O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, fez uma maquiagem contábil nas prestações de contas de 2003 e 2004, para disfarçar a aplicação de recursos na área de saúde em percentuais abaixo dos previstos na Constituição. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a edição deste domingo da publicação, o governo mineiro teria contabilizado gastos com a erradicação da febre aftosa, exposições agropecuárias, precatórios, saneamento, construção de praças, serviços de limpeza, entre outros, como sendo despesas da área de saúde.
Segundo o Ministério Público Federal, a inadimplência do Estado de Minas Gerais com a saúde ocorria desde o ano 2000 e no início de 2004 já registrava um déficit acumulado de cerca de R$ 1 bilhão.
Aécio teria recorrido à maquiagem no período em que lançou os programas do “déficit zero” e dos “choques de gestão” na administração mineira. Ambos os programas são considerados carros-chefes da campanha para reeleição do governador em outubro.
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