O principal líder religioso muçulmano da Austrália chocou o país ao afirmar que as mulheres que não usam o véu islâmico são como ‘carne descoberta’ que incita à violação.
“Se pusermos carne descoberta na rua ou no jardim, e vierem os gatos e a comerem, de quem é a culpa? Dos gatos ou da carne descoberta?”, afirmou o xeque Taj Din al-Hilali durante um sermão recente.
“O problema é a carne descoberta. Se a mulher estivesse na sua casa, no seu quarto, com o ‘hijab’ (véu islâmico) vestido, nada disto teria acontecido”, afirmou, criticando ainda as mulheres que se “abanam sugestivamente” e que usam maquilhagem, as quais considerou serem “instrumentos do Diabo para controlar os homens”.
É uma afirmação inaceitável. Até mesmo porque não é apenas uma "afirmação". É o que pensam o xeque e vários de seus seguidores. Sou contrário a qualquer tipo de agressão contra o mundo islâmico, justificada pelo "confronto de civilizações" - nome novo para o velho colonialismo. Mas também é inaceitável, ultrajante, o que pessoas como o xeque Taj Din al-Hilali pregam. Tal postura merece nosso mais indignado repúdio.
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