07 junho, 2007

Reitoria da USP

A ocupação da reitoria da USP esta sendo muito difícil de ser assimilada, mesmo para nós - estudantes.
Todos esperavamos uma greve, talvez a maior na história recente da universiddae. No entanto a greve não acontecia e o clima de greve era geral.
Numa sexta-feira em que voltei pra Sorocaba trabalhar aconteceu uma assembléia, a assembléia se converteu em ocupação, uma ocupação assustadoramente pacifica, na segunda-feira voltei à universidade e fui conhecer a famigerada, logo de cara algo me chamou a atenção - tive que apresentar carteirinha da USP pra entrar (nunca tinha visto isso) -, depois vi que nada, absolutamente nada havia sido quebrado (contarriando o que dizia a mídia); jornalistas eram barrados (principalmente depois de uma reportagem da VEJA); várias salas da reitoria são ocupadas diariamente em debates simultaneos (aborto, reforma universitária, decretos, mídia, moviemnto estudantil).
A ocupação ocorreu por que a reitora não enviou representantes para ouvir as reivindicações dos estudantes em assembléia, mas, quando os estudantes ocuparam a reitoria perceberam que não tinham uma pauta de reivindicações, então criaram uma apressadamente, entretanto, eles subestimaram o seu próprio poder e colocaram em pauta 13 ítens de pequena monta - o mais radical pedia apenas que a reitora se posicionasse publicamente a respeito dos "Decretos do Serra" . A reitora aceitou atender a 7 deles (inclusive moradia estudantil). Lideranças ligadas ao PT, PCdoB, Psol e mesmo o PSTU aceitaram o recuo da reitoria, mas outras lideranças optaram por radicalizar e ninguem sabe onde vai parar.
A reitora não se pronuncia publicamente, demorou a pedir a reintegração de posse eparece condecendente com os estudantes.
Em todos os cantos vemos cartazes colados contra a repressão (da reitora e do governador), no entanto a luz não fora cortada, nem a internet e o telefone.
É muito grande também o movimento antipartido e contra o DCE
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Abaixo o link para um artigo muito interessante, escrito por uma militante petista do Paraná, onde são comentadas duas matérias a respeito da ocupação, uma publicada no porta Vermelho.com e outra no jornal Folha de São Paulo.

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