Movimento estudantil ressurge: esperança de que o retrocesso seja revertido.
A ditadura militar de 1964/85 intimidou reitores, diretores, alunos e professores, criando um ambiente irrespirável nas escolas.
Primeiro foram os expurgos, a caça às bruxas.
Depois que a poeira baixou, veio a fase da paranóia: quem estava em instituições ou cursos tidos como de esquerda, sabia ser vigiado o tempo todo, por espiões infiltrados nas salas-de-aula. Todo cuidado era pouco.
No entanto, até por falta de capacidade intelectual -- imaginem só, o coronel Jarbas Passarinho chegou a ser ministro da EDUCAÇÃO!!! --, os governos militares não conseguiram implantar a filosofia educacional fascistóide que seria condizente com sua visão de mundo. Causaram mais males no varejo que no atacado.
Pior mesmo foi a mercantilização do ensino que veio em seguida, com a imersão total do Brasil no capitalismo globalizado. Deixaram de existir estudantes, no sentido real do termo. Foram substituídos por consumidores ávidos por agregar valor a seu currículo profissional.
Nem mesmo a ditadura conseguiu suprimir a tradicional missão da educação, de capacitar os cidadãos para refletirem sobre o mundo em que vivem. A sociedade de consumo logrou este feito.
Agora, as escolas formam apertadores de parafusos, com uma formação especializada que lhes permite executar mal e mal suas tarefas numa determinada profissão -- e mais nada.
Quando cursei a Escola de Comunicações e Artes da USP, na década de 1970, os dois primeiros anos eram de formação geral, de forma que extraíamos ensinamentos riquíssimos da sinergia com os colegas de outras vocações (jornalismo x música x cinema, p. ex.). Esse respiradouro foi fechado, com a especialização agora sendo imposta desde o primeiro dia.
Disciplinas fundamentais para adquirirmos um conhecimento mais crítico e globalizante foram praticamente banidas dos currículos -- começando pela filosofia, que nos permite estabelecer conexões entre os várias abordagens da realidade, habituando-nos a pensar o todo, as partes e as interações entre ambos.
E que dizer do latim, vital para a compreensão de como os idiomas evoluíram e se diferenciaram a partir de uma base comum?! Como é triste ver brasileiros macaquearem sofregamente o falar estrangeiro e não mostrarem o menor interesse na jornada evolutiva que está por trás dele!
VANGUARDA DIZIMADA -- A aposta da esquerda no confronto com a ditadura pela via armada acabou alijando, pela morte ou impedimentos vários, quadros que teriam um papel fundamental a desempenhar na crítica ao modelo de educação e de sociedade que se foi implantando ao longo da década de 1970, quando houve uma reconfiguração para pior, infinitamente pior.
Indivíduos que de gênios tinham muito pouco (mas possuíam ganância e oportunismo em excesso), puderam concretizar sem maior resistência seu objetivo de substituir qualificação por memorização mesmerizada, franqueando as universidades a uma legião de zumbis do sistema.
Instituições de ensino superior brotaram como cogumelos, promovendo farta distribuição de diplomas inúteis, já que o número de formados ultrapassa dezenas de vezes a capacidade de absorção do mercado.
Uma das vítimas desse mecanismo perverso deu um nome pitoresco ao estabelecimento comercial que teve de abrir por não haver conquistado um lugar ao sol na sua profissão: O Engenheiro Que Virou Suco.
Ademais, desvalorizou-se a graduação pura e simples. Pós, mestrado, doutorado, MBA's, extensão, especialização, seminários disto ou daquilo, uma gama enorme de produtos é oferecida aos consumidores que querem acrescentar diferenciais ao currículo, para se colocarem em vantagem sobre a concorrência no mercado de trabalho.
Resultado: selecionando profissionais para empresas de comunicação, eu frequentemente me deparava com candidatos que ostentavam vários desses penduricalhos mas eram incapazes de redigir algumas linhas sem cometer erros primários de ortografia, gramática e conhecimentos gerais.
Nunca se estudou tanto. Nunca se soube tão pouco sobre o que realmente importa.
Hoje há uma crítica generalizada ao aviltamento da representação política, mas poucos põem o dedo na ferida: os quadros executivos e legislativos são medíocres, predatórios e amorais em função da própria inexistência de uma verdadeira elite na sociedade brasileira.
Cada vez menos dirigentes conseguem ver a floresta atrás das árvores. Miram o interesse imediato e não se dão conta das consequências em médio e longo prazos, nem do quadro global. São conduzidos pelos acontecimentos, ao invés de tentar dar-lhes um direcionamento.
O cenário é o de terra arrasada, literalmente: além dos danos presentes, estamos transformando o futuro em incógnita, com o insensível desperdício/esgotamento de recursos essenciais para a sobrevivência humana.
Carecemos, mais do que nunca, de uma nova vanguarda política e intelectual, que ofereça alternativa ao pesadelo engendrado pelo capitalismo globalizado.
Uma esperança são os sinais de vida que, desde 2007, o movimento estudantil vem emitindo. Ainda é pouco para que seja revertido o imenso retrocesso, mas começou-se, pelo menos, a caminhar de novo na direção correta: a de recolocar a universidade como a consciência crítica da sociedade, o que implica questionarmos esse ensino superior que se prostituiu e descaracterizou, perdendo a própria razão de ser.
Quando um terremoto destruiu a infra-estrutura com que o Chile contava para sediar o Mundial de Futebol de 1962, um grande dirigente esportivo andino liderou o esforço para reerguer-se tudo em tempo recorde, tendo proferido uma frase célebre: "porque nada tenemos, lo haremos todo".
Em matéria de educação, é mais ou menos essa a situação. Nada mais temos, então precisamos construir tudo de novo.
Celso Lungaretti, jornalista e escritor.
28 outubro, 2009
25 outubro, 2009
Deputado Paulo Teixeira na Globo News
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) participa na próxima segunda-feira (26/10), às 10 horas da manhã, de um debate sobre mudanças na legislação e na política em relação a drogas. Ele estará ao vivo no “Assunto em Debate”, do jornal Edição das 10h, da Globo News, canal de TV por assinatura (40 – Sky, Net e TVA). O programa pode ser acompanhado também pela internet, na página da emissora.
23 outubro, 2009
Uma crescente força surge com o movimento "Amigos da OAB", tem como prioridade o fortalecimento da OAB, e uma campanha contra o terceiro mandato.
O movimento apóia a candidatura do Rui Fragoso, a única força capaz de combater essa afronta à democracia que é o terceiro mandato, o Presidente Lula já declarou que é contra o terceiro mandato: “Eu não brinco com a democracia. Quem quer o terceiro (mandato) pode querer o quarto, o quinto ou o sexto.”
Apóio a candidatura do Rui Fragoso, hoje é o que tem mais chance de derrotar o continuísmo. Por diversos motivos não comungo com os projetos do D´Urso, dentre eles o "Cansei".
