15 julho, 2009

Ainda sobre o corte de pagamento das horas extras dos funcionários da Prefeitura de Sorocaba?

No o dia de ontem o Pronto Atendimento do bairro do Éden funcionou de maneira precária, os médicos compareceram à unidade, mas os auxiliares de enfermagem e recepcionistas não. O motivo? Toda a escala de trabalho da unidade era composta por funcionários em plantão extra e, como a prefeitura anunciou que pretende não pagá-las, ninguém vai trabalhar de graça. Os funcionários só estão cumprindo a carga normal de trabalho. Também Faltaram muitos funcionários no UPH Zona Norte e Zona Oeste.

A prefeitura primeiramente informou que iria pagar as horas extras trabalhadas com banco de horas, porém, sem previsão para as folgas, nem se poderiam ser escolhidas pelos funcionários; depois disse que pagaria apenas 30 horas mensais, mas apenas três plantões de 12 horas já dão 36 horas e isso não é suficiente para cobrir a necessidade de funcionários.

Na tarde de segunda-feira os chefes da secretaria de saúde fariam uma reunião para definir o que fazer diante da crise, dizem que se cogitava fechar duas unidades de pronto atendimento (os PAs do Éden e Brigadeiro Tobias, transferindo seus funcionários para as UPHs Zona Norte e Zona Oeste), a reunião acabou não ocorrendo diante do caos que se estabeleceu no Éden, os dirigentes, muito provavelmente, passaram a tarde toda convencendo à mídia local a não publicar nada de comprometedor no dia seguinte, o que parece ter surtido efeito.

Hoje, terça-feira somente a metade dos funcionários esta funcionando.

O que acontece com a prefeitura? Ela está mesmo com sérias dificuldades financeiras? Ou é apenas jogo de cena para justificar a falta de negociação sobre aumento salarial?

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