O deputado Fernando Gabeira participou da resistência armada à ditadura no Brasil. Foi um dos precursores do movimento ambientalista, um político de viés libertário, representante do movimento gay e defensor da legalização da maconha. Eleito deputado federal pelo PV e, depois, pelo PT, era uma das referências da esquerda.
Era.
Tornou-se um dos principais porta-vozes da oposição conservadora contra o governo Lula. Tinha ataques histéricos de integridade, nas diversas CPIs, e, não raro, era visto nos braços de tucanos e demos, esbaldando-se com as derrotas do governo.
Para nosso bem, todo o esforço deu em nada. Lula foi reeleito e a oposição vive uma crise existencial.
Mais recentemente, Gabeira recusou-se a participar da tradicional "marcha da maconha". Segundo divulgado pelo Blog dos blogs, disse que:
- Depois que o governador Sérgio Cabral defendeu a legalização, achei que era melhor eu não ir à marcha este ano. Não é um protesto contra nada. (...) Mas quero, com minha ausência, marcar uma diferença. (...) A legalização pura e simples, sem controle, pode aumentar o nível de violência.
Mudou o mundo ou mudou o Gabeira?
A virada de Gabeira rumo ao pensamento conservador provoca comentários maldosos. Dizem que, dia desses, ele será surpreendido dirigindo-se à deputada Emanuela (PCdoB/RS), uma das musas da Câmara dos Deputados:
- E aí, gostosa?
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