O movimento apóia a candidatura do Rui Fragoso, a única força capaz de combater essa afronta à democracia que é o terceiro mandato, o Presidente Lula já declarou que é contra o terceiro mandato: “Eu não brinco com a democracia. Quem quer o terceiro (mandato) pode querer o quarto, o quinto ou o sexto.”
Apóio a candidatura do Rui Fragoso, hoje é o que tem mais chance de derrotar o continuísmo. Por diversos motivos não comungo com os projetos do D´Urso, dentre eles o "Cansei".
Faz parte da chapa do Rui Fragoso, compondo o conselho o Professor Tarcisio, professor da Fadi.
Moradia dígna é um direito de todos os cidadãos e merece recursos
Direitos essenciais dos cidadãos, como a Saúde e a Educação, já têm garantia constitucional para a vinculação permanente de verbas do Orçamento. Agora, depois da aprovação da PEC 285/2008 pela comissão especial, deve seguir para a análise dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a vinculação temporária de recursos para acabar com o déficit habitacional. Pelo relatório aprovado ontem, do deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), serão 20 anos em que a habitação de interesse social vai receber 2% do Orçamento da União e 1% de estados, municípios e do Distrito Federal.
No dia 13 de outubro, na reunião em que o relatório foi votado, e nas cinco audiências públicas, foi possível perceber o quanto esta ideia conseguiu reunir pessoas de origens e classes diferentes em seu favor. Empresários, trabalhadores, políticos das mais diversas linhas ideológicas e movimentos sociais e populares estiveram representados, pedindo para que a emenda constitucional fosse aprovada. Fico muito feliz em dizer, como autor desta PEC, que o trabalho para a aprovação desta proposta é hoje um esforço de todas estas pessoas. Dos que viajaram de avião e ficaram em hotéis e dos que fretaram ônibus e chegaram ao Congresso Nacional pela manhã e voltaram para as suas regiões logo depois da sessão.
A vinculação desta parte do Orçamento não é necessária apenas por conta da falta de quase 8 milhões de domicílios hoje no país, nem das cerca de 12 milhões de habitações precárias, em áreas de risco e que não garantem a qualidade de vida de seus moradores. A experiência mostra que a vinculação ajuda os prefeitos, governadores e ministros a buscarem formas criativas e inteligentes de gastarem a "verba carimbada", como se costuma dizer. A vinculação de 30% dos recursos para a Educação na cidade de São Paulo, por exemplo, ajudou a então prefeita Marta Suplicy (PT), com sua grande sensibilidade social, a criar os CEUs e a garantir uniforme e transporte para os estudantes.
As empresas de toda a cadeia produtiva de material para construção e do mercado imobiliário passam a ter a certeza de que haverá investimentos públicos todos os anos, o que vai lhes permitir fazer mais investimentos de longo prazo, inclusive com o aumento da qualificação profissional de seus funcionários. Os trabalhadores, além deste aprimoramento técnico, passam a ter mais condições de reivindicar melhorias em suas condições de trabalho e o fim da informalidade no setor. É importante lembrar ainda da importância desta cadeia produtiva para o aquecimento da economia de forma geral, o que beneficia a sociedade como um todo. É isto que o governo Lula já vez fazendo com o programa "Minha Casa, Minha Vida", mas que pode se tornar uma política de Estado.
Assim como na Saúde e na Educação, a garantia de uma moradia digna para todas as pessoas não é uma política que termina em si. A segurança de um teto e de um endereço melhora as condições de vida de seus moradores, os afastam da violência e de outras situações de risco, como enchentes, deslizamentos de terra e incêndios, ainda tão comuns em áreas que não receberam o devido investimento público em infra-estrutura.
O saneamento básico tem um impacto muito claro na saúde das pessoas, mas o benefício não termina aí. Com a reurbanização e a requalificação de bairros inteiros, o poder público fica mais próximo destas pessoas, tem melhores condições de lhes garantir o acesso a seus demais direitos. A moradia digna tem esta função, por isso, não basta estar presente no texto da Carta Magna como um direito fundamental. Precisamos garantir que este direito seja dado o quanto antes para todos os brasileiros. E, agora, a aprovação desta PEC é uma forma de garantir a cidadania de famílias que hoje vivem em favelas, cortiços e nas ruas.
Neste momento, para destacar a importância de aprovarmos o quanto antes esta proposta, quero lembrar as palavras da dona Olga Luisa Leon de Quiroga, do Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital Paulista, durante a audiência pública em São Paulo, no último dia 6. "Muitos aqui podem esperar mais 10 ou 15 anos, mas nós temos pressa. É uma tristeza ver gente que luta por moradia digna faz mais de 40 anos e que agora está com 80 ou 90 anos e ainda mora em cortiços".
Paulo Teixeira (PT-SP) é advogado, com mestrado em Direito Constitucional, pela Universidade de São Paulo (USP). Está em seu primeiro mandato como deputado federal.
21 outubro, 2009
Relembrar é preciso
Outro Lado
Manifesto lido pelo Presidente da OAB/SP Luiz Flávio D´Urso em 05/09/2005 contra corrupção:
"transparência e ética na política e nas relações do Estado com a sociedade civil"... "Este ato significa a mobilização da sociedade, a pressão por uma apuração profunda, transparente e rápida diante de tantas denúncias que têm como alvo altos dirigentes da República ".
Declaração feita ontem (09/01/2007) pelo então advogado dos bispos da Igreja Renascer Luiz Flávio D` Urso sobre a prisão do casal que estava com US$ 56,5 mil e declararam apenas UU$ 10 mil:
"Por um equívoco no preenchimento da declaração aduaneira quanto aos valores transportados pela família, foram chamados a prestar esclarecimentos perante as autoridades locais".
“ Errado é aquele que fala correto, mas não vive o que diz”.
20 outubro, 2009
19 outubro, 2009
Cobre dos vereadores apoio à CPI das propinas
Atendendo a sugestão do leitor Gabrielli, divulgamos a relação de e-mails dos vereadores de Sorocaba, para que todos possam enviar mensagens, cobrando apoio a CPI das propinas.
