Os 23 mil agentes penitenciários de 144 presídios do Estado de São Paulo estão em greve de 24 horas desde a meia-noite desta quinta-feira. Amanhã as atividades serão retomadas normalmente.
De acordo com o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado (Sindasp), foram suspensas todas as atividades dos presos realizadas com o apoio dos agentes como banho de sol, recreação atendimento jurídico e visitas de advogados.
"Só não vamos suspender a alimentação", disse o presidente do Sindasp Cícero Sarnei. Segundo ele, o protesto segue decisão tomada na assembléia geral da classe, no dia 1º. "A categoria aprovou por unanimidade paralisação imediata, por 24 horas, em homenagem a cada colega que tombasse".
O objetivo da greve é manifestar indignação com a morte do agente penitenciário Nilton Celestino, de 41 anos, funcionário do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Ontem pela manhã, ele foi morto com mais de dez tiros de pistola calibre 380 e de uma espingarda calibre 12 por três homens na porta de sua casa no Jardim Jacira. Celestino morreu no local, antes de ser socorrido.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário