31 março, 2009
30 março, 2009
Acredite: a máquina pública não está inchada
Número de servidores no Brasil está abaixo do de países desenvolvidos e emergentes.
Uma pesquisa sobre emprego público, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), chegou a uma conclusão surpreendente: a máquina pública brasileira não está inchada. Comparada à de países desenvolvidos e com os da América Latina, a proporção de servidores públicos na faixa da população economicamente ativa é uma das menores (10,7%), segundo dados computados em 2005.
Em países como Dinamarca e Suécia, mais de 30% dos ocupados estão trabalhando para o estado. Em outros que têm o setor privado como alicerce, caso dos Estados Unidos, o percentual é de 14,8%, também usando dados de 2005. O pesquisador Fernando Augusto de Mattos, observa que a adoção do Estado de Bem-Estar Social por vários países europeus no período pós-Segunda Guerra Mundial fez com que o setor público passasse a ter um peso significativo na promoção do emprego e da qualidade de vida da população. A necessidade de políticas sociais universalistas fez a participação dos empregos públicos crescer mais nos países desenvolvidos do que nos subdesenvolvidos.
Na América Latina, onde a realidade social se assemelha à nacional, o Brasil está em 8º lugar de acordo com dados de 2006 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Na Argentina, essa relação é de 16,2%; no Paraguai, 13,4%, e no Panamá, primeiro colocado da lista, 17,8%. O processo de democratização recente também pesa na estrutura, comenta o pesquisador. O levantamento leva em consideração todos os trabalhadores empregados pelo Estado em um sentido mais amplo, incluindo administração direta, indireta e estatais de todo tipo.
O economista do Dieese Tiago Oliveira explica que o estudo questiona o discurso de que o Brasil tem um estado inchado, que surgiu nos anos 90. “A ideia de um país pesado e ineficiente caiu sobre o serviço público e se perpetua até hoje.” Porém, observa Oliveira, “ao mesmo tempo em que as pessoas dizem isso, vão aos postos de saúde e esperam por horas, por falta de médicos ou vêem os filhos voltarem mais cedo para casa por falta de professores”.
O pesquisador do Ipea Fernando Mattos afirma que o resultado da pesquisa mostra a necessidade de ampliação do acesso da população aos serviços públicos e, por consequência, da ampliação do quadro de pessoas que realizam esses serviços.
fonte: Blog do Favre
Uma pesquisa sobre emprego público, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), chegou a uma conclusão surpreendente: a máquina pública brasileira não está inchada. Comparada à de países desenvolvidos e com os da América Latina, a proporção de servidores públicos na faixa da população economicamente ativa é uma das menores (10,7%), segundo dados computados em 2005.
Em países como Dinamarca e Suécia, mais de 30% dos ocupados estão trabalhando para o estado. Em outros que têm o setor privado como alicerce, caso dos Estados Unidos, o percentual é de 14,8%, também usando dados de 2005. O pesquisador Fernando Augusto de Mattos, observa que a adoção do Estado de Bem-Estar Social por vários países europeus no período pós-Segunda Guerra Mundial fez com que o setor público passasse a ter um peso significativo na promoção do emprego e da qualidade de vida da população. A necessidade de políticas sociais universalistas fez a participação dos empregos públicos crescer mais nos países desenvolvidos do que nos subdesenvolvidos.
Na América Latina, onde a realidade social se assemelha à nacional, o Brasil está em 8º lugar de acordo com dados de 2006 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Na Argentina, essa relação é de 16,2%; no Paraguai, 13,4%, e no Panamá, primeiro colocado da lista, 17,8%. O processo de democratização recente também pesa na estrutura, comenta o pesquisador. O levantamento leva em consideração todos os trabalhadores empregados pelo Estado em um sentido mais amplo, incluindo administração direta, indireta e estatais de todo tipo.
O economista do Dieese Tiago Oliveira explica que o estudo questiona o discurso de que o Brasil tem um estado inchado, que surgiu nos anos 90. “A ideia de um país pesado e ineficiente caiu sobre o serviço público e se perpetua até hoje.” Porém, observa Oliveira, “ao mesmo tempo em que as pessoas dizem isso, vão aos postos de saúde e esperam por horas, por falta de médicos ou vêem os filhos voltarem mais cedo para casa por falta de professores”.