Anselmo Rolim Neto (PP) - anselmoneto@camarasorocaba.sp.gov.br
Antonio Carlos Silvano (PMDB) - silvano@camarasorocaba.sp.gov.br
Ditão Oleriano (PMN) - ditaooleriano@camarasorocaba.sp.gov.br
Carlos Cezar da Silva (PSC) - prcarloscezar@camarasorocaba.sp.gov.br
Emilio Ruby (PMN) - vereadorruby@camarasorocaba.sp.gov.br
Francisco França da Silva (PT) - vereadorfranca@camarasorocaba.sp.gov.br
Francisco Moko Yaniku (PSDB) - vereadoryabiku@camarasorocaba.sp.gov.br
Cláudio do Sorocaba I (PR) - claudiosorocaba1@camarasorocaba.sp.gov.br
Hélio Aparecido de Godói (PSDB) - heliogodoy@camarasorocaba.sp.gov.br
Irineu Donizeti de Toledo (PRB) - vereadoririneu@camarasorocaba.sp.gov.br
Izídio de Brito Correia (PT) - izidiopt@camarasorocaba.sp.gov.br
João Donizeti Silvestre (PSDB) - vereadorjoaodonizeti@camarasorocaba.sp.gov.br
José Antonio Caldini Cresṕo (DEM) - josecrespo@camarasorocaba.sp.gov.br
José Francisco Martinez (PSDB) - martinez@camarasorocaba.sp.gov.br
José Geraldo Reis Viana (PV) - geraldoreis@camarasorocaba.sp.gov.br
Luis Santos Pereira Filho (PMN) - vereadorluissantos@camarasorocaba.sp.gov.br
Mario Marte Marinho Júnior (PPS) - marinhomarte@camarasorocaba.sp.gov.br
Neusa Maldonado (PSDB) - vereadoraneusa@camarasorocaba.sp.gov.br
Paulo Francisco Mendes (PSDB) - vereadorpaulomendes@camarasorocaba.sp.gov.br
Rozendo de Oliveira (PV) - coronelrozendo@camarasorocaba.sp.gov.br
15 outubro, 2009
Lula ironiza "preocupação" de Serra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com ironia e provocação à declaração do governador de São Paulo, José Serra, de que "há uma absoluta ausência de investimentos na irrigação" no Nordeste "há seis ou sete anos".
Lula afirmou que o possível candidato presidencial do PSDB está, com o comentário, "preparando o discurso para a campanha" de 2010. E o provocou, dizendo que pretende convidar o governador a participar da inauguração de alguns projetos de irrigação na região.
Lula ironizou: "Eu não sabia que o Serra tinha alguma preocupação com o Nordeste, mas, se começa a ter, um pouquinho perto das eleições, é um bom sinal."
fonte: Último Segundo
Lula afirmou que o possível candidato presidencial do PSDB está, com o comentário, "preparando o discurso para a campanha" de 2010. E o provocou, dizendo que pretende convidar o governador a participar da inauguração de alguns projetos de irrigação na região.
Lula ironizou: "Eu não sabia que o Serra tinha alguma preocupação com o Nordeste, mas, se começa a ter, um pouquinho perto das eleições, é um bom sinal."
fonte: Último Segundo
Manifesto em apoio à CPI das propinas do governo Lippi
As recentes notícias em torno do provável envolvimento de agentes políticos de alto escalão da Prefeitura de Sorocaba em casos de corrupção na emissão de alvarás para o funcionamento de postos de combustíveis na cidade têm causado indignação e constrangimento em toda a população sorocabana.
Sendo assim, e considerando que a independência entre os Poderes Legislativo e Executivo é fator primordial ao bom equilíbrio democrático, bem como o fato de ser função inerente aos Vereadores dessa Casa de Leis a rigorosa e transparente fiscalização dos atos do Governo Municipal, é que, as entidades que a este subscrevem, requerem digne-se V.Exa. a assinar, auxiliar a instalação e funcionamento e acompanhar Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – proposta pelo Vereador Francisco França (PT), já subscrita pelos também Vereadores Izidio de Brito (PT), Caldine Crespo (DEM), Marinho Marte (PPS) e Tonão Silvano (PMDB), e que tem como objeto a apuração de tais fatos.
Assinam este manifesto:
Partido dos Trabalhadores – PT, Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, Associações de Moradores dos bairros: Árvore Grande, Vila Zacarias, Ipanema Ville, Pq. das Laranjeiras e Vila Progresso, Sind. dos Trab. Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Sind. dos Condutores de Sorocaba e Região, Sind. dos Trab. da Indústria do Vestuário, Sind. dos Trab. Têxteis, Sind. dos Trab. Papel e Papelão, Sind. dos Jornalistas de Sorocaba, Sind. dos Psicólogos de Sorocaba, Sindicato dos Aposentados de Sorocaba e Região – CUT, Subsede da Central Única dos Trabalhadores, Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Sorocaba, Núcleos do PT: Aparecidinha, Vitória Régia, Júlio de Mesquita Filho, Parada do Alto, Além Ponte e Laranjeiras, Setorial de Juventude PT Sorocaba, Juventude Metalúrgica, Fórum Evangélico de Sorocaba e Região, Associação Fé e Obras, DCE Uniso, SINDSAÚDE Sorocaba, Sind. Único da Saúde, Sind. Trab. em Hotéis.
Estas entidades requerem à essa Mesa seja este manifesto encaminhado a todos os Vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba.
Sendo assim, e considerando que a independência entre os Poderes Legislativo e Executivo é fator primordial ao bom equilíbrio democrático, bem como o fato de ser função inerente aos Vereadores dessa Casa de Leis a rigorosa e transparente fiscalização dos atos do Governo Municipal, é que, as entidades que a este subscrevem, requerem digne-se V.Exa. a assinar, auxiliar a instalação e funcionamento e acompanhar Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – proposta pelo Vereador Francisco França (PT), já subscrita pelos também Vereadores Izidio de Brito (PT), Caldine Crespo (DEM), Marinho Marte (PPS) e Tonão Silvano (PMDB), e que tem como objeto a apuração de tais fatos.
Assinam este manifesto:
Partido dos Trabalhadores – PT, Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, Associações de Moradores dos bairros: Árvore Grande, Vila Zacarias, Ipanema Ville, Pq. das Laranjeiras e Vila Progresso, Sind. dos Trab. Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Sind. dos Condutores de Sorocaba e Região, Sind. dos Trab. da Indústria do Vestuário, Sind. dos Trab. Têxteis, Sind. dos Trab. Papel e Papelão, Sind. dos Jornalistas de Sorocaba, Sind. dos Psicólogos de Sorocaba, Sindicato dos Aposentados de Sorocaba e Região – CUT, Subsede da Central Única dos Trabalhadores, Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Sorocaba, Núcleos do PT: Aparecidinha, Vitória Régia, Júlio de Mesquita Filho, Parada do Alto, Além Ponte e Laranjeiras, Setorial de Juventude PT Sorocaba, Juventude Metalúrgica, Fórum Evangélico de Sorocaba e Região, Associação Fé e Obras, DCE Uniso, SINDSAÚDE Sorocaba, Sind. Único da Saúde, Sind. Trab. em Hotéis.
Estas entidades requerem à essa Mesa seja este manifesto encaminhado a todos os Vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba.
13 outubro, 2009
A casa caiu
A Polícia Civil e o Ministerio Público prenderam na manhã desta terça-feira o secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, José Dias Batista Ferrari, o ex-secretário de Governo e Planejamento, Maurício Biazotto, a esposa de Biazotto e o engenheiro da prefeitura Gerson Tadeu Aily. Eles são acusados de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela "Operação Pandora".
Os acusados tiveram a prisão temporária decretada e devem passar os próximos cinco dias na Delegacia Anti-sequestro de Sorocaba.
O ex-prefeito Renato Amary já ficou conhecido como o "Maluf Sorocabano" em razão de seu "jeitão empreendedor". Agora, Lippi pode entrar para a história como a versão bacaroço de Celso Pitta. No caso, teremos um Lippita.
