Não é de hoje que os quadros mais sérios da política brasileira, independente da cor partidária, reafirmam a necessidade de uma profunda reforma no sistema político-eleitoral brasileiro.
As teses são muitas no que tange a temas polêmicos como a proibição de coligações proporcionais, financiamento de campanha, voto distrital, em lista, enfim, o debate é tão amplo quanto urgente.
E a demora para que essa reforma seja apreciada e colocada em prática, produz situações esdrúxulas como a que percebemos em Sorocaba, no que se refere as alianças estabelecidas pelo PSDB para a reeleição do prefeito Vitor Lippi.
Nas últimas semanas as informações a respeito dos acordos firmados em torno da reeleição do atual prefeito surgem aos montes, quase todas absurdas. Destaque ao caso do PMN, em que o acordo teria sido firmado nos seguintes termos: reeleito o prefeito, os cinco primeiros suplentes da chapa de vereadores teriam direito a cargos comissionados na prefeitura.
É a banalização do interesse público!
As alianças envolvem, é claro, a participação de cada um dos partidos integrantes no governo. Porém, a lógica é a de que cada um ofereça o que tem de melhor, do ponto de vista técnico e político, a bem do interesse público, da moralidade e da eficiência administrativa. E quem poderia prever, quando o acordo foi firmado, que aqueles que viessem a alcançar as cinco primeiras vagas de suplência, seriam os melhores quadros do partido?
E o pior é que não se trata de um caso isolado, há vereadores reclamando o cumprimento de acordos. Nessas situações a pergunta inevitável é a seguinte: como imaginar uma independência de poderes se o Executivo distribui cargos para membros do Legislativo?
Certa vez o então primeiro-ministro alemão Otto Von Bismark sentenciou que “se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas, não dormiria tranqüilo”. Creio que as alianças políticas de Lippi estejam nesse mesmo patamar, pois, confesso, não durmo tranqüilo sabendo que a cidade onde vivo está debaixo desse tipo de acordo.
Paulo Henrique Soranz Presidente PT Sorocaba
As teses são muitas no que tange a temas polêmicos como a proibição de coligações proporcionais, financiamento de campanha, voto distrital, em lista, enfim, o debate é tão amplo quanto urgente.
E a demora para que essa reforma seja apreciada e colocada em prática, produz situações esdrúxulas como a que percebemos em Sorocaba, no que se refere as alianças estabelecidas pelo PSDB para a reeleição do prefeito Vitor Lippi.
Nas últimas semanas as informações a respeito dos acordos firmados em torno da reeleição do atual prefeito surgem aos montes, quase todas absurdas. Destaque ao caso do PMN, em que o acordo teria sido firmado nos seguintes termos: reeleito o prefeito, os cinco primeiros suplentes da chapa de vereadores teriam direito a cargos comissionados na prefeitura.
É a banalização do interesse público!
As alianças envolvem, é claro, a participação de cada um dos partidos integrantes no governo. Porém, a lógica é a de que cada um ofereça o que tem de melhor, do ponto de vista técnico e político, a bem do interesse público, da moralidade e da eficiência administrativa. E quem poderia prever, quando o acordo foi firmado, que aqueles que viessem a alcançar as cinco primeiras vagas de suplência, seriam os melhores quadros do partido?
E o pior é que não se trata de um caso isolado, há vereadores reclamando o cumprimento de acordos. Nessas situações a pergunta inevitável é a seguinte: como imaginar uma independência de poderes se o Executivo distribui cargos para membros do Legislativo?
Certa vez o então primeiro-ministro alemão Otto Von Bismark sentenciou que “se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas, não dormiria tranqüilo”. Creio que as alianças políticas de Lippi estejam nesse mesmo patamar, pois, confesso, não durmo tranqüilo sabendo que a cidade onde vivo está debaixo desse tipo de acordo.
Paulo Henrique Soranz Presidente PT Sorocaba
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