O pesquisador do Ipea Fernando Mattos afirma que o resultado da pesquisa mostra a necessidade de ampliação do acesso da população aos serviços públicos e, por consequência, da ampliação do quadro de pessoas que realizam esses serviços.
fonte: Blog do Favre
29 março, 2009
Sabe qual é moda agora entre o ricos e chics de São Paulo? O xadrezinho!
Indignação de uma cliente da Daslu: Não sou contra que a Eliane [Tranchesi] pague pelo que cometeu, mas polícia foi muito truculenta [...]. Tirassem o talão de cheques dela, cobrassem uma fiança bem alta... mas colocar algemas, é muita humilhação! (Jornal da Tarde)
***
Sorte do Clodoviu que virou purpurina anter de ver tudo isso... saiu num momento muito oportuno.
27 março, 2009
Site Vermelho
O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) apresentou, esta semana, à mesa da Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sugerindo um mandato de 11 anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), vedada a recondução.
A matéria também propõe a participação de todos os Poderes do Estado no processo de seleção de seus novos membros. Assim, além do presidente da República e do Senado, também a Câmara e o próprio Judiciário passariam a participar da seleção.
“A proposição parte da premissa de que é inerente à noção de República a alternância no exercício das funções políticas", explica Flávio Dino, para quem não resta dúvida de que esta é a natureza do papel desempenhado atualmente pelos ministros do STF.
Tive o prazer de conhecer o Deputado Flavio Dino, quando ainda era presidente do Centro Acadêmico da Fadi, e ele, presidente da Ajuf - Associação dos Juízes Federais.
Foi na Semana Jurídica. Depois, para poder se candidatar deputado, exonerou-se do cargo de juiz federal.
Com posições firmes e bem argumentadas, ganhou meu respeito e admiração. Concordo com ele nesta propositura.
26 março, 2009
E agora, José?
Sete partidos políticos (PPS, PSB, PDT, DEM, PP, PMDB e PSDB) são citados na Operação Castelo de Areia, deflagrada ontem pela Polícia Federal, como supostos destinatários de doações de recursos ilícitos a partir de esquema envolvendo diretores da construtora Camargo Corrêa e doleiros.
Segundo a PF, a trama consistia em licitações fraudulentas, obras públicas superfaturadas e remessa de valores desviados do Tesouro para paraísos fiscais.
A primeira etapa da investigação aponta para evasão de R$ 20 milhões, em estimativa da Procuradoria da República.
A operação prendeu 10 pessoas e vasculhou 16 endereços, onde foram recolhidos computadores, armas, quadros, documentos e pelo menos R$ 1 milhão em dinheiro. A força-tarefa estava em busca de um pen drive onde estaria armazenada a suposta contabilidade paralela da organização e uma lista de políticos beneficiados. Auditores do Tribunal de Contas da União acompanharam a blitz. “Há fortes indícios de que a empresa utilizava-se de offshores e do sistema de dólar cabo para remessas de quantias para o exterior”, disse o delegado Alberto Iegas, coordenador da PF em São Paulo do combate ao crime organizado. Em nota, a Camargo Corrêa negou irregularidades e se declarou “perplexa”.
Quatro executivos da empreiteira foram detidos. Também foram presos quatro doleiros e duas secretárias da diretoria da construtora. Interceptações telefônicas da PF mostram investigados falando de políticos que teriam recebido dinheiro, entre eles os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - R$ 300 mil para o primeiro, R$ 200 mil para o tucano. Os dois confirmaram a captação dos recursos, mas alegam que foram doações registradas na Justiça Eleitoral. Também há citações, em conversas de terceiros que a PF monitorou, ao empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e a um diretor da entidade, identificado como Luiz Henrique. A Fiesp negou participação em qualquer esquema.
fonte: último segundo
Segundo a PF, a trama consistia em licitações fraudulentas, obras públicas superfaturadas e remessa de valores desviados do Tesouro para paraísos fiscais.
A primeira etapa da investigação aponta para evasão de R$ 20 milhões, em estimativa da Procuradoria da República.
