Com 22 votos favoráveis e oito em branco, o senador Fernando Collor (PTB) foi eleito o novo "imortal" da Academia Alagoana de Letras. Na eleição do novo membro, nem integrantes da Academia nem a imprensa tiveram acesso ou conhecem os sete livros que Collor disse ter escrito.
No site pessoal de Collor, do Senado, não consta nenhuma publicação, nem na biblioteca da Academia. Mesmo assim, disse o procurador aposentado Carlos Mendonça, representante de Collor na eleição da Academia, "todos os livros foram publicados". Ele folheou rapidamente um papel impresso, com as capas dos livros em miniatura.
Pelo menos uma das publicações não é um livro. Relato impresso pela gráfica do Senado Federal, é o discurso de posse, lido por Collor há dois anos, em que fazia uma revisão sobre o que na época chamou de "injustiças".
Os outros são: Reforma Política e Sistema de Governo; O Desafio de Maceió; Maceió: 20 anos em 3; Manual dos Municípios; e Brasil: Um projeto de Reconstrução Nacional. Alguns dos supostos livros têm títulos bem semelhantes a artigos publicados na Gazeta de Alagoas, da família Collor de Mello.
A Academia tem 40 membros. Escritores como Ledo Ivo, integrante da Academia Brasileira de Letras e eleitor de Collor, enviaram o voto pelo correio, o que é permitido pelas regras. Três membros não votaram porque estão internados ou incapacitados mentalmente.
"O livro é importante, mas o presidente Getúlio Vargas e Ataulfo de Paiva (advogado e orador brasileiro) não publicaram livro nenhum e eram membros da Academia Brasileira. Isso não é fato novo em Alagoas", justificou o desembargador Antônio Sapucaia, um dos imortais.
"Não vi nenhuma publicação porque isso ficava com a comissão de admissão de sócios", disse o procurador do Município em Maceió e acadêmico, com seis livros publicados, Diógenes Tenório Júnior.
No site pessoal de Collor, do Senado, não consta nenhuma publicação, nem na biblioteca da Academia. Mesmo assim, disse o procurador aposentado Carlos Mendonça, representante de Collor na eleição da Academia, "todos os livros foram publicados". Ele folheou rapidamente um papel impresso, com as capas dos livros em miniatura.
Pelo menos uma das publicações não é um livro. Relato impresso pela gráfica do Senado Federal, é o discurso de posse, lido por Collor há dois anos, em que fazia uma revisão sobre o que na época chamou de "injustiças".
Os outros são: Reforma Política e Sistema de Governo; O Desafio de Maceió; Maceió: 20 anos em 3; Manual dos Municípios; e Brasil: Um projeto de Reconstrução Nacional. Alguns dos supostos livros têm títulos bem semelhantes a artigos publicados na Gazeta de Alagoas, da família Collor de Mello.
A Academia tem 40 membros. Escritores como Ledo Ivo, integrante da Academia Brasileira de Letras e eleitor de Collor, enviaram o voto pelo correio, o que é permitido pelas regras. Três membros não votaram porque estão internados ou incapacitados mentalmente.
"O livro é importante, mas o presidente Getúlio Vargas e Ataulfo de Paiva (advogado e orador brasileiro) não publicaram livro nenhum e eram membros da Academia Brasileira. Isso não é fato novo em Alagoas", justificou o desembargador Antônio Sapucaia, um dos imortais.
"Não vi nenhuma publicação porque isso ficava com a comissão de admissão de sócios", disse o procurador do Município em Maceió e acadêmico, com seis livros publicados, Diógenes Tenório Júnior.
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