O relatório mundial sobre drogas do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) destaca que apesar da diminuição do uso de cocaína em grande parte do planeta, ele tem aumentado no Brasil. O mercado de consumo chegou a cerca de 0,7% da população em 2005, contra 0,4% em 2001.
O cálculo, que aponta um mercado de aproximadamente 870 mil usuários, no entanto, não é novidade para as autoridades brasileiras. Isso porque os dados são da pesquisa nacional de domicílios, produzida pelo governo. Apesar disso, é a primeira vez que os dados são cruzados com números internacionais. Devido a isso, o Brasil se situa no segundo lugar das Américas.
A ONUDC ainda relatada aumento de atividades de grupos ligados ao tráfico de cocaína na região Sudeste, o que pode indicar que há mais cocaína disponível nessas áreas. O Sudeste e o Sul do país são as áreas mais afetadas pelo consumo de cocaína.
Tais dados apontam que nossa política anti-drogas é equivocada. Nos últimos , anos milhares de pessoas foram presas, acusadas de tráfico de drogas, organizações criminosas gigantescas (como o PCC), surgiram e se fortaleceram. Resultado: o mercado de drogas cresceu.
É semelhante à situação dos EUA quando foi instituída a lei seca, proibindo a venda de bebidas alcóolicas. O consumo prosseguiu, surgindo, porém, uma grande organização criminosa, responsável pelo contrabando de bebida, chefiada pelo ilustre "Al Capone".
Tenho a impressão de que o consumo e o comércio de drogas deveria ser legalizado, recolhendo-se impostos sobre tal comércio, e fazendo grandes campanhas de esclarecimento (como já acontece com o cigarro e as bebidas alcóolicas).
Caso contrário, assistiremos ao crescimento exagerado do número de prisões, cujos custos os orçamentos estaduais já quase não conseguem suportar. E mais: os jovens, depois de presos, são colocados na marginalidade, não conseguem empregos honestos e são, às vezes de modo definitivo, incorporados ao crime organizado.
O cálculo, que aponta um mercado de aproximadamente 870 mil usuários, no entanto, não é novidade para as autoridades brasileiras. Isso porque os dados são da pesquisa nacional de domicílios, produzida pelo governo. Apesar disso, é a primeira vez que os dados são cruzados com números internacionais. Devido a isso, o Brasil se situa no segundo lugar das Américas.
A ONUDC ainda relatada aumento de atividades de grupos ligados ao tráfico de cocaína na região Sudeste, o que pode indicar que há mais cocaína disponível nessas áreas. O Sudeste e o Sul do país são as áreas mais afetadas pelo consumo de cocaína.
Tais dados apontam que nossa política anti-drogas é equivocada. Nos últimos , anos milhares de pessoas foram presas, acusadas de tráfico de drogas, organizações criminosas gigantescas (como o PCC), surgiram e se fortaleceram. Resultado: o mercado de drogas cresceu.
É semelhante à situação dos EUA quando foi instituída a lei seca, proibindo a venda de bebidas alcóolicas. O consumo prosseguiu, surgindo, porém, uma grande organização criminosa, responsável pelo contrabando de bebida, chefiada pelo ilustre "Al Capone".
Tenho a impressão de que o consumo e o comércio de drogas deveria ser legalizado, recolhendo-se impostos sobre tal comércio, e fazendo grandes campanhas de esclarecimento (como já acontece com o cigarro e as bebidas alcóolicas).
Caso contrário, assistiremos ao crescimento exagerado do número de prisões, cujos custos os orçamentos estaduais já quase não conseguem suportar. E mais: os jovens, depois de presos, são colocados na marginalidade, não conseguem empregos honestos e são, às vezes de modo definitivo, incorporados ao crime organizado.
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