A operação prendeu 10 pessoas e vasculhou 16 endereços, onde foram recolhidos computadores, armas, quadros, documentos e pelo menos R$ 1 milhão em dinheiro. A força-tarefa estava em busca de um pen drive onde estaria armazenada a suposta contabilidade paralela da organização e uma lista de políticos beneficiados. Auditores do Tribunal de Contas da União acompanharam a blitz. “Há fortes indícios de que a empresa utilizava-se de offshores e do sistema de dólar cabo para remessas de quantias para o exterior”, disse o delegado Alberto Iegas, coordenador da PF em São Paulo do combate ao crime organizado. Em nota, a Camargo Corrêa negou irregularidades e se declarou “perplexa”.
Quatro executivos da empreiteira foram detidos. Também foram presos quatro doleiros e duas secretárias da diretoria da construtora. Interceptações telefônicas da PF mostram investigados falando de políticos que teriam recebido dinheiro, entre eles os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - R$ 300 mil para o primeiro, R$ 200 mil para o tucano. Os dois confirmaram a captação dos recursos, mas alegam que foram doações registradas na Justiça Eleitoral. Também há citações, em conversas de terceiros que a PF monitorou, ao empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e a um diretor da entidade, identificado como Luiz Henrique. A Fiesp negou participação em qualquer esquema.
fonte: último segundo
25 março, 2009
Santa ingenuidade!
A bancada do Partido dos Trabalhadores na câmara municipal apresenta nova denúncia sobre as isenções de impostos concedidas pela prefeitura para empresas da cidade: algumas empresas, beneficiadas com incentivos fiscais, fizeram doações em dinheiro para a campanha do prefeito Vitor Lippi.
Trata-se de fato gravíssimo que, se comprovado, implicará em sanções severas ao chefe do poder executivo local.
A bancada do PT também denunciou que Maurício Biazotto Corte, secretário de Governo e Planejamento da Prefeitura de Sorocaba, está de carro novo. Trata-se de um veículo Corolla SEG 1.8 Flex, ano 2008, que está em nome da montadora Toyota que, em maio, seguindo o cronograma, vai instalar uma unidade de produção em Sorocaba.
Provavelmente, como no caso do ex-secretário Daniel de Jesus Leite, a bancada tucana alegará que se trata de uma "ingenuidade" do secretário, que agiu sem pensar, mas sempre no interesse da cidade.
Como diria o menino prodígio, "santa ingenuidade, batman!"
Trata-se de fato gravíssimo que, se comprovado, implicará em sanções severas ao chefe do poder executivo local.
A bancada do PT também denunciou que Maurício Biazotto Corte, secretário de Governo e Planejamento da Prefeitura de Sorocaba, está de carro novo. Trata-se de um veículo Corolla SEG 1.8 Flex, ano 2008, que está em nome da montadora Toyota que, em maio, seguindo o cronograma, vai instalar uma unidade de produção em Sorocaba.
Provavelmente, como no caso do ex-secretário Daniel de Jesus Leite, a bancada tucana alegará que se trata de uma "ingenuidade" do secretário, que agiu sem pensar, mas sempre no interesse da cidade.
Como diria o menino prodígio, "santa ingenuidade, batman!"
24 março, 2009
Lippi exonera secretário do "Negócio da China"
O prefeito Vitor Lippi anunciou na segunda-feira (23) a exoneração do secretário municipal do Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, Daniel de Jesus Leite. A imprensa local havia denunciado, recentemente, que o prefeito Vitor Lippi (PSDB) concedeu isenção de impostos por cinco anos para uma das empresas da família do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Daniel de Jesus Leite.
O prefeito Vitor Lippi, ao anunciar a exoneração do Secretário, disse acreditar que ele agiu com "ingenuidade".
Na minha terra isso tem outro nome...
Apesar disso, a exoneração de Daniel de Jesus Leite não deverá impedir que os vereadores do PT entrem com representação no Ministério Público (MP) para pedir a abertura de ação civil pública e solicitar que os envolvidos respondam pelos crimes de responsabilidade e prevaricação.
O Ministério Público, na maioria das vezes, não acredita em "ingenuidade".