Os acusados tiveram a prisão temporária decretada e devem passar os próximos cinco dias na Delegacia Anti-sequestro de Sorocaba.
O ex-prefeito Renato Amary já ficou conhecido como o "Maluf Sorocabano" em razão de seu "jeitão empreendedor". Agora, Lippi pode entrar para a história como a versão bacaroço de Celso Pitta. No caso, teremos um Lippita.
12 outubro, 2009
Palanque desaba e governador fica ferido em Santa Catarina
O governador em exercício de Santa Catarina, Jorginho Mello (PSDB), ficou ferido durante uma missa, nesta segunda-feira, após parte do palanque em que estava desabar.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a cerimônia ocorreu no município de Campos Novos, no oeste de Santa Catarina. Mello teve escoriações na perna e foi socorrido ao hospital da região. Outras duas pessoas tiveram ferimentos leves.
O governador José Serra, infelizmente, não estava no palanque.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a cerimônia ocorreu no município de Campos Novos, no oeste de Santa Catarina. Mello teve escoriações na perna e foi socorrido ao hospital da região. Outras duas pessoas tiveram ferimentos leves.
O governador José Serra, infelizmente, não estava no palanque.
Dica de Blog - "Ser" Classe Média
Um blog que trata do legítimo "Classe Média Way of Life" Brasileiro.
Divertidas postagens com recomendações para quem quer fazer parte do "grupo selecionado" da classe média. Veja algumas dicas:
- Achar o Brasil um lugar horrível para se viver
- Gostar de festas com ambiente "selecionado"
- Fazer cursos de idioma
- Ler a revista Veja
- Ter um pet
- Ser espírita
- Ter sobrenome italiano
- Ser contra o bolsa família
- Correr
- Torcer pelos israelenses contra os palestinos
- Achar que seus empregados tem que gostar de você
- Sonegar imposto
- Colocar a culpa no Lula
- Afirmar que não existe racismo no Brasil
- Assinar TV a cabo e assistir ao Faustão
Divertidas postagens com recomendações para quem quer fazer parte do "grupo selecionado" da classe média. Veja algumas dicas:
- Achar o Brasil um lugar horrível para se viver
- Gostar de festas com ambiente "selecionado"
- Fazer cursos de idioma
- Ler a revista Veja
- Ter um pet
- Ser espírita
- Ter sobrenome italiano
- Ser contra o bolsa família
- Correr
- Torcer pelos israelenses contra os palestinos
- Achar que seus empregados tem que gostar de você
- Sonegar imposto
- Colocar a culpa no Lula
- Afirmar que não existe racismo no Brasil
- Assinar TV a cabo e assistir ao Faustão
11 outubro, 2009
Veja repete slogans das viúvas da ditadura contra as reparações
A Veja continua repetindo os mais falaciosos slogans da extrema-direita, como se fosse apenas a versão impressa dos sites fascistas.
Estes, aliás, adoram disponibilizar a seus primatas... digo, seguidores, a propaganda enganosa da revista.
Numa rápida incursão pelos depósitos de imundície virtual, encontrei:
no Ternuma, ponto de encontro de todos os totalitários, link para matéria da Veja atacando o MST, 25 anos de crimes e impunidade;
no A Verdade Sufocada, do Brilhante Ustra, há um sem-número de artigos de um tal Jailton de Carvalho citando sempre a Veja como fonte das informações tendenciosas, a exemplo deste aqui atacando as Farc;
no Mídia Sem Máscara, do Olavo de Carvalho, constantes citações da revista Veja e elogios efusivos de OC ao blogueiro mais reacionário da revista, Reinaldo Azevedo, por ter explicado a crise hondurenha exatamente como Goebbels recomendava; e no Usina de Letras, que dá abrigo a Felix Mayer, um dos
principais gurus das viúvas da ditadura, este também reproduz e recomenda a desinformação programada de Reinaldo Azevedo acerca dos eventos de Honduras.
E por aí vai, nos sites e blogues militares, nas correntes de e-mails golpistas, enfim, em todos os tentáculos dessa máquina de emburrecer e fanatizar cidadãos já tendentes à intolerância.
Na edição de 14/10, que está nas bancas, a Veja ataca de novo as reparações concedidas pelo Estado brasileiro às vítimas da ditadura militar, em O esquema do Bolsa Guerrilha.
Seu alvo, desta vez, é Ana de Cerqueira César Corbisier, que militou na ALN de Carlos Marighella.
RESISTENTES SALVARAM A HONRA NACIONAL
Ana participou de duas expropriações de bancos (o que importa o roubo de um banco diante do crime inominável de fundar-se um banco? - indagava Brecht), para sustentar a luta contra os usurpadores do poder daqui, exatamente como fazia a Resistência Francesa para sustentar a luta contra os nazistas de lá.
A França reconhece e homenageia o martírio e o heroísmo dos que salvaram a honra nacional - não fosse a Resistência, o país ficaria idenficado apenas com os colaboracionistas da República de Vichy.
A Veja continua denegrindo, injuriando e caluniando os bravos que aqui exerceram o milenar direito da resistência à tirania, salvando igualmente a honra brasileira - caso contrário, o País ficaria identificado apenas com os insensíveis yuppies do milagre econômico, aqueles que zurravam "Brasil, ame-o ou deixe-o!".
Ademais, a revista que virou house-organ obscurantista quer anular os grandes marcos da civilização, fazendo-nos retornar a antes da Grécia antiga. Se depender dela, acabaremos voltando às cavernas.
Falaciosamente, sempre omite que o Estado brasileiro seguiu à risca uma das recomendações da ONU para países que saem de ditaduras: o ressarcimento dos terríveis prejuízos que o arbítrio causa à vida dos cidadãos, assassinando-os, torturando-os, mutilando-os, enlouquecendo-os, perseguindo-os, discriminando-os.
Para a Veja - e para os que, como ela, repetem até hoje os slogans criados e difundidos pelos serviços de guerra psicológica das Forças Armadas durante a ditadura -, Ana é "ex-terrorista".
Se alguém quem quiser maiores esclarecimentos sobre a impropriedade desse rótulo propagandístico, recomendo a leitura de Militantes contra a ditadura: heróis ou terroristas, no excelente blogue do jurista All Mon.
Ele reproduz um parágrafo do constitucionalista Daniel Sarmento que vai ao âmago da questão:
"Não se deve caracterizar os atos praticados contra a ditadura militar como crimes políticos ou de terrorismo. Até porque, de acordo com a definição do art. 2º da Lei 7.170/83, foram os golpistas de 1964, e não os insurgentes de esquerda, que subverteram a ordem constitucional vigente, estabelecendo, sob a égide da violência, do terror e do medo, uma nova 'ordem' político-institucional, sem qualquer salvaguarda dos princípios básicos atinentes à fundamentação da soberania democrática do Estado".
E conclui:
"...a própria Lei da Anistia (que os próprios militares citam como uma lei pactuada democraticamente, mas não passou de mais uma decisão unilateral dos juristas da repressão) deixou de punir crimes considerados políticos. E se deixou de punir, excluiu a própria antijuridicidade destes atos".
