O voto obrigatório leva as pessoas às formas mais absurdas de decidir em quem votar.
Um amigo meu estava em dúvida, principalmente entre Lula e Cristovam Buarque. Acreditava que Lula havia feito um bom governo, apesar dos pesares, mas, ao mesmo tempo, entusiasmava-se com a "Educação Prioridade" do candidato do PDT.
Levou a dúvida até a urna eletrônica. Ali, pegou uma moeda e decidiu: "se der cara, voto no Cristovam. Se der coroa, voto no Lula". Para não ser injusto - e como já conhece os governos tucanos - acrescentou "se a moeda não cair, desafiando a lei da gravidade, voto no Alckmin".
Votou no Cristovam Buarque.
Para o segundo turno, já providenciei uma moeda com duas coroas para emprestar ao meu amigo. Não dá pra confiar só na lei da gravidade.
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Um comentário:
E se a moeda caísse em pé, ele votava na Heloísa Helena?
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