23 março, 2009
Caros Amigos
Importante ler a entrevista da Caros Amigos deste mês com a economista Maria da Conceição Tavares.
21 março, 2009
A farra do boi na prefeitura de Sorocaba continua
A Induskap Indústria de Escapamentos Ltda., que tem cerca de 50 funcionários e é de Fábio Leite, o pai do secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, Daniel de Jesus Leite, recebeu do prefeito Vitor Lippi isenção de impostos por cinco anos.
A decisão, publicada no jornal Município de Sorocaba do dia 13 de fevereiro, passou pelo crivo do próprio secretário após aprovação da Comissão Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (CMDES), da qual Daniel Leite também é membro. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba contesta o benefício.
A decisão, publicada no jornal Município de Sorocaba do dia 13 de fevereiro, passou pelo crivo do próprio secretário após aprovação da Comissão Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (CMDES), da qual Daniel Leite também é membro. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba contesta o benefício.
17 março, 2009
Bate rápido com FHC: Gilmar Mendes? Protógenes? Daniel Dantas?
Fernando Henrique Cardoso em entrevista a Kennedy Alencar, da Rede TV e da Folha. Quando indagado sobre o que achava destas três pessoas, soltou três pérolas.
Kennedy: Gilmar Mendes?
FHC: Tem coragem, tem competência.
Kennedy: Protógenes?
FHC: Não sei bem quem é, mas me parece um amalucado
Kennedy: Daniel Dantas?
FHC: Conheço pouco, mas dizem que é brilhante.
Veja no Blog Acerto de Contas
16 março, 2009
Deputado lança novo site na quarta-feira
Na próxima quarta-feira (18/3), o deputado estadual Hamilton Pereira (PT) fará o lançamento do novo site de seu mandato na internet. O evento, previsto para iniciar às 20h na sede da ASI (Associação Sorocabana de Imprensa), deverá reunir profissionais da imprensa, lideranças políticas e de bairro.
“O nosso atual site vinha recebendo uma média de seis mil acessos por mês nos últimos dois anos”, explica Hamilton Pereira. “Por isso, pensamos em aperfeiçoar essa ferramenta, que é fundamental para a agilidade da prestação de contas do nosso trabalho parlamentar, o que, inclusive, é uma obrigação constitucional que devemos à população que nos elegeu”, completa.
O novo site de Hamilton apresenta um layout mais moderno e um sistema de utilização de banco de dados que o torna mais rápido. Além de notícias do mandato e artigos de Hamilton Pereira, o site também disponibilizará uma sessão com artigos e entrevistas com lideranças políticas e sociais da região e do estado.
A tecnologia RSS (Really Simple Syndication) também permitirá aos seus assinantes acompanharem as atualizações do novo site em tempo real. Outra inovação é disponibilização de áudios com entrevistas e opiniões do deputado para possível utilização da imprensa radiofônica, além de vídeos de depoimentos do deputado na tribuna da Assembléia Legislativa e participação em programas televisionados.
“Estamos com uma ótima expectativa em relação ao nosso novo site”, afirma Hamilton. “Porque sempre tivemos uma preocupação muito grande em prestar contas, com qualidade, do nosso trabalho, além de poder alimentar nossas lideranças partidárias com informações que possam colaborar para a realização de um trabalho cada vez melhor na região”, completa.
A ASI está localizada na Avenida Antônio Carlos Comitre, 330.
“O nosso atual site vinha recebendo uma média de seis mil acessos por mês nos últimos dois anos”, explica Hamilton Pereira. “Por isso, pensamos em aperfeiçoar essa ferramenta, que é fundamental para a agilidade da prestação de contas do nosso trabalho parlamentar, o que, inclusive, é uma obrigação constitucional que devemos à população que nos elegeu”, completa.
O novo site de Hamilton apresenta um layout mais moderno e um sistema de utilização de banco de dados que o torna mais rápido. Além de notícias do mandato e artigos de Hamilton Pereira, o site também disponibilizará uma sessão com artigos e entrevistas com lideranças políticas e sociais da região e do estado.
A tecnologia RSS (Really Simple Syndication) também permitirá aos seus assinantes acompanharem as atualizações do novo site em tempo real. Outra inovação é disponibilização de áudios com entrevistas e opiniões do deputado para possível utilização da imprensa radiofônica, além de vídeos de depoimentos do deputado na tribuna da Assembléia Legislativa e participação em programas televisionados.
