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Os governos da Síria e do Irã parabenizaram nesta terça-feira o grupo militante Hezbollah pelo que chamaram de vitória contra Israel no conflito no Líbano. O presidente sírio, Bashar Al-Assad, disse que houve uma "gloriosa batalha", em referência ao enfrentamento que durou mais de um mês e foi suspenso na segunda-feira após um cessar-fogo.
No mesmo discurso, feito em Damasco, Assad disse que a paz no Oriente Médio não é possível com o governo do presidente americano, George W. Bush.
"Esta é uma administração que adota o princípio da guerra preventiva, o que é contraditório com o princípio da paz", ele disse. "Conseqüentemente, não esperamos paz em um futuro próximo", afirmou o presidente sírio.
Já o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que "as promessas de Deus se tornaram verdade" e que o Hezbollah havia frustrado os planos de Estados Unidos e Israel para "dominar a região".
Em Israel, o ministro da Defesa, Amir Peretz, disse que Israel deveria manter negociações com o governo libanês e criar condições de diálogo com a Síria - a quem Israel acusa de financiar o Hezbollah.
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