01 abril, 2009

Adam Smith, Cadê você?

Desesperados com a concorrência chinesa, governos europeus e o dos Estados Unidos divilgam pela internet dados de seus departamentos de inteligência, sobre o perigo de se comprar modens e demais produtos de informática de empresas chinesas.

Baseados em informações sigilosas e, portanto, sem necessidade de comprovação, a Grã-bretanha e os EUA estão disseminando pela rede, a notícia de que tais produtos comportam uma capacidade de sabotar sistemas de transferência de dados do ocidente, principalmente num futuro escalonamento do conflito entre ocidente e oriente – tido como inevitável na doutrina militar do governo norteamericano -, ou mesmo por puro sadismo comunista.

É um tipo de relação completamente desleal por parte destes países que, se realmente acreditassem em suas acusações ou se houvesse algum indício que fundamentasse suas acusações, isto já seria o bastante para impor sanções à China, via organismos internacionais.
Mas, como provavelmente trata-se apenas de mentira, tudo fica no terreno da acusação vil, que jamais poderia dar-se entre Estados parceiros, como é caso de China e EUA e Inglaterra.
Acima, sabotagem atribuída (sob insunuação) ao governo chinês no site da Claro, conforme publicado no site brasileiro DefesaNet.com

4 comentários:

Arthurius Maximus disse...

Mais uma vez, a culpa é de suas próprias empresas que migraram atrás do trabalho escravo chinês.

Agora é tarde...

Fábio Cassimiro disse...

A relação entre China e EUA é uma das mais incoerentes que já existiram, tão estranha como a relação entre França e Inglaterra assediando individualmente a Alemanha, que surgia até 1914 como grande potência industrial.

Reinaldo disse...

O primeiro tempo da crise.

Vários analistas apostam em países em desenvolvimento, em particular os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) para superar a crise.

Os efeitos no Brasil, embora modestos em comparação com EUA e Europa, já são severos. A Rússia, por conta da queda no preço do petróleo, enfrentará grande redução de seu PIB e produção industrial.

China e Índia dependem muito das exportações e, se sofreram uma grande retração ecônomica, será uma catástrofe.

Será o segundo tempo da crise

Fábio Cassimiro disse...

O segundo tempo da crise foi a quebra banco Lehman Brothers.

A Russia, diferentemente da ex-união Soviética, depende quase que exclusivamente da exportação de petróleo, ela sofre um grande desastre com a desintegração do regime, virou uma economia de exportação, o primeiro a sentir qualquer oscilação nos preços.