30 setembro, 2009

Relator acata propostas de incentivo a energia eólica, solar e biomassa



O deputado Fernando Ferro (PT-PE) apresentou seu relatório, na quarta-feira (23/09), à Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia.


O Projeto de Lei 1.563/07, do deputado Paulo Teixeira, é uma das propostas analisadas pela comissão. O objetivo do PL 1.563/07 é promover o uso de fontes renováveis de energia, entre as quais a eólica, a solar e a biomassa.


O texto sugere que até 2015 suba de 10% para 15% o percentual de fontes renováveis usadas em todo o país por meio de programas e políticas públicas que facilitem esta produção. O parecer do relator incorpora esta proposta.

O Brasil de Lula é inimigo do golpismo, por Élio Gáspari

Lula disse bem: “O Brasil não acata ultimato de governo golpista. E nem o reconheço como um governo interino (…) O Brasil não tem o que conversar com esses senhores que usurparam o poder”.
Os golpistas hondurenhos depuseram um presidente remetendo-o, de pijama, para outro país, preservam-se à custa de choques de toque de recolher e invadiram emissoras. Eles encarnam praga golpista que infelicitou a América Latina por quase um século.
Foram mais de 300 as quarteladas, uma dúzia das quais no Brasil, que resultaram em 29 anos de ditaduras. Na essência, destinaram-se a colocar no poder interesses políticos e econômicos que não tinham votos nem disposição para respeitar o jogo democrático.
Decide-se em Honduras se a praga ressurge ou se foi para o lixo da história. Nesse sentido, o governo de Nosso Guia tem sido um fator de estabilidade para governos eleitos democraticamente.
Se o Brasil deixasse, os secessionistas de Santa Cruz de La Sierra já teriam defenestrado Evo Morales. Lula inibiu a ação do lobby golpista venezuelano em Washington. Se o Planalto soprasse ventos de contrariedade, o mandato do presidente paraguaio Fernando Lugo estaria a perigo.
Para quem acredita que a intervenção diplomática é uma heresia, no Paraguai persiste a gratidão a Fernando Henrique Cardoso por ter conjurado um golpe contra Juan Carlos Wasmosy em 1996. Em todos os casos, a ação do Brasil buscou a preservação de governos eleitos pela vontade popular.
No século do golpismo dava-se o contrário. Em 1964, o governo brasileiro impediu o retorno de Juan Perón a Buenos Aires obrigando-o a voltar para a Europa quando seu avião pousou para uma escala no Galeão.
A ditadura militar ajudou generais uruguaios, bolivianos e chilenos a sufocar as liberdades públicas em seus países. (Fazendo-se justiça, em 1982 o general João Figueiredo meteu-se nos assuntos do Suriname, evitando uma invasão americana. Ele convenceu o presidente Ronald Reagan a botar o revólver no coldre. Nas suas memórias, Reagan registrou a sabedoria da diplomacia brasileira.)
O “abrigo” dado ao presidente Manuel Zelaya pelo governo brasileiro ofende as normas do direito de asilo. Pior: a transformação da Embaixada do Brasil em palanque é um ato de desrespeito explícito. Já o cerco militar de uma representação diplomática é um ato de hostilidade.
Fechar a fronteira para impedir a entrada no país de uma delegação da OEA é coisa de aloprados. A essência do problema continua a mesma: o presidente de Honduras, deportado no meio da noite, deve retornar ao cargo, como pedem a ONU e a OEA.
Lula não deve ter azia com os ataques que sofre por conta de sua ação.
Juscelino Kubitschek comeu o pão que Asmodeu amassou porque deu asilo ao general português Humberto Delgado. Amaciou sua relação com a ditadura salazarista e, com isso, o Brasil tornou-se um baluarte do fascismo português.
Ernesto Geisel foi acusado de ter um viés socialista porque restabeleceu as relações do Brasil com a China e reconheceu o governo do MPLA em Angola.
As cartas que estão na mesa são duas: o Brasil pode ser um elemento ativo para a dissuasão de golpismo, ou não. Nosso Guia escolheu a carta certa.

Comuna chinesa sobrevive

29 setembro, 2009

PT quer CPI para apurar corrupção no Governo Lippi


Em reunião na manhã desta terça-feira (29/9), a bancada de vereadores do PT, membros da Executiva e o presidente do Partido, Paulo Henrique Soranz, decidiram pela apresentação de um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar indícios de corrupção no Governo Vitor Lippi. Os petistas também avaliaram a necessidade de que o prefeito vá até a Câmara Municipal para prestar esclarecimentos.

As decisões foram tomadas a partir do afastamento de Maurício Biazotto, Secretário de Governo de Vitor Lippi, após ter seu nome envolvido na Operação Pandora, da Polícia Civil, que investiga esquema de cobrança de propinas para legalização de postos de gasolina, em Sorocaba. A operação prendeu na tarde de segunda-feira (28/9), a empresária e ex-presidente do Sincopetro, Ivanilde Vieira Serebrenic.

Biazotto foi o sétimo Secretário a cair no Governo Lippi. Antes dele caíram Daniel de Jesus Leite (Secretário de Desenvolvimento), que deu isenção de impostos a empresa do pai; Januário Renna (Secretário de Administração), pego num motel com três adolescentes; Ricardo Barbará (Secretário de Habitação), que sofre ação do Tribunal de Contas por improbidade administrativa quando prefeito de Itapetininga; Cel Abreu (Secretário de Segurança), após denúncias de corrupção no setor de fiscalização da Prefeitura; e os Secretários de Esporte e Juventude, que alegaram falta de projetos da Prefeitura para as áreas.