“Estamos com uma ótima expectativa em relação ao nosso novo site”, afirma Hamilton. “Porque sempre tivemos uma preocupação muito grande em prestar contas, com qualidade, do nosso trabalho, além de poder alimentar nossas lideranças partidárias com informações que possam colaborar para a realização de um trabalho cada vez melhor na região”, completa.
A ASI está localizada na Avenida Antônio Carlos Comitre, 330.
14 março, 2009
No mapa do Serra há dois paraguais
Apostila de Serra tem dois Paraguais: um no Uruguai e outro na Bolívia.
O material didático produzido e distribuído este ano pelo governo José Serra à rede pública de ensino possui erros geográficos que indignaram professores e alunos de Rio Preto. Na apostila do primeiro bimestre de geografia dos alunos da 6ª série do ensino fundamental, o Paraguai está localizado no lugar do Uruguai e vice-versa, no Mapa da América do Sul. Além disso, o Paraguai também aparece dentro da área geográfica da Bolívia. O mapa, impresso na página 8 da apostila, também impede que os alunos visualizem o Equador, um dos países sulamericanos que não fazem fronteira com o Brasil. Desta forma, a tarefa que pede a interpretação do mapa fica prejudicada, já que uma das perguntas feitas é justamente “quais são os países sulamericanos que não possuem fronteira com o Brasil?”
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que os erros na apostila de Geografia já haviam sido identificados e informados aos professores de toda rede; por isso, o material não será trocado.
?!?!?!
fonte: Conversa Afiada
O material didático produzido e distribuído este ano pelo governo José Serra à rede pública de ensino possui erros geográficos que indignaram professores e alunos de Rio Preto. Na apostila do primeiro bimestre de geografia dos alunos da 6ª série do ensino fundamental, o Paraguai está localizado no lugar do Uruguai e vice-versa, no Mapa da América do Sul. Além disso, o Paraguai também aparece dentro da área geográfica da Bolívia. O mapa, impresso na página 8 da apostila, também impede que os alunos visualizem o Equador, um dos países sulamericanos que não fazem fronteira com o Brasil. Desta forma, a tarefa que pede a interpretação do mapa fica prejudicada, já que uma das perguntas feitas é justamente “quais são os países sulamericanos que não possuem fronteira com o Brasil?”
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que os erros na apostila de Geografia já haviam sido identificados e informados aos professores de toda rede; por isso, o material não será trocado.
?!?!?!
fonte: Conversa Afiada
13 março, 2009
Surto de parvovirose na Câmara de Vereadores
A criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar possível corrupção no setor de fiscalização da prefeitura não foi formada por falta de assinaturas.
Cinco vereadores que haviam assinado o pedido de abertura da CPI, retiraram suas assinaturas, depois de serem pressionados pelo prefeito Vitor Lippi. São eles: Anselmo Neto (PP), Tonão Silvano (PMDB), Ditão Oleriano (PPS), Cláudio do Sorocaba 1 (PR) e coronel Rozendo de Oliveira (PV).
Os vereadores que retiraram seus nomes disseram que não agiram por pressão do prefeito, nem por covardia. Não foi por covardia, foi um surto de parvovirose na câmara.
Ou melhor, um surto de pavorvirose.
Cinco vereadores que haviam assinado o pedido de abertura da CPI, retiraram suas assinaturas, depois de serem pressionados pelo prefeito Vitor Lippi. São eles: Anselmo Neto (PP), Tonão Silvano (PMDB), Ditão Oleriano (PPS), Cláudio do Sorocaba 1 (PR) e coronel Rozendo de Oliveira (PV).
Os vereadores que retiraram seus nomes disseram que não agiram por pressão do prefeito, nem por covardia. Não foi por covardia, foi um surto de parvovirose na câmara.
Ou melhor, um surto de pavorvirose.
