12 dezembro, 2006

Crime organizado russo e brasileiro

O crime organizado russo lembra muito o brasileiro, lendo a biografia de Berezovsky não há como não relacioná-lo a Daniel Dantas no Brasil:

Berezovsky, fez sua fortuna em duvidosos acordos de privatização durante o colapso soviético, ele era agente do serviço secreto russo sendo privilegiado pelo governo russo adquiriu importantes empresas de Petróleo e siderúrgicas entre 1991 e 1999, tornou-se protegido do Kremlin sob o mandato de Boris Yeltsin, mas perdeu seu favoritismo com Putin e fugiu para a Inglaterra em 2000 a fim de evitar uma investigação por lavagem de dinheiro, a qual, segundo ele, tinha motivos políticos. Berezovsky mantém relações com a aposição interna a Putin e com os terroristas chechenos.

O similar brasileiro a Berezovsky é Daniel Dantas, dono do banco opportunity que construiu fortuna e acumulou muitíssimo poder durante o processo de redemocratização no Brasil em relações suspeitas com os governos Collor e FHC: dias antes do confisco realizado por Collor em 1992, Dantas, retirou seu dinheiro do setor financeiro e o investiu quase todo em café e gado, durante a privatização do sistema telefônico ele administrou o capital do Citibank e dos fundos de pensão e, por meio de suas relações com a tucanada, conseguiu com que o BNDES financiasse parte da compra das telefônicas pelo capital estrangeiro. Feita a compra, o regulamento das privatizações impediram que o Citibank e os fundos assumissem o controle da recém criada Brasil Telecom, assim Daniel Dantas obteve todo o controle da empresa passando a perna nos seus parceiros, Dantas se tornou um dos homens mais poderosos do País. Ele só foi afastado do poder durante o governo Lula por ação de Luiz Gushiken e de José Dirceu, denunciou estar sofrendo perseguição política e é considerado um dos homens mais influentes por trás das CPIs que derrubaram Gushiken e Dirceu. Na época teria ameaçado: “se eu cair, cai também a república”

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