Nesta semana saiu o primeiro relatório da equipe francesa que investiga o acidente com o avião da Air France que caiu no Atlântico o mês passado.
A hipótese de falha generalizada nos sensores de velocidade, seguida de pane no sistema de navegação automática foi confirmada. A falha no piloto automático já havia sido aventada também no caso do Airbus da TAM, que caiu em Congonhas e em mais outros acidentes que não resultaram em tragédia que ocorreram nos últimos anos. Mas o relatório emitido pelas autoridades francesas culpa o governo brasileiro por não ter passado informações de rota do avião ao controle aéreo Francês, como se isso tivesse alguma coisa a ver com a tragédia.
Por incrível que possa parecer a acusação feita pelas autoridades francesas ganhou mais destaque na mídia brasileira que a confirmação de pane geral dos equipamentos do Airbus e já tem jornalista insinuando que o caos aéreo continua.
A divulgação do relatório ocorre na mesma semana em que mais Airbus caiu na costa da África.
Ainda que a tal falha do controle aéreo brasileiro não tenha nenhuma relação com o acidente, mas somente com a velocidade da identificação do local da queda, o governo brasileiro respondeu que a transmissão da rota estabelecida para a aeronave é de praxe e foi realizado conforme o protocolo. A resposta que não recebeu atenção da mídia.
E ainda sobre o caos ético que atinge a grande imprensa brasileira, na semana retrasada, a revista Istoé trouxe na capa uma reportagem sobre as investigações a respeito do Airbus da TAM que caiu em 2007: diz a revista que no relatório final emitido pelas forças armadas, falhas técnicas no equipamento de controle de vôo e uma falha pessoal do piloto foram identificadas como principais causas que levaram ao acidente, entretanto, segundo a reportagem, o que causou mesmo a queda foi o medo que o piloto tinha de pousar em Congonhas devido o caos aéreo (?).
A revista conseguiu recuperar os sentimentos e o pensamento do piloto da TAM. Incrível!
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