“Temos recebido seguidas denúncias graves envolvendo pessoas importantes do Governo Lippi”, salientou o líder da bancada, vereador Francisco França. “O Legislativo, que tem entre suas funções fiscalizar as ações do Executivo, precisa acompanhar mais de perto essas questões e a CPI é o melhor instrumento de que dispomos”, completou.

“Não temos mais a quem recorrer para cobrar explicações, afinal, estão todos caindo, envolvidos com problemas gravíssimos”, observou o vereador Izidio de Brito Correia. “Já está na hora de Vitor Lippi vir à Câmara e prestar os esclarecimentos que a sociedade merece, se é que existe explicação plausível para toda essa situação”, concluiu.

O presidente do PT também demonstrou preocupação com problemas que têm afetado o legislativo sorocabano. “Já estamos construindo, junto com a bancada, uma proposta de valorização do Legislativo”, afirmou. “Não deve ser natural a convivência com condutas de parlamentares que têm prejudicado a imagem do Legislativo”, completou.

O deputado estadual Hamilton Pereira também enviou nota à imprensa em que afirma que os problemas da Gestão Lippi não estão apenas na equipe que escolheu para colaborar com sua Administração. “Não podemos dizer que são problemas pontuais, porque os erros têm sido graves”, afirma Hamilton. “Lippi tem andado em má companhia desde a constituição do leque de alianças que apoiou sua candidatura em 2008”, completa.

Vitor Lippi teve o apoio de Flávio Chaves, ex-prefeito, ex-deputado e ex-presidente da Nossa Caixa, envolvido no escândalo da raspadinha; Paulo Mendes, vereador, ex-PFL, considerado o pior prefeito que Sorocaba já teve; Theodoro Mendes, também ex-prefeito e ex-deputado federal, que depois de ter integrado o Centrão, que bancou os cinco anos para Sarney e nunca mais se reelegeu; e da própria empresária Ivanilde, presidente do PSC de Sorocaba.

28 setembro, 2009

Duas trajetórias distintas

Nas horas mais difíceis se revela a personalidade – as forças e as fraquezas - de cada um. Os franceses puderam fazer esse teste quando foram invadidos e tinham que se decidir entre compactuar com o governo capitulacionsista de Vichy ou participar da resistência. Os italianos podiam optar entre participar da resistência clandestina ou aderir ao regime fascista. Os alemães perguntam a seus pais onde estavam no momento do nazismo.

No Brasil também, na hora negra da ditadura militar, formos todos testados na nossa firmeza na decisão de lutar contra a ditadura, entre aderir ao regime surgido do golpe, tentar ficar alheios a todas as brutalidades que sucediam ou somar-se à resistência. Poderíamos olhar para trás, para saber onde estava cada um naquele período.

Dois personagens que aparecem como pré-candidatos à presidência são casos opostos de comportamento e daí podemos julgar seu caráter, exatamente no momento mais difícil, quando não era possível esconder seus comportamentos, sua personalidade, sua coragem para enfrentar dificuldades, seus valores.

José Serra era dirigente estudantil, tinha sido presidente do Grêmio Politécnico, da Escola de Engenharia da USP. Já com aquela ânsia de poder que seguiu caracterizando-o por toda a vida, brigou duramente até conseguir ser presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo e, com os mesmos meios de não se deter diante de nada, chegou a ser presidente da UNE.

Com esse cargo participou do comício da Central do Brasil, em março de 1964, poucas semanas antes do golpe. Nesse evento, foi mais radical do que todos os que discursaram, não apenas de Jango, mas de Miguel Arraes e mesmo de Leonel Brizola.

No dia do golpe, poucos dias depois, da mesma forma que as outras organizações de massa, a UNE, por seu presidente, decretou greve geral. Esperava-se que iria comandar o processo de resistência estudantil, a partir do cargo pelo qual havia lutado tanto e para o qual havia sido eleito.

No entanto, Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país. Deixou abandonada a UNE, abandonou a luta de resistência dos estudantes contra a ditadura, abandonou o cargo para o qual tinha sido eleito pelos estudantes. Essa a atitude de Serra diante da primeira adversidade.

Por isso sua biografia só menciona que foi presidente da UNE, mas nunca diz que não concluiu o mandato, abandonou a UNE e os estudantes brasileiros. Nunca se pronunciou sobre esse episódio vergonhoso da sua vida.

Os estudantes brasileiros foram em frente, rapidamente se reorganizaram e protagonizaram, a parir de 1965, o primeiro grande ciclo de mobilizações populares de resistência à ditadura, enquanto Serra vivia no exílio, longe da luta dos estudantes. Ficou claro o caráter de Serra, que só voltou ao Brasil quando já havia condições de trabalho legal da oposição, sem maiores riscos.

Outra personalidade que aparece como pré-candidata à presidência também teve que reagir diante das circunstâncias do golpe militar e da ditadura. Dilma Rousseff, estudante mineira, fez outra escolha. Optou por ficar no Brasil e participar ativamente da resistência à ditadura, primeiro das mobilizações estudantis, depois das organizações clandestinas, que buscavam criar as condições para uma luta armada contra a ditadura militar.

No episódio da comissão do Senado em que ela foi questionada por ter assumido que tinha dito mentido durante a ditadura – por um senador da direita, aliado dos tucanos de Serra -, Dilma mostrou todo o seu caráter, o mesmo com que tinha atuado na clandestinidade e resistido duramente às torturas. Disse que mentiu diante das torturas que sofreu, disse que o senador não tem idéia como é duro sofrer as torturas e mentir para salvar aos companheiros. Que se orgulha de ter se comportado dessa maneira, que na ditadura não há verdade, só mentira. Que ela e o senador da base tucano-demo estavam em lados opostos: ela do lado da resistência democrática, ele do lado da ditadura, do regime de terror, que seqüestrada, desaparecia, fuzilava, torturava.

Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada , condenada, ficando detida quatro anos. Saiu para retomar a luta nas novas condições que a resistência à ditadura colocava. Entrou para o PDT de Brizola, mais tarde ingressou no PT, onde participou como secretária do governo do Rio Grande do Sul. Posteriormente foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil.

Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus. Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis

fonte: Blog do Emir

Ruby "Cana Brava"


O vereador Emílio Souza de Oliveira, mais conhecido como Ruby (PMN), foi preso na tarde deste domingo por dirigir embriagado, participar de racha com amigos e tentar fugir da polícia.

Após ser interrogado pelo delegado Wagner Pimentel Valcazara e pagar fiança de R$ 800, o vereador deixou a delegacia pela porta do fundo.

Como diria o leão da montanha, "saída estratégica pela retaguarda".

20 setembro, 2009

Um assunto para a Comissão de Ética

Um escândalo que não mereceu o devido destaque da mídia, apesar de noticiado aqui e ali: O líder do PSDB, José Aníbal, e o deputado Onyx Lorenzoni (DEM), em nome do líder de seu partido Ronaldo Caiado, assinaram 12 emendas clonadas de propostas do Instituto Brasileiro de Petróleo e foram pegos em flagrante. Constrangido, José Aníbal retirou as assinaturas, apesar de concordar, como disse, com o conteúdo das mesmas.

Como vemos, nossa oposição continua sem propostas e programa, mas está a serviço das empresas de petróleo e gás, a maioria estrangeira.

Não seria quebra do decoro parlamentar tal comportamento a serviço de empresas interessadas diretamente na não aprovação do novo marco regulatório do petróleo, do pré-sal, com o agravante que foi feito às escondidas, em segredo, sem publicidade e transparência?

Com a palavra o presidente da Câmara dos Deputados e a Comissão de Ética da casa.

blog do Zé Dirceu
O Blog Bah! Caroço apóia Cesare Battisti

Une empareda o neoliberalismo

A verdade é que a MTV, como era de se esperar já que é parte do consórcio Abril, o mesmo que publica a Veja, preparou uma cilada para o novo presidente da UNE, Augusto Chagas. Ele foi entrevistado anteontem no programa comandado por Lobão.
O tema não poderia ser mais parcial: "O Pré-sal vai salvar o Brasil?". A resposa para ser dada pelos convidados era "não", cada qual com sua abordagem e o dirigente da entidade estudantil na roda, como a "prova" de que a emissora convida o contraditório.
Os convidados eram piores ainda. Além da UNE, que não poderia ser ignorada, e da Federação Única dos Petroleiros, o resto era Cleiton Serafim, da Juventude do PSDB, João Talocchi, coordenador da campanha "Clima" do Greenpeace, Marco Antonio Mroz, do Partido Verde e ainda Andrea Vialli, jornalista do Portal do Estadão que escreve sobre sustentabilidade.
Vejam bem, estava o presidente da juventude tucana e por que não um dirigente da Juventude Socialista do PDT ou a Secretária Nacional de Juventude do PT? O Greenpeace e uma jornalista que escreve sobre "sustentabilidade" davam o tom do que queria fazer a MTV: esculhambar o Pré-Sal pela ótica do que julga ser um tema caro aos jovens, o meio ambiente. E tinha que ter alguém do Estadão, o porta-voz dos interesses estrangeiros no Brasil quando da campanha O Petróleo É Nosso!
Se deram mal.
Augusto mostrou qualidade ao demonstrar o óbvio: sem Pré-Sal não terá investimento de peso para produzir, em escala de massa como deve ser e não como excentricidade de milionário em feirão de automóveis, tecnologia limpa e alternativa; sem Pré-Sal, não haverá injeção de recursos de peso, como precisa ser, para se construir programas que efetivamente protejam o meio ambiente. Além do mais, o mundo está longe de substituir o Petróleo e este em mãos certas, caso do nosso, viarará educação, ciência e tecnologia. Nas mão erradas, as das quais a Veja recebe verbas para prorrogar sua concordata, gera fome e guerra.
Terminou como sintetizou Augusto no site da UNE: "Ficou bem claro o que está em jogo: como vamos utilizar os bilhões de reais que vão para o Fundo Social. Tem dinheiro pra proteção ao meio ambiente e pra investir na diversificação da matriz energética, preocupações que apareceram na mesa".
De novo a UNE empareda os neoliberais.
Leopoldo Vieira

Ação orquestrada contra Toffoli

Quando escrevi o artigo deste sábado, não tinha ainda me dado conta de que a notícia sobre a condenação em primeira instância do escritório de advocacia de José Antonio Dias Tóffoli havia sido publicada simultaneamente por jornalões como a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo, e grandes revistas como a Veja e a Época.
Como jornalista veterano que sou, com longa atuação tanto nas redações como em assessoria de imprensa, percebo agora o que houve: uma mão misteriosa fez chegar tal informação aos principais veículos da imprensa brasileira, mas impôs um embargo de publicação até sábado.
É uma prática muito adotada nos casos em que um assessor de imprensa tem uma informação quente para passar, mas quer extrair dela o máximo proveito. Embarga-a até uma data estratégica, quando todos os veículos a divulgam simultaneamente, para que nenhum deles seja furado pelo outro.
E por que sábado?
Simples: porque é o dia em que vão para as bancas as revistas de maior circulação.
Então, o municiador oculto exigiu que os jornais esperassem tal dia para soltar suas matérias. E as revistas deram espaço mais generoso para esta notícia do que dariam se a estivessem soltando a reboque dos jornais.
Como se nota, principalmente, na Veja, a matéria foi trabalhada com muito empenho.
Leva alguns dias para se produzir algo assim.
Então, é de supor-se que a plantação desta notícia desfavorável a Tóffoli ocorreu bem antes da 5ª feira, quando o presidente Lula assinou sua mensagem indicando-o para o STF.
Digamos, na 2ª feira, quando Tóffoli já era tido como o preferido do Planalto, foram feitos os contatos.
Os veículos receberam a informação, com um bom prazo para produzirem suas respectivas matérias, que deveriam ser todas publicadas no sábado, caso Lula formalizasse a indicação de Tóffoli até lá. E o acordo, como se pode constatar, foi respeitado por todas as partes.
Tendo sido Gilmar Mendes quem lançou a palavra de ordem "Toffóli não deve votar no julgamento de Battisti!", isto pode indicar que ele haja participado da tramóia e agora esteja tentando despistar, ao, aparentemente, defender o indicado por Lula.
Ou, apenas, viu aí uma boa oportunidade para alvejar o PT, acusando-o de ter, quando ainda estava na oposição, introduzido a prática de manchar a biografia dos adversários políticos escolhidos para o Supremo.
O certo é que houve uma ação concertada contra o Governo Lula, à qual a mídia deu prestimosa colaboração.
E quem foram os responsáveis pela armação?
Podem ter sido os partidos que querem desalojar o PT do Planalto.
Ou os reacionários mancomunados contra Battisti.
Ou ainda, o que é mais provável, uma ação entre amigos -- até porque esses dois conjuntos se confundem e complementam.
Celso Lungaretti

17 setembro, 2009

Revolucionário "dente de leite"



O hondurenho Oscar David Montesinos, que aparece no You Tube acima, tem apenas 10 anos de idade, mas já é um herói da América Latina. A coragem e a veemência com que denuncia o golpe militar e clama pela volta de seu país à democracia, enquanto a OEA e outros países sob a influência dos EUA parecem fazer corpo mole, emociona muita gente no continente.

Para vê-lo, clique a imagem do You Tube. Montesinos nesse vídeo de pouco mais de dois minutos, foi visto em 15 dias (até o momento em que escrevo) por 10.441 pessoas. Ele fala sem ler, com o coração. É um orador apaixonado – e convincente. Converteu-se num símbolo da resistência ao golpe que há dois meses derrubou o presidente legítimo, Manuel Zelaya, eleito pelo voto popular.

fonte: Blog do Argemiro Ferreira

Mensagem ao Partido lança o Deputado José Eduardo Cardozo à presidência do PT

A Mensagem ao Partido lançou oficialmente, nesta quarta-feira (16/09), a candidatura do deputado José Eduardo Martins Cardozo a presidente nacional do PT. O encontro foi no plenário 1 da Câmara dos Deputados e contou com a presença dos ministros Tarso Genro (Justiça), Carlos Minc (Meio Ambiente) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).
Também presente, o senador Eduardo Suplicy afirmou que vai apoiar Cardozo por conta das afinidades que tem com o grupo, principalmente em defesa da ética. O tema também foi abordado por Genro.
Além de Paulo Teixeira e do candidato, estiveram presentes os deputados Antonio Carlos Biscaia (RJ), Cida Diogo (RJ), Jorge Bittar (RJ), Luiz Sérgio (RJ), Pepe Vargas (RS), Paulo Pimenta (RS), Henrique Fontana (RS), Doutor Rosinha (PR), Nazareno Fonteles (PI), Fernando Nascimento (PE) e do presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP).
Em uma analogia com o futebol, Minc falou que não basta ao PT vencer as eleições, que o partido precisa “jogar bonito”. Cardozo destacou que o partido enfrenta neste ano a eleição interna para se preparar no ano seguinte para a disputa presidencial, além da disputa para os governos, deputados estaduais e federais e senadores. “Precisamos ter a ousadia de cutucar as feridas, mas com o cuidado de não causar feridas internas no partido”, pediu.
Recomendo leitura do artigo de Celso Lungaretti em seu blog Náufrago da Utopia, falando sobre Sarney e, paralelamente, observando criticamente, algumas posturas de parte da esquerda brasileira:
"(...) Mas, revolucionários de formação marxista são dialéticos, acreditando, isto sim, na interação entre fins e meios: quem recorre a meios espúrios, torna espúrios os próprios objetivos que persegue. (...)"

Deputado Paulo Teixeira e Vereador Izidio articulam ações para o Jd. Santo André II

A unificação de ações da Prefeitura, Câmara Municipal e Ministério das Cidades foi o resultado da reunião na manhã desta quarta-feira (16/9), na Secretaria Nacional de Habitação, que discutiu o problema das mais de 300 famílias do Jd. Santo André II ameaçadas de despejo.
O encontro foi articulado pelo vereador Izídio de Brito Correia e o deputado federal Paulo Teixeira, ambos do PT. Uma comissão formada pelos vereadores Izídio, Anselmo Rolim Neto (PP), Hélio Aparecido de Godoy (PSDB) e Rozendo de Oliveira (PV), todos integrantes da Comissão de Regularização Fundiária da Câmara, o deputado estadual Hamilton Pereira (PT), a assessora do deputado Paulo Teixeira, Tatiana Aquino Mota, o Secretário Municipal de Habitação, José Carlos Comitre, e representantes dos moradores, foi recebida pelo chefe de gabinete da Secretária Maria Inês da Silva Magalhães, Cid Blanco Jr.

