
Tribunais resistem à norma antinepotismo editada pelo Conselho Nacional de Justiça no ano passado
A partir de quarta-feira, nenhum parente de juiz em até 3.º grau que não seja concursado poderá continuar em cargo comissionado. Nesse dia começará a valer a resolução número 7, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que proíbe o nepotismo. Mas, na prática, a situação é bem diferente. Familiares de magistrados atingidos pela norma tentam manter-se nos postos à custa de liminares judiciais.
Provavelmente, é por esta razão que muitos magistrados colocaram-se contra a criação do Conselho Nacional de Justiça, pelo governo Lula, no ano passado.
Era esse tipo de "garantia democrática" que os Excelentíssimos Juízes pretendiam defender.
Um comentário:
Quando o assunto é nepotismo, é mais fácil lembrar do Executivo e do Legislativo. Mas o fato é que em todos os poderes parentes sempre são lembrados em primeiro lugar.
Essa detestável prática tem que acabar de vez!
Postar um comentário