O Arauto
Clamam os excluídos:
Mas para o seu grito
Já não há mais eco
Não há mais ouvidos.
Legiões sem teto,
A saúde escassa,
É o analfabeto
É a pobreza em massa
E a revolta justa.
Nas ruas a criança,
Os desempregados,
A pouca esperança.
A fome, o sem-terra,
O poder omisso
A justiça lenta...
Cadê compromisso?
E em conseqüência,
Rompe o desespero
Cresce a violência.
Não, não vou com o mundo!
Usarei no amor
Aos injustiçados,
Meu verbo, meus olhos
Grandes, magoados.
Estarei nas praças
- comício ambulante-
Serei panfletário,
Levarei adiante
O sal da palavra
A força do gesto,
A voz, a bandeira
Do quanto protesto
Possa nossa força
Contra a força erguer
Nesta dor de tantos
De tão pouco ter
Que a fatura a muitos
Jamais dividida
É sinal de justiça
Mal distribuída.
Vede: a dor caminha.
Mais. E o mundo é o mesmo.
Vaga a turba errante
Caminhando a esmo.
Meus irmãos são surdos,
São indiferentes
De corpo vazio.
Meus irmãos são cegos.
Clamam os excluídos:
Mas para o seu grito
Já não há mais eco
Não há mais ouvidos.
Legiões sem teto,
A saúde escassa,
É o analfabeto
É a pobreza em massa
E a revolta justa.
Nas ruas a criança,
Os desempregados,
A pouca esperança.
A fome, o sem-terra,
O poder omisso
A justiça lenta...
Cadê compromisso?
E em conseqüência,
Rompe o desespero
Cresce a violência.
Não, não vou com o mundo!
Usarei no amor
Aos injustiçados,
Meu verbo, meus olhos
Grandes, magoados.
Estarei nas praças
- comício ambulante-
Serei panfletário,
Levarei adiante
O sal da palavra
A força do gesto,
A voz, a bandeira
Do quanto protesto
Possa nossa força
Contra a força erguer
Nesta dor de tantos
De tão pouco ter
Que a fatura a muitos
Jamais dividida
É sinal de justiça
Mal distribuída.
Vede: a dor caminha.
Mais. E o mundo é o mesmo.
Vaga a turba errante
Caminhando a esmo.
Meus irmãos são surdos,
São indiferentes
De corpo vazio.
Meus irmãos são cegos.
Poeta Mineiro
Um comentário:
selam güzel blog olmuş. belki ilgini çeker
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