A primeira iniciativa a ser tomada é de responsabilidade da Secretaria de Habitação, que se comprometeu a atualizar o levantamento altimétrico da área, assim como os dados cadastrais e situação social das famílias que habitam o local. Consenso na reunião, a transformação do local em Área de Interesse Social também é a principal saída para o problema.

O resultado da reunião deixou satisfeitos os parlamentares petistas que se fizeram presentes. "A integração dos representantes das diferentes esferas dos Poderes Executivo e Legislativo, além da participação de representantes dos moradores, certamente é a melhor forma para se pensar numa solução conjunta para o caso", destacou Hamilton Pereira.

16 setembro, 2009

Psicopatia social, sociopatia ou distúrbio da personalidade dissocial

Quem, em seu ambiente de trabalho, não conviveu com pessoas que queriam puxar o tapete das outras, faziam fofocas e criavam intrigas...

Personalidade muito freqüente, especialmente nos meios políticos, os psicopatas sociais abrangem cerca de 1 a 4% da população. 25% das pessoas que estão presas apresentam estes sintomas.

Avidamente cínicos, adaptam-se ao ambiente que estão, recuando ou avançando de acordo com as situações. Exímios manipuladores e desprovidos de responsabilidade (mestres em colocar a culpa nos outros), não se arrependem, são incapazes de manter uma relação e de amar. Nunca mudam o jeito de ser, mesmo quando são punidos.

Sociopata clássico foi Donatien – Alphonse – François de Sade cujas preferências sexuais perversas originaram o nome sadismo.

Comportamento associado com a incidência de uso de drogas e bebidas alcoólicas; são egocêntricos patológicos, tem emoções superficiais, falta de autopercepção, falta de empatia com os outros seres humanos, ausência de remorso, ansiosos e possuem sentimento de culpa em relação ao seu comportamento anti-social.
Roubam, trapaceiam, abusam e colocam em risco a sua vida e a de outras pessoas. São frios e parasitas.

Coloquialmente falando, são tradicionalmente conhecidos como pessoas de mal caráter, canalhas e invejosas. Sem princípios e valores. Danam-se pela coletividade. Abusam do poder, da maldade e sentem prazer nisso.

Os psiquiatras entendem que devem ser responsabilizados criminalmente por seus comportamentos, já que há discernimento de seus atos. Como nunca acham que estão errados, repetem-nos. E não há cura para essas pessoas.

Muito cuidado, pois, tranquilamente, você já cruzou com algum assim. E se achou graça do texto, há uma grande possibilidade de você ser um desses filhos da puta.

Bravas mulheres!

Os registros históricos no Brasil são ingratos em relação às mulheres. Muitas, em diversos momentos da história, lutaram em busca de seus ideais. Sofreram torturas; morreram. Contudo, deixaram um legado que jamais deverá ser esquecido por nós brasileiros.

Muitas índias foram estupradas nas mãos dos colonizadores. As mulheres negras que se rebelavam contra a escravidão.

Aquatune, escrava, liderou uma fuga de escravos até o Quilombo dos Palmares, tendo posteriormente, governado uma das aldeias.

Martin Afonso de Souza, donatário da capitania de São Vicente em São Paulo, desinteressado no desenvolvimento do país, utilizava-a apenas para exploração. Diante disso, nomeou Ana Pimentel para que cuidasse. E foi ela que deu início ao plantio de arroz, laranja, trigo e à criação de gado.

Na Insurreição Pernambucana de 1817, cinco anos antes do Grito do Ipiranga, Bárbara de Alencar, fora uma das líderes, proclamando a independência do Brasil e se tornando a primeira mulher presa política da história de nosso país.

De 1835 a 1845, houve a Revolução Farroupilha, de caráter republicano, contra o governo imperial, destacando-se Anita Garibaldi. Tempos depois, lutou pela libertação e unificação do povo italiano.

Participação marcante na Guerra da Independência, de 1822/1823, Maria Quitéria se vestiu de homem, fazendo-se passar pelo cunhado Cordeiro de Medeiros, com o intuito de derrotar os portugueses e garantir a independência do Brasil.

Como se esquecer de Salvadora Lopes, primeira vereadora do Brasil, eleita em Sorocaba.

Enfim, a reflexão nos trás mais uma quebra de tabu: a eleição de uma mulher, ex-presa política, torturada, de classe média-alta, poliglota, que lutou muito por idealismo e em nada por interesse particular, podendo se tornar a primeira presidenta da República Federativa do Brasil: Dilma Roussef.

Só depende de nós...

Confissões do Latifúndio

por Pedro Casaldáliga (Bispo emérito de Sao Felix do araguaia, MT)

Por onde passei,
plantei
a cerca farpada,
plantei a queimada.

Por onde passei,
plantei
a morte matada.

Por onde passei,
matei
a tribo calada,
a roça suada,
a terra esperada…

Por onde passei,
tendo tudo em lei,
eu plantei o nada.