PARA A "VEJA", CONFRONTAR O ARBÍTRIO É "ABSURDO"!
Voltando à nauseabunda matéria da Veja, a revista ousa contestar o direito de Ana a ser indenizada por todos os riscos que correu e todos os traumas decorrentes de haver travado luta tão desigual, tendo, ainda, de passar uma década inteira no exílio, para ficar a salvo de ser estuprada, torturada, assassinada:
"Em 2001, Ana bateu à porta da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e, desde 2007, recebe da União uma pensão mensal vitalícia de 2 744 reais, além de indenização parcelada de 361 500 reais. Ana é um dos 30 967 brasileiros beneficiados com os 2,6 bilhões de reais concedidos a vítimas do regime militar. Já é absurdo chamar de 'vítima' alguém que entrou voluntariamente para uma organização terrorista e atuou num assalto que resultou em homicídio (não se tem notícia de que ela tenha sido presa ou torturada)".
Quem entrou voluntariamente para uma organização que jamais se caracterizou como terrorista na conceituação civilizada, tinha uma coragem e um idealismo inalcançáveis para os pigmeus morais da Veja!
Infelizmente, 40 anos depois, Ana comete um deslize imperdoável: está pleiteando uma vultosa indenização trabalhista da Fundação Padre Anchieta por ter sido obrigada a deixar o emprego em função da perseguição política que sofreu. Só que a pensão que por ela recebida da União já se destina, principalmente, a reparar o prejuízo que a ditadura causou à sua carreira profissional.
Fornece, portanto, trunfo valioso à propaganda inimiga, assim como o fizeram Carlos Heitor Cony e Ziraldo. Em respeito ao papel que desempenharam no passado, esses três e alguns outros não deveriam exagerar em suas demandas.
Como preço da magnanimidade com que se contemplaram certas celebridades, cujos casos foram priorizados e logo resolvidos pela anistia federal, houve em seguida uma redução acentuada nos valores das reparações dos resistentes anônimos deixados para depois (a grande maioria).
A alguns vips, mais do que mereciam receber. A boa parte dos que não alcançaram a notoriedade, menos do que deveriam receber.
Quem passou pelo inferno e teve a felicidade conservar a vida e a lucidez, deveria ser mais zeloso na preservação da imagem de nossa resistência - até em manifestação de respeito pelos companheiros que não estão mais conosco.
10 outubro, 2009
Do blog do Jorge da Cunha Lima
OBAMA E LULA
O NOBEL E AS OLIMPÍADAS
O NOBEL E AS OLIMPÍADAS
Estava com alguns espanhóis num encontro de televisão. Pareciam visivelmente felizes com a vitória do Brasil na luta pela Olimpíada. “–Esse Lula é fantástico”, diziam-me eles, “Enquanto Obama falava que desejava homenagear o avô, Lula falava do destino da América Latina, da oportunidade histórica, etc. etc.” O Brasil tinha de ganhar, mesmo.
No dia seguinte encontrei o mesmo grupo, de altos dirigentes de televisões espanholas, e um deles afirmou: ‘-Imaginem, só: o Obama ganhou o Nobel da paz”. Houve um silêncio constrangido até que um deles, mas gaiato, afirmou: “-Foi a justiça de Salomão. Deram o Nobel pro Obama e a Olimpíada para o Lula. Afinal, são os dois políticos mais interessantes do mundo”, concluiu.
Depois de uns brindes ao Lula e ao Obama, todos estavam com pena do Sarkozy, que não levou nada. Então, um boliviano, com um sorriso literário, afirmou:” – Quem tem a Carla Bruni não precisa de Nobel nenhum”.
Do blog do Zé Dirceu
Recebi e, com satisfação, publico o resumo de um texto em que o deputado José Genoino (PT-SP) externa sua posição sobre as eleições do próximo ano - Genoino expõe a estratégia que defende para o Brasil - uma eleição plebiscitária - e ainda para São Paulo, uma candidatura também única dos partidos da base do governo, o que aconselha a discussão do nome do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) como candidato a governador.
"O governo Lula - justifica Genoino - está se transformando num dos melhores da história do Brasil. No entanto, todos também concordam que isto não é garantia da vitória do PT em 2010. O PT, com Lula e os aliados, tem condição para construir uma vitória estratégica de continuidade deste projeto. Por isto, a eleição será plebiscitária. Devemos lutar para que nossa candidatura seja a única da base aliada".
No caso de SP (nota abaixo), pondera o deputado, "esta necessidade se torna mais imperativa. SP não é um Estado qualquer: centro econômico do país, concentra 23 % do eleitorado brasileiro e é onde o projeto político da direita, pavimentada durante três décadas de governos estaduais tucanos e pela tradição conservadora do Estado, é hegemônico."
08 outubro, 2009
A inveja mata. O ódio enterra.
Bastaram poucas horas após o anúncio de que o Rio será sede das Olimpíadas 2016 para que uma série de artigos de crítica ao presidente Lula e aos seus sentimentos de patriotismo, inundassem como uma torrente, as páginas on-line da Folha de São Paulo. Os artigos se repetem e questionam Lula como se, ao presidente de um país, não coubesse, nessa hora, elogiar o esforço daqueles que contribuíram para que a maior festa de congraçamento da humanidade viesse para o Brasil em 2016. O artigo é de Rogério Mattos Costa.
Rogério Mattos Costa
A inveja mata, diz um conhecido ditado.
Bastaram poucas horas após o anúncio de que o Rio será sede das Olimpíadas 2016 para que uma série de artigos de crítica ao presidente Lula e aos seus sentimentos de patriotismo, inundassem como uma torrente, as páginas on-line da Folha de São Paulo.
Os artigos se repetem e questionam Lula como se, ao presidente de um país, não coubesse, nessa hora, elogiar o esforço daqueles homens e mulheres que contribuíram para que a maior festa de congraçamento da humanidade, viesse para o Brasil, ainda que no longínquo 2016.
Acostumado a dizer que tem vergonha de ser brasileiro, um dos jornalistas da Folha dedica-se não só a ofender, como sempre faz, ao presidente Lula, mas a lembrar dos males que quinhentos anos de má administração, preconceito racial, irresponsabilidade social e muita impunidade, fizeram ao país.
Como se a Lula coubesse a culpa pela situação e não os méritos de pela primeira vez, enfrentá-la com boa, ainda que não suficiente, dose de coragem. Lembram ainda com ironia este e outros jornalistas da Folha, que o patriotismo foi usado pela ditadura militar para combater à esquerda, quando esta reclamava da falta de liberdades básicas, como a de imprensa. Assim, segundo eles, a esquerda, da qual Lula faz parte, não poderia usar o patriotismo, “uma arma exclusiva da ditadura” para comemorar o bom momento que vive o país em todos os setores da economia, da evolução da sociedade e do prestigio do país no exterior.
Outros vão mais além, merecendo o carinhoso apelido de “colonistas”, criado por Paulo Henrique Amorim em seu blog, para designar aqueles colunistas que pregariam abertamente a volta do Brasil à condição de colônia de potencias estrangeiras. Agora, é claro, já não a colônia de Portugal, mas de um grande país da América do Norte.
