Da Folha de S. Paulo, hoje:
"A assessoria do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência da República, afirmou ontem que a ex-primeira-dama Maria Lúcia Alckmin recebeu e doou, a partir de 2004 e de forma anônima, 49 -e não 400- peças de roupas confeccionadas pelo estilista Rogério Figueiredo. As doações foram para favelas de São Paulo, para dois bazares beneficentes e para a entidade Fraternidade Irmã Clara.
A nova versão diverge daquela que havia sido encaminhada à Folha pela assessora de Lu Alckmin, Cristina Macedo, no último dia 30. Segundo ela havia dito, a ex-primeira-dama ganhou 40 roupas do estilista e doou quase tudo, com exceção de uma peça, para a Fraternidade Irmã Clara.
Rogério Figueiredo, por sua vez, afirma que não foram 40 nem 50 peças confeccionadas para a ex-primeira-dama, mas em torno de 400, entre camisas, vestidos e tailleurs. A Fraternidade Irmã Clara reafirmou ontem à reportagem não ter registro de doações realizadas por Lu Alckmin em 2004 ou em 2005.
A entidade tem ciência de uma única doação, feita no dia 23 de março, dois dias após a Folha publicar reportagem sobre os presentes do estilista.
Luiz Salgado atribuiu a diferença no número de peças (de 40 para 50) e na relação dos beneficiados a um equívoco da ex-primeira-dama quando rememorou as doações que fez. "Dona Lu sempre doou suas roupas de forma espontânea, anônima, sem guardar recibos. Os cálculos agora são feitos a partir da lembrança dela. Por isso ela tinha falado 40, era uma estimativa", afirmou.
E a oposição prossegue tentando despir Lu Alckmin, quero dizer, tentando desvendar o mistério dos vestidos da ex-first-lady. A história daria um filme erótico, não? Algo do tipo "Quem está com os vestidos da primeira dama?"
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Um comentário:
O título do filme pornô é excelente! rsrs
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