15 setembro, 2009

Vergonha: Olga Benário

Por Rui Martins - Suíça
Nos anos 30, o STF tomou um vergonhosa decisão que desonra até hoje a história do nosso país.
A história é feita de heróis mas também de covardes e vendidos, aos atos de coragem se contrapõem os de traições.
Vitórias são sufocadas por derrotas, longas que parecem eternas, e a luz do sol desaparece nas cavernas das prisões dos fascistas de todos os tempos.
Chegamos na encruzilhada, temida mas que parecia impossível de tão absurda, porque além de driblar a lei é também um ato de submissão a um governo estrangeiro, ressurreição e cópia conforme de um momento de trevas na história recente da humanidade.
Olga Benário Prestes, a jovem alemã presa grávida na antiga prisão da Frei Caneca, no Rio, era judia e comunista. Seu feto tinha sido gerado por Luiz Carlos Prestes, o Cavaleiro de uma Esperança que não chegou a concretizar.
E a justiça brasileira, na sua Corte Suprema, o STF, rejeitou o que poderia ter impedido o crime hediondo mas legal – o de se deportar para a Alemanha nazista, uma judia com destino certo à morte num campo de concentração, tendo no seu ventre uma menina brasileira, nascida no campo da morte de Ravenscbruck, órfã de mãe já nos seus primeiros meses e que só veria o pai ao ter dez anos.
Esse hediondo crime legal, que ainda hoje envergonha nosso país e desqualifica nosso sistema judiciário, foi cometido dentro dos preceitos, prazos e exigência da lei, com arrazoados, falas e decisões assinadas por togados juízes da nossa mais alta magistratura – o Supremo Tribunal Federal.
Mas os nomes da vergonha, daqueles que se sujeitaram aos desejos do Estado Novo e de seu capanga, chefe do Doi-Codi da época, Felinto Muller, se perpetuam e podem ser lidos, pelos amantes do Direito como os autores da pena de morte, decisão tomada por pusilânimes ou covardes.
Diz a Bíblia, que a justiça divina se aplica no decorrer de mil gerações. Amen, que assim seja.
O relator do processo que negou habeas-corpus a Olga Benário foi o ministro Bento de Faria, o presidente do STF, Edmundo Lins, e os ministros Hermenegildo de Barros, Plínio Casado, Laudo de Camargo, Costa Manso, Otávio Kelly e Ataulfo de Paiva.
Coincidência ou ajuste de contas divino, Felinto Muller, o delegado Fleury daqueles anos, morreu carbonizado no único acidente da Varig, alguns quilômetros antes de pousar no aeroporto de Orly.
A lei brasileira garantia que uma mulher em estado de gravidez avançado não poderia mais ser extraditada e que, depois de nascido o filho ou filha, já não poderia mais ser expulsa e extraditada. Mas, como dizia o ditador da época, “a lei, ora a lei”(expressão que se tornou antológica, repetida e observada mesmo por togados do STF), e logo surgiram juristas para justificar o desconhecimento da lei, como Clóvis Beviláqua, mesmo se a medida “visando a expulsanda, fosse atingir o nascituro”.
Triste episódio, triste lembrança, triste história do nosso Direito que poderá conhecer um remake, porque a honra, a coragem e a humanidade não são transmissíveis como os genes, mas se constroem no decurso da vida.

14 setembro, 2009

Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas
mais que a dos mísseis.
Tenho em mim
esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância
de ser feliz por isso.
Meu quintal
É maior do que o mundo.
Manoel de Barros

Lula defende uso livre da internet na campanha eleitoral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira a liberdade do uso da internet durante as campanhas eleitorais. Segundo ele, deve-se dar o direito ao internauta de navegar livremente e “descobrir mais coisas” a respeito dos candidatos.

“Lutamos a vida inteira pela liberdade, liberdade política, liberdade de expressão, liberdade de comunicação, e começam a tirar isso. (...) Acho que [o uso da internet nas eleições] tem de ser livre mesmo. É importante que as pessoas saibam sobre seus candidatos. (...) Vamos dar ao internauta o direito de viajar e descobrir mais coisas”, afirmou em entrevista a rádios do Estado de Roraima.

fonte: último segundo

Direto do túnel do tempo...


Se não me engano é 1996. Tinha 14 anos.
Minha mãe lindona, Iara, Lula, meu Pai e eu.
Detalhe que eu já era maior que meu pai, Lula ainda não tinha cabelos brancos... e nem meu pai.
Olha minha pancinha! Lembro que me arrebentei de comer. Churrascada boa demais!!!

10 setembro, 2009

Bastidores


Especula-se que a vinda do Sarkozy ao Brasil foi precedida de uma intensa negociação diplomática entre Brasil e França em torno de um única dúvida: se a Carla Bruni viria ou não viria junto.

Quando o governo francês anunciou que ela definitivamente não viria, teria havido uma reunião de emergência no Planalto, com a participação do Itamaraty e dos ministros da Defesa e da Fazenda, quando ficara decidido que o Brasil concordaria em comprar helicópteros franceses, com a condição de que a Carla Bruni acompanhasse o marido.

O Sarkozy teria dito que infelizmente ela tinha um compromisso previamente marcado e não poderia vir. O governo brasileiro insistira: compraria, além dos helicópteros, 18 aviões, se a Carla Bruni também viesse.

A chancelaria francesa se desculpara: a senhora Sarkozy, infelizmente, não poderia atender ao convite. O Brasil então teria feito outra proposta: os helicópteros e mais 36 aviões.

A própria Carla Bruni escrevera um bilhete muito gentil ao Lula, agradecendo o carinho dos brasileiros, etc., mas reafirmando que, infelizmente, não poderia vir.

Nova reunião de emergência e nova oferta brasileira: os helicópteros, os 36 asviões e mais dois submarinos. Nova resposta francesa: infelizmente...

