O assunto da semana é o fim da CPMF.
Depois de meses de negociação, o governo não conseguiu maioria qualificada no Senado Federal e foi derrotado na votação sobre a prorrogação da CPMF. A "contribuição", criada pelo ex-presidente FHC, era usada, em grande parte, para financiar os gastos com a saúde.
Governadores tucanos, José Serra (SP), Yeda Crusius (RS) e Aécio Neves (MG), tentaram ajudar o governo a conseguir maioria no senado, mas foram derrotados pelo desejo de vingança de FHC.
FHC, ao lado de Fujimori (Peru), Menen (Argentina) e Salinas (México), faz parte da geração que arrasou a América Latina, impondo reformas neoliberais que faliram as economias nacionais e, de forma criminosa, deram lucros altíssimos para poucos e privilegiados. Por enquanto, apenas Fujimori está preso, sendo julgado pelos crimes que cometeu contra o povo Peruano.
FHC, que ainda não foi preso, decidiu fazer "sangrar" o governo Lula. Organizou a bancada de senadores do PSDB, a reboque dos Demos, para derrotar a prorrogação da CPMF. Sem se importar com os danos que tal medida causaria ao país, aos estados e prefeituras governados pelo próprio PSDB. O único objetivo na vida ed FHC é "sangrar" o presidente Lula.
Porque ele, FHC, o príncipe dos sociólogos, que "fala corretamente" e "mais de uma língua", quando deixou a presidência, estava mais sujo que pau de galinheiro, não podia andar na rua, pois corria o risco de ser trucidado. Quatro anos depois, na reeleição de Lula, os tucanos escondiam FHC como a um leproso, para afastar sua lembrança do povo Brasileiro.
Lula foi reeleito e seus níveis de aprovação popular são dos mais altos. Apesar da oposição ferrenha da opinião publicada, dos escândalos. O governo do PT - de um "baiano", que "não fala corretamente", nem "sabe usar os talheres" - foi, muito, mas muito superior ao dos tucanos.
De forma geral, os tucanos desejam desgastar Lula, derrotá-lo em 2010. É legítimo, faz parte da democracia.
Já FHC quer vingança. Quer destruir Lula, apagá-lo da história, enlamear sua reputação.
Marcelo Ambrósio, em coluna no jornal do Brasil, recordou a história de Roma. No ciclo das três Guerras Púnicas (264 a 241 a.C.), romanos e cartagineses disputaram a supremacia no Mediterrâneo. Depois das muitas batalhas, o ódio dos romanos contra os cartagineses transformou-se em sentimento nacionalista. No século II a.C., coube a Catão, o Censor, personificar obsessivamente uma campanha pela destruição de Cartago. Nos seus discursos, no Senado, Catão sempre os encerrava com a frase Delenda est Cartago (Cartago seja destruída). O sucesso dessas pregações selou o destino da cidade. Cartago seria arrasada e teria suas terras aradas e saturadas de sal, além de receber uma grande maldição.
FHC brada: Delenda est Lula!
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