Como havia mencionado em outro post, depois de ler com mais atenção a entrevista do Zé Dirceu, concedida à revista Piaui, pretendo fazer algumas observações.
O que mais chama a atenção sobre a vida privada de Zé Dirceu, é que, constantemente, em lugares públicos, ele é ofendido por pessoas que nunca viu. Safado, ladrão, pilantra, corrupto.
Esse tipo de linchamento público me parece desprezível, dirigido a quem quer que seja.
A entrevista de Daniela Pinheiro mostra, paradoxalmente, que, embora ofendido nas ruas, pelos representantes da pequena-burguesia exaltada, Zé Dirceu ainda é uma pessoa de grande trânsito nos bastidores do poder e extremamente vaidoso.
Ao que consta, Rita Lee dizia que Zé Dirceu era o dirigente de esquerda mais gostoso do país. Isso nos anos 60, quando ele também era conhecido como o Alain Delon dos pobres.
Agora, usa um creme facial cubano, a base de placenta, que é tiro e queda.
E confessa, para nosso espanto: "Eu morro louco sem um hidratante".
Podemos perdoar o abandono de questões históricas para a esquerda. Podemos fazer de conta que o caixa dois não existiu. Mas esse negócio de "morro sem hidratante", isso não é coisa de revolucionário, nem de um macho-alfa petista!
Zé, perdoamos tudo. Até agora. Mas essa história do hidratante não perdoaremos.
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