O espetáculo que Mario Pérsico da Cia Clássica de Repertório escreveu e dirigiu recorta um momento importantíssimo para a formação da memória sorocabana, a passagem do século XIX para o XX entre o fim da feira de muares e o início da industrialização. A peça mostra como a febre amarela assolou a cidade e se relaciona com a formação de muitos mitos sorocabanos. Durante a encenação 40 atores interagem com a platéia circulando pelos vários espaços da escola Matheus Maylasky e vão conhecendo a história sorocabana, é muito interessante para o sorocabano identificar historicamente locais, personagens e acontecimentos que hoje estão em monumentos, nomes de ruas e imagens míticas, como o Monsenhor João Soares, João de Camargo, a procissão de Aparecidinha, a menina Julieta Chaves, o fantasma de Joana, a antiga delegacia (hoje sede dos correios), a fábrica de tecidos, o cemitério da saudade. Como disse o Daniel ao final da peça “não me conformo com a minha ignorância perante a história de Sorocaba”, no outro dia estávamos visitando o cemitério da saudade para conhecer a capelinha da menina Julieta que virou santinha.
Patrocínio da Petrobrás e apoio da Prefeitura de Sorocaba
A última apresentação de "A febre" acontece hoje na Escola Matheus Maylasky às 18h com entrada franca. Quem ainda não foi não perca!
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