“As empresas não têm ideologia, têm negócios”
A definição acima, pinçada dos estudos sobre cultura de massa dos filósofos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), pode estar na origem da ira da Editora Abril e sua principal ponta-de-lança, a revista Veja, contra o PT e o governo Lula.
Assinada pelo ministro Fernando Haddad, a portaria 2.963, “dispõe sobre as normas de conduta para o processo de execução dos Programas do Livro”, proibe a distribuição de brindes e vantagens, veta a publicidade e a produção de eventos promocionais nas escolas, entre outros recursos de marketing que pudessem induzir os professores à escolha dos livros que iriam usar nas salas de aula.
A mudança nas regras de divulgação não foi nada boa para a Abril, pois colocou na ilegalidade suas práticas de marketing e divugação junto aos professores. O diretor-geral da Abril-Educação, João Arinos dos Santos, diz: “Reconhecemos que pode ter havido excessos na divulgação, mas acreditamos que a forma de coibir isso não é proibir a divulgação”.
O descontentamento de Santos mora na queda do faturamento da Abril. Em 2004, as duas editoras de livros didáticos da Abril – Ática e Scipione – ocupavam o primeiro e o quarto lugar entre as maiores fornecedoras, totalizando contratos de R$ 128,7 milhões. Com o fim dos “excessos na divulgação”, perderam 30% do mercado – ambas vão faturar R$ 88,4 milhões – ou R$ 40 milhões a menos do que em 2004.
fonte: blog contrapauta
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2 comentários:
Infelizmente a revista Veja abusou da parcialidade nestas eleições, vide suas capas pré votação do primeiro turno e pré segundo turno.
Veja perdeu algo que levou anos para conquistar, sua credibilidade, sua imparcialidade ,foram para a lata do lixo tudo de bom que a revista tinha. O jornalismo sério se perdeu, entre o revanchismo e o preconceito de alguns de seus principais colunistas.
è uma pena...
Almeida
Só nessas??!!
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