Quando o governo Lula, do PT, vetou a emenda três, vibrei!
Seria o fim dos direitos da classe trabalhadora. Era a famosa "pejotização", defendida pelo PSDB e Democratas. Todos nós nos tornaríamos pessoas jurídicas e estabeleceríamos relações contratuais, facilitando ao contratante - antigo patrão -, que evitaria de pagar décimo terceiro, férias etc etc etc.
Naquele momento, orgulhei-me do Governo, do PT e do Lula.
A crise chegou ao Brasil. E com ela: demissões. As empresas pedem socorro financeiro ao governo. Este, pelo bem do Brasil, ajuda. Mas com uma condição, em parceria com as centrais sindicais, exige a garantia do emprego dos trabalhadores e, portanto, fim das demissões.
O vice-presidente da GM alega que o mercado deve dizer quando demitir e contratar, não sendo papel do governo impor algo. Vi no Jornal da Globo de ontem, com o narigudo direitista William Wack.
O não menos narigudo Paulo Skaf, da Fiesp, concorda com a GM. E critica a política de juros do Banco Central, com um detalhe: responsabilizando o governo Lula.
Qual o debate apresentado: o Estado deve intervir ou não na economia?
Sim, defende a esquerda.
Não, a direita. A moda agora é o neoliberalismo.
Entretanto, quando a crise chega, ditada pelas regras do mercado neoliberal, a GM quer o socorro do Estado. E ainda não quer que o Estado proteja a classe trabalhadora.
E começam os "pero que si, pero que no".
Então vem o Paulo Skaf, neoliberal convicto, e responsabiliza o governo Lula pelos juros, esquecendo-se de que a autonomia do Banco Central e, portanto, do Copom, é preceito fundamental do neoliberalismo.
Enquanto isso, o Willian Wack aplaude!
Em meio a este emaranhado de pressão empresarial, de poderosos, o Governo escolheu seu lado.
Posicionou-se ao lado dos que mais precisam. E mais uma vez, deixando-me muito orgulhoso!!!
É o Governo Lula. Do PT.
Contra o desemprego, defendendo o trabalhador.
É o governo que eu defendo!
É o meu Governo!!!
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