Então Lula autorizara a proposta final. O Brasil compraria os helicópteros, os 36 aviões e TRÊS submarinos, sendo um nuclear, e a França ainda poderia levar o que quisesse do pré-sal, com desconto, se a Carla Bruni viesse junto.

Aliás, se viesse a Carla Bruni, o Sarkozy nem precisava vir. O negócio estava fechado.

Os franceses aceitaram. Por isso grande foi a decepção quando a porta do avião se abriu e o Sarkozy apareceu sozinho. Depois ele explicou por que, à última hora, a mulher não pudera vir:

— Enxaqueca.

Mas aí ficaria chato o Brasil retirar sua oferta.

Claro que esta é apenas uma versão do que teria havido nos bastidores do grande negócio. Outra, menos verossímil, é que o Sarkozy é apenas um vendedor com muita sorte.

texto de Luiz Fernando Veríssimo, no blog do Noblat

09 setembro, 2009

Kassab diz que culpa pelas enchentes é do Serra. E dele mesmo.


O prefeito da capital paulista, ao ser questionado sobre o caos instalado na cidade, atribuiu a responsabilidade a seus antecessores.

No caso, ele próprio e o Serra. Ou não?

E ainda se saiu com a seguinte pérola místico-política:

"A Prefeitura deve estar preparada para as enchentes. Não. A Prefeitura deve estar preparada para as chuvas."

Pelo andar da carruagem, Kassab, ao invés de substituir Serra no governo do estado, vai acabar substituindo o Dalai Lama.

06 setembro, 2009

Uma banca de jornal para cada 250 lan-houses: O PiG já era

Heliópolis tem 125 mil habitantes.

91% são nordestinos.

Só 10% deles votam em São Paulo.

Tem uma banca de jornal para servir os médicos e funcionários que trabalham no Hospital Heliópolis.

E 250 lan-houses.

Como diria Nietzsche, o PiG (*) deve pensar assim:

Quanto mais você olha para o abismo, mais o abismo olha para você.

fonte: Conversa Afiada

05 setembro, 2009

"De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches?
É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem"
De ontem em diante (Fernando Anitelli)

04 setembro, 2009

"O Tombo": Os últimos momento de Serra em 2010

A "Maça Dourada" do Zé Dirceu

Um dia, uma surpresa para os estudantes de esquerda: uma namorada do Zé Dirceu era agente do Dops.

Foi o próprio Zé Dirceu que desconfiou e acabou descobrindo.

Quando estavam sós no apartamento dele, ela viu um revolverzinho vagabundo com ele, pegou, desmontou a arma inteirinha e montou de novo, mostrando uma facilidade enorme no seu manuseio.

Ele a pressionou e ela acabou contando que fora destacada pelo Dops para namorar o líder estudantil e descobrir algumas coisas. Seu “codinome”, ou seja, nome de guerra, no Dops, era "Maçã Dourada".

Virou a maior gozação.

fonte: Blog do Rovaí

Sabe a parte mais engraçada da história? Qual o nome da "Maça Dourada"?

Heloísa Helena.

Veja mais na entrevista do jornalista Gilberto Amêndola

O Zé dirceu é, de certa forma, o precursor da mulher fruta. O Adão da esquerda brasileira: comeu a maça errada e foi para o inferno.

02 setembro, 2009

Didi Mocó Sonrisal Colesterol se orgulharia - parteII

Com 22 votos favoráveis e oito em branco, o senador Fernando Collor (PTB) foi eleito o novo "imortal" da Academia Alagoana de Letras. Na eleição do novo membro, nem integrantes da Academia nem a imprensa tiveram acesso ou conhecem os sete livros que Collor disse ter escrito.

No site pessoal de Collor, do Senado, não consta nenhuma publicação, nem na biblioteca da Academia. Mesmo assim, disse o procurador aposentado Carlos Mendonça, representante de Collor na eleição da Academia, "todos os livros foram publicados". Ele folheou rapidamente um papel impresso, com as capas dos livros em miniatura.

Pelo menos uma das publicações não é um livro. Relato impresso pela gráfica do Senado Federal, é o discurso de posse, lido por Collor há dois anos, em que fazia uma revisão sobre o que na época chamou de "injustiças".

Os outros são: Reforma Política e Sistema de Governo; O Desafio de Maceió; Maceió: 20 anos em 3; Manual dos Municípios; e Brasil: Um projeto de Reconstrução Nacional. Alguns dos supostos livros têm títulos bem semelhantes a artigos publicados na Gazeta de Alagoas, da família Collor de Mello.

A Academia tem 40 membros. Escritores como Ledo Ivo, integrante da Academia Brasileira de Letras e eleitor de Collor, enviaram o voto pelo correio, o que é permitido pelas regras. Três membros não votaram porque estão internados ou incapacitados mentalmente.

"O livro é importante, mas o presidente Getúlio Vargas e Ataulfo de Paiva (advogado e orador brasileiro) não publicaram livro nenhum e eram membros da Academia Brasileira. Isso não é fato novo em Alagoas", justificou o desembargador Antônio Sapucaia, um dos imortais.

"Não vi nenhuma publicação porque isso ficava com a comissão de admissão de sócios", disse o procurador do Município em Maceió e acadêmico, com seis livros publicados, Diógenes Tenório Júnior.

Protógenes foi para o PC do B de São Paulo

Fonte: blog do Paulo Henrique Amorim

Protógenes Queiroz ressaltou que escolheu o PC do B de São Paulo por causa da afinidade que tem com o projeto político do partido.

Revelou que, aos 16 anos, militou no PCB na época clandestino.

