Quando se constelou o ritual patriarcal antropocêntrico,
o homem fatalista se apropriou da morte...
Na expectativa gerou o tempo, institucionalizou o sofrimento.
No doce amargo sublimado pelo ritual do trabalho,
ao deus capital se entregou.
a terra rasgada a golpes de dor, na alma a sombra cresceu.
O capital da terra retira o sofrimento, em ciclos...
A terra em lagrimas esgota a dor,
na previsível metáfora...
A terra sacode os filhos, dispensáveis deste solo.
Como a mãe que acolhe seu filho,
somente a terra poderá nos salvar,
de nós mesmos.
Poema de José Dagostim (Criciúma-SC)
06 março, 2007
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