De qualquer forma, para um jornal que tem em seu currículo a acusação, nunca desmentida de haver emprestado veículos próprios, de seu patrimônio, para o transporte ilegal de cidadãos que caíram presos políticos, sem mandado judicial, durante uma ditadura militar, a Folha está em péssimas condições para combater o patriotismo ou o uso, por Lula das conquistas de seu governo.
Afinal, as acusações de colaboracionismo com a tortura não prescreveram e estão ao alcance de qualquer pesquisa, mesmo acadêmica e pela internet.
Ao fazer brincadeiras e ironias com os sentimentos patrióticos do povo e do presidente da República, a Folha ofende a memória não só dos mortos e torturados que suas caminhonetes eventualmente teriam transportado, mas de todos os que morreram combatendo o regime de exceção que seu proprietário, à época, ajudou a implantar.
07 outubro, 2009
As ilusões da esquerda
Bertold Brecht chamou sempre a atenção sobre a necessidade de tomar o inimigo pelo seu lado mais forte, não subestimá-lo, sob o risco de iludir-nos e preparar-nos para derrotas e não para vitórias. A esquerda - especialmente em tempos ruins para os ideais de esquerda - corre muitos riscos de cair em ilusões fáceis, o melhor caminho para a derrota.
Mecanismos de auto satisfação podem servir de forma imediata para elevar a auto estima de uma esquerda muito golpeada por sucessivas derrotas e retrocessos, mas não substitui uma análise rigorosa das situações concretas, não para nos determos nas denúncias, mas para propormos alternativas de superação das crises pela esquerda.
Uma grande ilusão que grassou amplamente na esquerda nos últimos meses foi a de que a crise capitalista atual levaria ao fim do neoliberalismo -que, para alguns, já terminou – e, até mesmo, do capitalismo. Que, paralelamente, a hegemonia norteamericana do mundo também estaria esgotada, superada, derrotada. Como se, por um passe de mágica, sem que forças antineoliberais e anticapitalistas tivessem construído projetos alternativos e capacidade de mobilização, de tomada de consciência, de organização e de ação, o neoliberalismo e o capitalismo fossem derrotados por suas próprias contradições internas.
Algumas visões, pela transferência mecânica da crise de 1929, chegaram a afirmar que entrávamos em uma era de guerras – sem dizer que outra potência ou grupo de potências as protagonizariam, como no caso anterior, porque as contradições atuais entre as grandes potências e mesmo com algumas emergentes como a China, se resolvem por outras vias que não a guerra, restando estas como guerras imperialistas localizadas, como as do Iraque, do Afeganistão, da Colômbia.
Nada mais equivocado e nada prepara mais o caminho para novos reveses da esquerda do que esse tipo de análise. Nem o neoliberalismo, nem o capitalismo, terminarão, se não são substituídos. Se se esgota o neoliberalismo, por exemplo, e não existe alternativa e força de esquerda para substituí-lo, poderá ser sucedido por outro modelo, organizado e dirigido pelas mesmas forças dominantes de hoje.
As visões que anunciam o fim desses modelos hegemônicos e formas de organização da sociedade e do Estado, sem apontar quem os derrubaria e por que seriam substituídos, estão supondo uma sucessão mecânica de modelos e de formas de sociedade, independentemente da intervenção dos homens. Seria um retrocesso a visões organicistas da história, segundo as quais haveria uma sucessão predeterminada de modos de produção e um finalismo, que conduziria a história numa determinada direção, sem intervenção dos homens, dos Estados, das forças organizadas, defendendo interesses determinados.
Quando aos catastrofismos anunciados se sucede não a superação dos modelos hegemônicos, mas a superação relativa da crise, esses arautos da catástrofe ficam despreparados para dizer qualquer coisa, a não ser anunciar que “o pior está por vir”. Depois de ter tomado a interpretação de Lênin sobre o imperialismo como “a fase superior” do capitalismo, como sua fase última – e não como sua fase superior -, o movimento comunista internacional, para compensar o isolamento e a fraqueza da URSS nos anos 1930 e 40, com o auge do fascismo, passou a falar de “segunda etapa da fase final do capitalismo”, e assim sucessivamente.
Os catastrofismos sempre fracassaram, se revelaram inócuos depois do impacto que suas previsões supostamente fundadas na realidade, provocaram. O mais tradicional deles, o malthusianismo, se revelou falso, porque se produz alimentos mais do que suficientes – praticamente o dobro – do que a humanidade requer, só que pessimamente distribuídos. O problema dos catastrofismos – biológicos, econômicos, ecológicos – é que não levam em conta as contra tendências, tomam uma tendência real e a projetam mecânica e linearmente para o futuro. Os chineses já possuem a maior indústria automobilística do mundo, contaminam o meio ambiente, mas isto não leva a uma catástrofe ecológica mundial.
Gramsci comentava as previsões de Trotsky sobre o caráter socialista da revolução em escala mundial, dizendo que se é certo que um dia cada menina se tornaria uma mulher, nem por isso ela deveria ser violentada quando era menina, para apressar esse processo. Os processos históricos são resultado das condições objetivas e da ação – consciente ou não – dos homens sobre essas condições. O mundo não caminha para o socialismo, independentemente dos projetos e das forças que se organizem em função desse projeto, da mesma forma que a humanidade não está condenada a viver sob o capitalismo. A história é um processo aberto, que depende da ação consciente e organizada dos homens e mulheres, como o momento atual o confirma.
fonte: Blog do Emir
Mecanismos de auto satisfação podem servir de forma imediata para elevar a auto estima de uma esquerda muito golpeada por sucessivas derrotas e retrocessos, mas não substitui uma análise rigorosa das situações concretas, não para nos determos nas denúncias, mas para propormos alternativas de superação das crises pela esquerda.
Uma grande ilusão que grassou amplamente na esquerda nos últimos meses foi a de que a crise capitalista atual levaria ao fim do neoliberalismo -que, para alguns, já terminou – e, até mesmo, do capitalismo. Que, paralelamente, a hegemonia norteamericana do mundo também estaria esgotada, superada, derrotada. Como se, por um passe de mágica, sem que forças antineoliberais e anticapitalistas tivessem construído projetos alternativos e capacidade de mobilização, de tomada de consciência, de organização e de ação, o neoliberalismo e o capitalismo fossem derrotados por suas próprias contradições internas.
Algumas visões, pela transferência mecânica da crise de 1929, chegaram a afirmar que entrávamos em uma era de guerras – sem dizer que outra potência ou grupo de potências as protagonizariam, como no caso anterior, porque as contradições atuais entre as grandes potências e mesmo com algumas emergentes como a China, se resolvem por outras vias que não a guerra, restando estas como guerras imperialistas localizadas, como as do Iraque, do Afeganistão, da Colômbia.
