Merecem destaque as informações publicadas pela imprensa sorocabana dando conta de que a administração municipal já iniciou estudos visando à construção de um novo anel viário na cidade, para início das obras em 2016.
Cada vez mais o desenvolvimento planejado será a tônica das cidades brasileiras. Vários fatores contribuem para isso, como o amadurecimento dos cidadãos e cidadãs que cobram com maior rigor políticas que lhes garantam qualidade de vida, além de contarmos com o Estatuto das Cidades, uma legislação madura, que trata da ocupação urbana responsável.
No entanto, não basta planejar o crescimento. É preciso que se tenha clareza quanto ao público para quem se organiza tal desenvolvimento. Nesse ponto, o governo de Vitor Lippi peca por escolher pela cidade individualizada, elitizada, onde a prioridade absoluta é o transporte individual. Os corredores viários, as novas avenidas, o projeto Sorocaba Total, tudo isso tem partido da concepção de facilitar a vida de quem utiliza o carro como principal meio de mobilidade urbana.
Há vários equívocos nessa opção. Primeiro, porque não é verdade que a maior parte da população possua ou se utilize de automóveis particulares. Além disso, do ponto de vista do respeito ao meio ambiente e a racionalidade do trânsito é um grave erro apostar todas as fichas em avenidas, em detrimento do investimento no transporte público.
Governar para as máquinas é fácil e prático. Após aberta uma avenida, sua manutenção é muito mais simples que o gerenciamento do transporte coletivo, por exemplo. Contudo, o compromisso do poder público é firmado com o povo, não com as máquinas do povo.
É ótimo ver nossas ruas bem cuidadas e estruturadas. Tão bom quanto perceber as calçadas niveladas e acessíveis, nossos ônibus confortáveis e atendendo adequadamente a população, ciclovias adequadas a sua finalidade e não meramente calçadas pintadas de vermelho.
Enfim, um programa de mobilidade urbana deve ir muito além do proposto pelo governo Vitor Lippi. Falta ao prefeito e a sua equipe sensibilidade no sentido de perceber as reais necessidades dos sorocabanos.
Paulo Henrique Soranz
Cada vez mais o desenvolvimento planejado será a tônica das cidades brasileiras. Vários fatores contribuem para isso, como o amadurecimento dos cidadãos e cidadãs que cobram com maior rigor políticas que lhes garantam qualidade de vida, além de contarmos com o Estatuto das Cidades, uma legislação madura, que trata da ocupação urbana responsável.
No entanto, não basta planejar o crescimento. É preciso que se tenha clareza quanto ao público para quem se organiza tal desenvolvimento. Nesse ponto, o governo de Vitor Lippi peca por escolher pela cidade individualizada, elitizada, onde a prioridade absoluta é o transporte individual. Os corredores viários, as novas avenidas, o projeto Sorocaba Total, tudo isso tem partido da concepção de facilitar a vida de quem utiliza o carro como principal meio de mobilidade urbana.
Há vários equívocos nessa opção. Primeiro, porque não é verdade que a maior parte da população possua ou se utilize de automóveis particulares. Além disso, do ponto de vista do respeito ao meio ambiente e a racionalidade do trânsito é um grave erro apostar todas as fichas em avenidas, em detrimento do investimento no transporte público.
Governar para as máquinas é fácil e prático. Após aberta uma avenida, sua manutenção é muito mais simples que o gerenciamento do transporte coletivo, por exemplo. Contudo, o compromisso do poder público é firmado com o povo, não com as máquinas do povo.
É ótimo ver nossas ruas bem cuidadas e estruturadas. Tão bom quanto perceber as calçadas niveladas e acessíveis, nossos ônibus confortáveis e atendendo adequadamente a população, ciclovias adequadas a sua finalidade e não meramente calçadas pintadas de vermelho.
Enfim, um programa de mobilidade urbana deve ir muito além do proposto pelo governo Vitor Lippi. Falta ao prefeito e a sua equipe sensibilidade no sentido de perceber as reais necessidades dos sorocabanos.
Paulo Henrique Soranz
Um comentário:
podemos ver como o nosso prefeito vem tratando a greve, a culpa é do sindicato, deve ser ele quem organiza e manda no transporte da nossa cidade, deve ser o sindicato que destina milhoes para as empresas fazerem caixa dois e td mais, td é culpa do sindicato, este prefeito é um anjo!!! q cara d pau dele!!!
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