunzio, Paulo Mendes, Renato Amary (com restrições). Além de contar com o apoio das famiglias Crespo e Pannunzio que dominaram Sorocaba durante a ditadura militar.
Dessa forma, o desafio de Hamilton Pereira é enorme. Derrotar a aliança de todas as forças conservadoras da cidade, contando com divisão na esquerda.
Essa missão hercúlea só terá êxito se o candidato petista for capaz de apresentar um plano de governo ousado e realista, que deixa claro para a sociedade as transformações que pretende realizar. Mudanças que devem ser profundas, significativas, a ponto de fazer as pessoas desejarem viver numa cidade livre de tucanos.
Com isso, fica definido o quadro sucessório.
Haverá uma polarização bastante clara entre PSDB e PT. Fecharam grandes coligações e terão o maior tempo de TV.
Raul Marcelo, candidato pelo PSOL, atuará como franco-atirador. Sabe que suas chances são diminutas e seu principal objetivo será manter-se em evidência para garantir sua reeleição como deputado estadual. Como busca um eleitorado mais à esquerda, é provável que concentre seus ataques no candidato petista, Hamilton Pereira, poupando a aliança tucana. Como fez Heloísa Helena nas eleições presidenciais.
Gabriel Bitencourt, candidato pelo PCdoB, enfrentará grandes dificuldades. Assim como Raul Marcelo, sabe que suas chances são pequenas e pretende usar o pleito municipal para manter-se em evidência, tentando, em 2010, eleger-se deputado estadual. Ocorre, porém, que Gabriel ficou sem aliados, nem o "bloquinho" de esquerda o apóia; e sem discurso. A proximidade do governo Lula será usada por Hamilton Pereira. A proximidade com o governo Serra (e a continuidade da administração) será usada por Lippi. Raul Marcelo será a oposição à esquerda. E Gabriel? É um ponto de interrogação.
Com Crespo apoiando Lippi, o candidato tucano congrega as todas forças que administram Sorocaba há décadas: Flávio Chaves, Pannunzio, Paulo Mendes, Renato Amary (com restrições). Além de contar com o apoio das famiglias Crespo e Pannunzio que dominaram Sorocaba durante a ditadura militar.
Dessa forma, o desafio de Hamilton Pereira é enorme. Derrotar a aliança de todas as forças conservadoras da cidade, contando com divisão na esquerda.
Essa missão hercúlea só terá êxito se o candidato petista for capaz de apresentar um plano de governo ousado e realista, que deixa claro para a sociedade as transformações que pretende realizar. Mudanças que devem ser profundas, significativas, a ponto de fazer as pessoas desejarem viver numa cidade livre de tucanos.
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