Nada mais equivocado e nada prepara mais o caminho para novos reveses da esquerda do que esse tipo de análise. Nem o neoliberalismo, nem o capitalismo, terminarão, se não são substituídos. Se se esgota o neoliberalismo, por exemplo, e não existe alternativa e força de esquerda para substituí-lo, poderá ser sucedido por outro modelo, organizado e dirigido pelas mesmas forças dominantes de hoje.
As visões que anunciam o fim desses modelos hegemônicos e formas de organização da sociedade e do Estado, sem apontar quem os derrubaria e por que seriam substituídos, estão supondo uma sucessão mecânica de modelos e de formas de sociedade, independentemente da intervenção dos homens. Seria um retrocesso a visões organicistas da história, segundo as quais haveria uma sucessão predeterminada de modos de produção e um finalismo, que conduziria a história numa determinada direção, sem intervenção dos homens, dos Estados, das forças organizadas, defendendo interesses determinados.
Quando aos catastrofismos anunciados se sucede não a superação dos modelos hegemônicos, mas a superação relativa da crise, esses arautos da catástrofe ficam despreparados para dizer qualquer coisa, a não ser anunciar que “o pior está por vir”. Depois de ter tomado a interpretação de Lênin sobre o imperialismo como “a fase superior” do capitalismo, como sua fase última – e não como sua fase superior -, o movimento comunista internacional, para compensar o isolamento e a fraqueza da URSS nos anos 1930 e 40, com o auge do fascismo, passou a falar de “segunda etapa da fase final do capitalismo”, e assim sucessivamente.
Os catastrofismos sempre fracassaram, se revelaram inócuos depois do impacto que suas previsões supostamente fundadas na realidade, provocaram. O mais tradicional deles, o malthusianismo, se revelou falso, porque se produz alimentos mais do que suficientes – praticamente o dobro – do que a humanidade requer, só que pessimamente distribuídos. O problema dos catastrofismos – biológicos, econômicos, ecológicos – é que não levam em conta as contra tendências, tomam uma tendência real e a projetam mecânica e linearmente para o futuro. Os chineses já possuem a maior indústria automobilística do mundo, contaminam o meio ambiente, mas isto não leva a uma catástrofe ecológica mundial.
Gramsci comentava as previsões de Trotsky sobre o caráter socialista da revolução em escala mundial, dizendo que se é certo que um dia cada menina se tornaria uma mulher, nem por isso ela deveria ser violentada quando era menina, para apressar esse processo. Os processos históricos são resultado das condições objetivas e da ação – consciente ou não – dos homens sobre essas condições. O mundo não caminha para o socialismo, independentemente dos projetos e das forças que se organizem em função desse projeto, da mesma forma que a humanidade não está condenada a viver sob o capitalismo. A história é um processo aberto, que depende da ação consciente e organizada dos homens e mulheres, como o momento atual o confirma.
fonte: Blog do Emir
06 outubro, 2009
"Judicialização da política"
Magna Inácio, cientista política da UFMG fez uma análise interessante do papel da oposição no Governo Lula.
A alta popularidade de Lula, constrange a oposição. E mais que isso: afeta a construção de um projeto alternativo.
A coalização supramajoritária e heterogênea do Governo no Congresso, reduz a capacidade de ação das oposições e possibilita que muitos opositores votem, pontualmente, com o Governo.
Gostei da expressão "judicialização da política", destacando que a única forma ágil da oposição reagir é através do judiciário: revertendo decisões ou garantindo direitos.
Megalonanica condenação da mídia nativa
Assim, Mino Carta classificou o posicionamento da mídia brasileira frente ao auxílio que o Brasil deu a Zelaya, presidente golpeado de Honduras:
"(...) Tudo serve ao propósito de minar o pedestal governista. No momento, trata-se de explorar a questão hondurenha. Candentes aos editoriais, ainda redigidos no tom, na letra, no conteúdo, no mesmo estilo que os caracterizava, começos dos anos 60, ao invocar o golpe enfim desfechado pelos carabineiros dos inestinguíveis donos do poder no final de março de 1964.
O tempo passa, e o pessoal não arreda pé de seu ideário. (...)".
Está na Carta Capital desse mês.
Enquanto isso, o mundo aplaude.
Enquanto isso, o mundo aplaude.
05 outubro, 2009
04 outubro, 2009
O Brasil derrota os corvos
"Lula tinha que dar errado, como Evo tinha que dar errado, como Hugo Chávez tinha que dar errado. Um é de origem nordestina e operária, o outro é indígena, o terceiro é um mulato. Mas quem fracassou foram os tucanos, aqui, com FCH, na Bolívia, com Sanchez de Losada, na Venezuela, com Carlos Andrés Perez. Não por acaso o governo de FHC apoiava àqueles, Lula apóia aos que os sucederam e, estes, por sua vez, têm a Dilma como candidata. "
Leia o artigo de Emir Sader. Clique no título.
Morreu Mercedes Sosa
Mercedes Sosa foi uma cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica argentina, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência amerindia (acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros no exterior), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".
Sempre foi ativa entre os movimentos peronistas de esquerda, fez oposição ao presidente Carlos Menem e manifestou apoio às eleições de Néstor e Cristina Kirchner.
Sua preocupação sócio-política refletia-se no repertório que interpretava, tendo sido uma das grandes expoentes da Nueva canción, movimento musical com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas marcado por uma ideologia de rechaço ao imperialismo norte-americano, ao consumismo e às desigualdade sociais.
Faleceu aos 74 anos de idade, hoje, às 5h15min (horário local), em Buenos Aires.
Fará muita falta.
Médico defende política de combate a DST/HIV/Aids para os excluídos
O médico Paulo Roberto Teixeira destacou nesta sexta-feira (02/09), durante a 3ª Conferência Municipal de DST/HIV/Aids, a necessidade de desenvolver ações que incluam grupos de vulnerabilidade social dentro das políticas públicas de saúde. Ele citou os exemplos de presidiários, profissionais do sexo e moradores de rua.
Segundo ele, dados preliminares de estudos feitos recentemente mostram que o índice de contágio pelo vírus HIV ainda são alarmantes dentro destes grupos específicos. “São pessoas que muitas vezes não se encaixam nos perfis dos programas já existentes e também não são alvo de um trabalho diferenciado”, acredita.
Segundo ele, dados preliminares de estudos feitos recentemente mostram que o índice de contágio pelo vírus HIV ainda são alarmantes dentro destes grupos específicos. “São pessoas que muitas vezes não se encaixam nos perfis dos programas já existentes e também não são alvo de um trabalho diferenciado”, acredita.
03 outubro, 2009
Rio 2016
A realização dos Jogos Olímpicos e Paraolimpicos de 2016 no Rio trarão benefícios significativos não só para a economia da cidade sede, como também para o Estado e o país, conforme apurado no estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP), encomendado pelo Ministério do Esporte.
Os efeitos multiplicadores antes, durante e após a realização do evento, como observado pelo estudo, incluem o aumento da produção, expansão dos serviços, maior arrecadação de impostos e crescimento da oferta de empregos e de massa salarial. De acordo com o resultado da pesquisa, a previsão é de que o impacto dos Jogos na economia brasileira chegue a R$ 102 bilhões.
