Segundo divulgou o jornal "A Tarde", o governo do Estado do Rio apresentou hoje os dois primeiros protótipos de computadores adaptados de máquinas caça-níqueis.
Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do Rio, Alexandre Cardoso, o governo estadual pretende transformar 3 mil caça-níqueis em computadores até o fim do ano. Eles serão empregados em escolas e programas de inclusão digital.
A transformação das máquinas está sendo feita num dos laboratórios do Instituto Superior de Tecnolgia do Rio, em Quintino, na zona norte. Segundo o coordenador do projeto, professor Marcos Monteiro, que emprega a mão de obra dos alunos do curso de Tecnologia da Informação, as máquinas caça-níqueis apreendidas em bingos já são computadores, dotados de bons monitores de 17 polegadas.
A Receita retira o chip programado com jogos e o instituto faz as adaptações, instalando mouse, teclado e modem para o acesso à internet.
Gastando apenas R$ 60, o governo estadual transforma uma máquina de bingo em um computador com processador de 2,3 Gb, equivalente a um equipamento do tipo Pentium 4. O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) foi o primeiro a navegar pela internet em uma das máquinas, que usam o sistema operacional Linux.
Além do preço baixo, a carcaça das máquinas dispensa a necessidade de móveis. No lugar dos botões de comando dos jogadores, foi adaptado um suporte para o teclado. Com criatividade, a cavidade destinada aos copos de bebidas dos jogadores foi transformada no espaço destinado ao mouse pad. "Esse equipamento é fantástico, até ergonômico. É feito para a pessoa ficar jogando horas e agora vai servir para educação", comemorou Monteiro.
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Um comentário:
Em São Paulo dizem que há (ou houve) mais de 100.000 máquinas caça-níqueis.
Tudo isso usado para inclusão digital, seria um dos maiores programas do mundo.
Com investimento muito baixo.
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