O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) ocupou a tribuna da câmara dos deputados para "denunciar" a agressão.
Acabou se dando mal, porque quem roubou a cena, logo em seguida, sendo aplaudido pelos seus pares, foi o deputado Sílvio Costa (PMN-PE), que desmentiu a versão de agressão, afirmando que Jungmann provocou os seguranças do senado, "apenas para aparecer na Imprensa".
Em seguida, Costa disse que havia muita gente no congresso se passando por paladino da moralidade, numa alusão a Jungmann. E complementou: "Mas, esse deputado que me antecedeu aqui, na tribuna, precisa explicar a maracutaia de R$ 33 milhões que se envolveu quando ministro da Reforma Agrária. Ele não é vestal nenhuma da moralidade. Muito pelo contrário. Tem um pepino nas costas de R$ 33 milhões"
Na minha terra esse negócio de pepino nas costas não pega bem, deputado.
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Enquanto isso, no senado, Renan jogava merda no ventilador:
"- senadora Heloísa Helena. A senhora sonegou o pagamento de impostos em Alagoas. Deve mais de R$ 1 milhão. Tenho um documento aqui que prova isso. E nem por isso eu o usei contra a senhora."
Em seguida, virou-se para Jefferson Perez (PDT-AM) e comentou:
"- Veja bem, senador Jefferson Perez. Eu poderia ter contratado a Mônica [Veloso, ex-amante dele] como funcionária do meu gabinete. Mas não o fiz."
Perez nada disse. Ouviu calado, fingindo de morto, que é o melhor a fazer nessas horas.
Então foi a vez do senador Pedro Simon (PMDB-RS). Renan disse olhando diretamente para ele:
"- A Mônica Veloso tem uma produtora. Eu poderia ter contratado a produtora dela para fazer um filmete e pendurar a conta na Secretaria de Comunicação do Senado. Eu não fiz isso."
Simon ouviu calado.
Esses eram os inimigos dele. O que não saberá dos amigos?
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Pela primeira vez, na história desse país, temos uma oposição circense. É só palhaço, malabarista e mágico!
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A jornalista Mônica Veloso, a cortesã que quase derrubou Renan Calheiros, reprovou as fotos feitas pela revista Playboy. Irá reunir-se com executivos da revista para marcar um novo ensaio fotográfico. No primeiro, nem o photoshop salvava.
Nada disso interessa ao povo. Esse quer saber quem matou Taís. Nada mais.
Ai do Renan se houvesse feito um filho na Paula. Estava frito.
Um comentário:
Apenas um esclarecimento aos puristas do idioma: no meu vocabulário, "camara dos deputados", "senado federal", "senador" e "deputado" é grafado sempre com minúscula.
Tenho dito.
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