No final da semana o governo anunciou a descoberta de uma mega reserva de petróleo na costa brasileira e é claro, Lula capitalizou a descoberta, não poderia ser diferente, pois a Petrobrás fará a exploração, justo a Petrobrás que escapou por pouco de ser privatizada no governo FHC e foi alvo de intensas críticas desde o início do governo Lula.
Os economistas criticaram as decisões tomadas pela empresa a partir de 2002 que contrariaram a lógica do mercado: evitou-se o repasse do aumento do preço do petróleo para o combustível consumido no Brasil, ela atuou sob as ordens do Itamaraty nas negociações com a Bolívia. Segundo o crítico “grupo místico” da bolsa, o uso político da empresa teria feito ela agir contra seus próprios interesses.
Usurpar a Petrobrás da “mão invisível” e imparcial do mercado só poderia ter dado nisso, ineficiência e politização dos rumos.
Ora! A Petrobrás é muito mais que uma empresa, ela não esta a serviço do mercado, ou pelo menos não deve, seu compromisso desde a sua criação é como o desenvolvimento e produção de energia para a economia brasileira, ela tem uma tarefa estratégica necessária ao próprio bom desenvolvimento do capitalismo, no entanto, o capital não é sempre racional ele entra em contradição com sigo mesmo, entregar setores estratégicos às flutuações e necessidades do mercado significa priorizar o lucro imediato aos ganhos estratégicos com o desenvolvimento de uma base energética para a economia brasileira.
Mesmo assim, a empresa superou todos os prognósticos pessimistas, quebrou recordes de lucratividade, em parte pela alta do preço do petróleo, mas em grande parte também pelo pesado investimento em tecnologia, ampliação de negócios e conquista de mercados; foi ainda durante este governo que o Brasil se tornou auto-suficiente em petróleo e diversificou a matriz energética com o uso do biodiesel, a empresa investiu pesadamente no custeio de obras sociais e de infra-estrutura do Estado - é a principal financiadora do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Ontem eu li o caderno de economia da Folha de São Paulo, as colunas estavam concorridas, parece que todos os gurus do “grupo místico” da economia queriam escrever alguma coisa que manifestasse o seu ódio contra a “boa sorte” do presidente Lula, eles nem sequer escondiam o cólera contra a conjuntura atual, a Bacia de Santos foi rebaixada a categoria de demônio da mesma em que eles endeusaram os Mercados durante o governo FHC.
Os economistas criticaram as decisões tomadas pela empresa a partir de 2002 que contrariaram a lógica do mercado: evitou-se o repasse do aumento do preço do petróleo para o combustível consumido no Brasil, ela atuou sob as ordens do Itamaraty nas negociações com a Bolívia. Segundo o crítico “grupo místico” da bolsa, o uso político da empresa teria feito ela agir contra seus próprios interesses.
Usurpar a Petrobrás da “mão invisível” e imparcial do mercado só poderia ter dado nisso, ineficiência e politização dos rumos.
Ora! A Petrobrás é muito mais que uma empresa, ela não esta a serviço do mercado, ou pelo menos não deve, seu compromisso desde a sua criação é como o desenvolvimento e produção de energia para a economia brasileira, ela tem uma tarefa estratégica necessária ao próprio bom desenvolvimento do capitalismo, no entanto, o capital não é sempre racional ele entra em contradição com sigo mesmo, entregar setores estratégicos às flutuações e necessidades do mercado significa priorizar o lucro imediato aos ganhos estratégicos com o desenvolvimento de uma base energética para a economia brasileira.
Mesmo assim, a empresa superou todos os prognósticos pessimistas, quebrou recordes de lucratividade, em parte pela alta do preço do petróleo, mas em grande parte também pelo pesado investimento em tecnologia, ampliação de negócios e conquista de mercados; foi ainda durante este governo que o Brasil se tornou auto-suficiente em petróleo e diversificou a matriz energética com o uso do biodiesel, a empresa investiu pesadamente no custeio de obras sociais e de infra-estrutura do Estado - é a principal financiadora do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Ontem eu li o caderno de economia da Folha de São Paulo, as colunas estavam concorridas, parece que todos os gurus do “grupo místico” da economia queriam escrever alguma coisa que manifestasse o seu ódio contra a “boa sorte” do presidente Lula, eles nem sequer escondiam o cólera contra a conjuntura atual, a Bacia de Santos foi rebaixada a categoria de demônio da mesma em que eles endeusaram os Mercados durante o governo FHC.
Gostaria de ver a cara do Fernando Henrique nesses dias, o que será que ele esta pensando?
Por isso eu insisto, dizer que o governo Lula deu sorte tem o mesmo sentido de dizer que FHC teve 7 anos de azar após a passagem do milênio, pobre Fernandinho teve o azar de ter contra si deuses e demônios geniosos como o Clima que potencializou a falta de investimento em energia e levou o Brasil ao apagão, os Mercadus que não souberam recompensar o sacrifício do bom cordeirinho, o Crisis Mundialis que colocou milhões de empregados nas ruas. Narciso deu o azar de ser sucedido pelo Sapo Barbudo que, em sua desprezível ignorância, não soube executar a cartilha do Farol de Alexandria.
Daí eu afirmar que não devemos acreditar que este governo teve sorte com as descobertas e avanços da Petrobrás, até porque, tais descobertas só realizarão na prática, quando forem exploradas e nenhuma outra empresa do mundo tem hoje capacidade para fazer isto – somente a Petrobrás -, e pensar que em mais seis meses de governo FHC ela teria sido privatizada.
Um comentário:
Mas não devo negar que o Lula teve muita Fortuna, como disse o Reinaldo.
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