Ao lado do presidente do PCdoB, Renato Rabello, Protógenes afirmou que a decisão sobre a qual cargo político concorrerá será tomada 3 meses antes da eleição.

Protógenes minimizou os problemas que enfrenta com a atual administração da PF – ele responde a seis investigações e só na última semana foi intimado duas vezes.

“Esse Estado faz parte Estado Mínimo construído pelo governo do PSDB”, disse.

Protógenes deixou clara a discordância com a gestão de José Serra.

“Costuma-se dizer que o estado de São Paulo tem o PSDB como bom administrador. Está provado que não é”, disse ele, referindo-se ao episódio de Heliópolis “como prova da falência da segurança pública no estado”
"A Globo chega à perfeição: transformou o jornal nacional em ficção e a novela em manipulação."

Paulo Henrique Amorim

Cabo Anselmo: um equívoco histórico

José Anselmo dos Santos Neto, o Cabo Anselmo, liderou a Revolta dos Marinheiros em 1964, que culminou com o Golpe de Estado proferido pelos militares. Expulso da Marinha, exilou-se no Uruguai e depois em Cuba, onde fez treinamento de Guerrilha. Retornando ao Brasil, passou a militar na Vanguarda Popular Revolucionária, de Carlos Lamarca. Preso, em 1970, fez um acordo com a Ditadura, agindo como agente duplo, "traindo" seus companheiros. Muitos morreram em virtude de suas delações, inclusive sua namorada, grávida, a paraguaia Soledad Barret Viedma, que apareceu morta ao lado do feto.

Diante disso, Cabo Anselmo, pleiteia junto à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, anistia pelo período em que foi perseguido político e, consequentemente, indenização pecuaniária.

A Lei de Anistia 10559, de 2002; que substitui a Lei 6683, de 1979 – conhecida como a Lei da Anistia ampla, geral e irrestrita -, dispõe que todos aqueles que sofreram perseguição por motivação exclusivamente política, entre 18 de setembro de 1946 até 5 de outubro de 1988, tem direito à declaração da condição de anistiado político, bem como, indenização de caráter financeiro, diante dos prejuízos sofridos.

Tecnicamente, considerando a versão do, até então, "traidor" Cabo Anselmo, tem direito ao período de 1964 a 1970, momento em que acordou com os militares, entretanto, um depoimento de Cecil Borer (1913/2003), ex diretor da Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) da Guanabara, à Folha de São Paulo, em 2001, declarou que era colaborador de seu Departamento no momento anterior ao Golpe, atuando como agente provocador recrutado pelos militares.

Assim, Cabo Anselmo nunca traiu ninguém, sendo coerente com seus posicionamentos e ações e, portanto, nunca sofreu perseguição política. Não cabendo declaração de anistiado político e indenização. Este é o entendimento do Secretário Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. E é o meu também.

A afirmação do delegado do DOPS cristaliza a falta de arrependimento de Cabo Anselmo em detrimento à morte de inúmeros jovens idealistas que lutavam, sobretudo, pela instalação de um regime democrático.

Cabo Anselmo não passava de um “leva e atrás” dos militares. Sujeito frio e calculista, sem escrúpulos e princípios, que sentia prazer em cumprir suas tarefas. Nunca foi de esquerda. Nunca acreditou na democracia. E que agora quer tirar a credibilidade da Comissão de Anistia, forçando-os a uma decisão de deferimento, tecnicamente e juridicamente, impossível.

É por isso que toda a esquerda brasileira deve se mobilizar contra este monstro sanguinário despudorado, apresentando argumentos técnicos e politizando a discussão perante à sociedade.

01 setembro, 2009

pensamentos soltos

a pior morte é aquela feita em vida
persegue-nos,
acaricia nossas angústias
tritura nossa alma.
a pior morte é aquela que nos faz acordar sem esperança
alcança-nos,
participa de nosso enterro matutino
joga as cinzas ao vento
que retornam insistentes,
mancham nosso rosto
com pequenas partículas escuras e claras.
retrato opaco da não existência.

Martinho Camargo Milani

Didi Mocó Sonrisal Colesterol se orgulharia de mim!

Tornei-me assíduo praticante de esportes. Iniciei uma dieta e lá se foram 25kg. Pois bem, dois amigos e eu treinávamos tiros curtos - no asfalto - de corrida em altíssima velocidade.
Sem perceber, o cadarço de meu tênis desamarrou. No último tiro, tropecei em mim mesmo e levei um tombo espetacular! Dígno de vídeo-cassetada.
Resultado: estou com às costas toda ralada e uma contusão na clavícula.
Como dói!!! Pelamor!!!

Seminário do mandato do deputado Hamilton Pereira

No próximo dia 13/9 acontece, em Sorocaba, um grande Seminário do mandato do deputado estadual Hamilton Pereira (PT). O evento servirá para reconstituir o Conselho do Mandato, debater temas importantes que estarão na pauta nos próximos meses e disponibilizar formação política para os participantes através de oficinas temáticas no período da tarde.

A participação de todos é fundamental, já que se trata de uma excelente oportunidade para que a sociedade avalie o trabalho feito até agora e debata as ações futuras do mandato, que tem se empenhado em representar, no Legislativo Paulista, as necessidade de toda a população.


Clique aqui para saber um pouco mais sobre o conteúdo e os propósitos do Seminário.


Faça sua inscrição e ajude-nos a divulgar o evento.


Já estão confirmadas as presenças de José Genoino, Arlindo Chinaglia, João Paulo Cunha, Iara Bernardi e Emídio de Souza, além de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, presidentes de partidos e entidades representantes da sociedade civil organizada.