Pelos cálculos da pesquisa, para cada US$ 1 investido, outros US$ 3,26 adicionais seriam gerados até 2027. Na cadeia de benefícios, o estudo também estima que até 2016 sejam criados 120 mil empregos por ano, passando para 130 mil a cada um dos dez anos seguintes. Isso porque, 55 setores da economia destacaram-se entre os que mais poderão se beneficiar com a realização do megaevento. Do ponto de vista nacional são eles: construção (10,5%), serviços imobiliários e aluguel (6,3%), serviços prestados às empresas (5,7%), petróleo e gás (5,1%), serviços de informação (5,0%), e transporte, armazenagem e correio (4,8%).
O estudo da FIA conclui ainda que, com base nas previsões de investimento, retorno em impostos, somados os valores da arrecadação adicional municipal, estadual e federal, corresponderá a 40% dos gastos públicos, estimados em R$ 23 bilhões, para a realização dos Jogos.
Para o presidente do Comitê de Candidatura Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, os resultados do estudo da FIA só reforçam o poder de transformação da cidade sede e do país com a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolimpicos. “Esta é a prova do quanto um evento desta magnitude pode trazer de benefícios para toda a população. Estamos certos de que o projeto Rio 2016, além de acrescentar diferencial ao Movimento Olímpico marcará positivamente a trajetória socioeconômica do Brasil”, destacou Nuzman.
Fonte: Comitê Rio-2016
02 outubro, 2009
CPI das Propinas já tem cinco assinaturas
Cinco vereadores já assinaram o pedido para instalação da CPI das Propinas na Câmara Municipal de Sorocaba, articulado pelo Partido dos Trabalhadores para investigar o recebimento de propinas por membros do Governo Vitor Lippi. O pedido que já contava com a assinatura dos vereadores petistas Francisco França e Izidio de Brito Correia, ganhou a adesão dos vereadores José Caldini Crespo (DEM), Tonão Silvano (PMDB) e Mário Marte Marinho Jr (PPS).
O pedido de CPI foi motivado pelo afastamento de Maurício Biazotto, Secretário de Governo de Vitor Lippi, após ter seu nome envolvido na Operação Pandora, da Polícia Civil, que investiga esquema de cobrança de propinas para legalização de postos de gasolina, em Sorocaba. A operação prendeu na tarde de segunda-feira (28/9), a empresária e ex-presidente do Sincopetro, Ivanilde Vieira Serebrenic.
As investigações apontam ainda para o nome do Secretário de Desenvolvimento Econômico, José Dias Batista Ferrari, que foi coordenador financeiro da campanha de reeleição de Vitor Lippi, em 2008. Há suspeitas de que o Hipermercado Extra, um dos principais doadores da campanha de Vitor Lippi em 2008, tenha pago propina de R$500 mil para liberação de alvará de funcionamento.
Além da adesão dos três vereadores da base aliada do governo municipal, o pedido de CPI tem recebido apoio de diversas entidades representativas da sociedade civil organizada. Na última quinta-feira (1/10), dez entidades somaram-se aos quatro sindicatos que já haviam manifestado apoio à iniciativa. Juntaram-se à Subsede Regional da CUT, aos Sindicatos dos Metalúrgicos, dos Rodoviários e dos Trabalhadores da Indústria do Vestuário, os Sindicatos dos Têxteis, do Papel e Papelão, dos Jornalistas, dos Psicólogos, dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos, além da Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Sorocaba e Região (AMASO).
As Associações de Moradores dos bairros Ipanema Ville, Vila Zacarias, Parque das Laranjeiras, Júlio de Mesquita Filho e o vice-presidente da Associação de Moradores da Árvore Grande também aderiram ao movimento, que já contava com o apoio dos seis núcleos de bairro do PT (Além Ponte, Júlio de Mesquita Filho, Vitória Régia, Parada do Alto, Aparecidinha e Laranjeiras).
Para o presidente do PT a tentativa da Prefeitura de lançar uma sindicância interna como apoio de algumas entidades só complica a situação da Administração. "A Prefeitura convoca essas entidades numa tentativa de demonstrar transparência, quando na verdade o que está tentando é ludibriar a opinião pública", defende. "O Legislativo é o órgão a quem compete fiscalizar as iniciativas do Executivo e a adesão das entidades que representam a sociedade civil organizada só comprova que a CPI é o meio mais legítimo para se tratar de questões tão sérias", completa.
O Diretório Municipal do PT já está organizando para esta sexta-feira, a distribuição de um informativo pedindo o apoio da população à instalação da CPI das Propinas.
fonte: PT Sorocaba
Com 58 votos favoráveis, nove votos contrários e três abstenções, a indicação de José Antônio Dias Toffoli ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi confirmada pelo Plenário do Senado na noite de quarta-feira (30/09).
A confirmação ocorre após mais de 7 horas de sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Toffoli foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
01 outubro, 2009
60 anos da revolução Chinesa
Numa clara exibição de poderio militar, a China celebrou hoje 60 anos da Revolução Comunista Chinesa e fundação da República Popular da China. Na capital, Pequim, a Praça da Paz Celestial (Tiananmen) foi o palco do maior desfile militar da história do país.
Do mesmo lugar onde Mao Tse-Tung há 60 anos proclamava a fundação da República Popular da China, Hu Jintao, atual presidente, fez questão de ressaltar o êxito da história recente do país, o socialismo e a abertura econômica que acabaram levando a China a ser a terceira maior economia do mundo e ter status de superpotência mundial.
“O desenvolvimento e progresso da nova China nos últimos 60 anos demonstram plenamente que somente o socialismo pode salvar a China e somente a reforma e abertura podem garantir o desenvolvimento do país”, disse Hu, na presença da cúpula do Partido Comunista.
O líder conclamou os chineses a se unirem na construção de um país “rico, forte, democrático, civilizado, harmonioso e com um modelo socialista moderno”.
Para terminar, cerca de 5 mil crianças com balões coloridos nas mãos formaram um quadrado com os dizeres: “O amanhã será melhor”.
fonte: Ópera Mundi
Do mesmo lugar onde Mao Tse-Tung há 60 anos proclamava a fundação da República Popular da China, Hu Jintao, atual presidente, fez questão de ressaltar o êxito da história recente do país, o socialismo e a abertura econômica que acabaram levando a China a ser a terceira maior economia do mundo e ter status de superpotência mundial.
“O desenvolvimento e progresso da nova China nos últimos 60 anos demonstram plenamente que somente o socialismo pode salvar a China e somente a reforma e abertura podem garantir o desenvolvimento do país”, disse Hu, na presença da cúpula do Partido Comunista.
O líder conclamou os chineses a se unirem na construção de um país “rico, forte, democrático, civilizado, harmonioso e com um modelo socialista moderno”.
Para terminar, cerca de 5 mil crianças com balões coloridos nas mãos formaram um quadrado com os dizeres: “O amanhã será melhor”.
fonte: Ópera Mundi
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