VEJA A MENTIRA
Ao povo brasileiro e aos internautas a revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009, anuncia em sua capa com título ” Exclusivo - A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes; Veja teve acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa do Delegado do famoso caso Satiagraha; Protógenes bisbilhotou clandestinamente Senadores, José Dirceu, Mangabeira Unger, FHC, José Serra, o Presidente do Supremo-até a vida amorosa da Ministra Dilma Rousseff. “ No seu conteúdo as fls. 84/91 as informações mentirosas produzidas e assinadas pelos jornalistas Expedito Filho, Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy, que quanto ao papel da liberdade de imprensa geral e irrestrita sou plenamente favorável, desde que se apure os excessos que por ventura venham atingir a honra das pessoas e fatos ali não verdadeiramente relacionados, sobretudo quando fabricam escândalos envolvendo altas autoridades e instituições ou Poderes da República.
Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável envolvendo situação anterior que provocou o desmantelamento do Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN ( Gabinete de Segurança Institucional, Agência Brasileira de Inteligência; Inteligência das três forças militares - Marinha-Exército-Aeronáutica; Inteligência da Polícia Federal, e outros ). E aqui fica uma pergunta: A quem interessou tal fato ? Hoje vivemos num clima mercantilista corrupto em que a credibiliade de um órgão de imprensa que no passado teve sua importãncia histórica, hoje lamentávelmente constitui parte dessa engenharia política e comercial sórdida disponíveis a serviço de um poder até então não identificado, mas que possivelmente ultrapassam as nossas fronteiras.
11 março, 2009
Governo Lippi tropeça na soberba
Há diversas formas de sustentar a tese de que o segundo mandato, seja ele de Prefeito, Governador ou de Presidente da República é sempre um risco. Isso porque a tentação de o próprio mandatário se considerar acima do bem e do mal, é grande.
Quando Fernando Henrique conseguiu, por meios impróprios, aprovar a emenda que permitiu sua própria reeleição, o PT promoveu diversos debates sobre os riscos que isso representava. O próprio presidente Lula chegou a colocar em debate com os seus mais próximos se deveria ou não lançar-se à reeleição, ocorrida em 2006, dada sua compreensão dos vícios desse instituto.
Até mesmo um dos tucanos mais respeitados da história do PSDB, Mário Covas, alertava sobre tais perigos, especialmente no que se refere ao excesso de autoconfiança dos reeleitos.
Pois que o governo Lippi dá uma verdadeira aula a respeito, no pior sentido. O início do segundo mandato tem sido marcado por equívocos e trapalhadas que demonstram um espírito conturbado para os próximos anos, seja pelos patéticos episódios de autoritarismo protagonizados pelo Secretário de Segurança do município, pela inércia da prefeitura frente aos inaceitáveis casos de agressões ocorridas em unidades de saúde, ou ainda pelo constrangedor caso do “Negócio da China”.
O início desse debate exige a recuperação do cenário em que a reeleição do prefeito Vitor Lippi se deu:
O ano de 2008 foi marcado por uma super exposição do candidato a reeleição, com um imenso conjunto de obras deixadas para o ano eleitoral e executadas a toque de caixa. Muitas delas, inclusive, pela forma apressada como foram tratadas já estão sendo reformadas, ou refeitas. É o caso, por exemplo, da UPH Zona Oeste que custou R$ 7mi e que já apresenta sérios problemas estruturais.
Além dessa super operação da máquina pública, houve também um grito de comoção orquestrado pelos líderes do PSDB que se emocionavam ao defender o prefeito candidato a cada crítica feita, legitimamente, aliás, por um dos candidatos de oposição. Tentaram a todo custo desqualificar e diminuir o debate, como se a cidade não precisasse de mais nada, atingira a perfeição naqueles quatro primeiros anos de Lippi. Quando dizíamos que a saúde pública ia mal, respondiam que as críticas eram injustas e que o prefeito médico havia feito muito pela cidade. Pois que expliquem isso agora aos médicos que sofrem agressões (foram três em duas semanas), ou aos agressores, que são tão vítimas quanto os funcionários da saúde pública, ou seja, dizíamos que a saúde caminhava para o caos, eles negaram, deu no que deu...
Agora, revelador mesmo é caso do escritório na China, não só pelas trapalhadas entre prefeito e secretário (um disse que o escritório existia e funcionava, outro que nada disso, o prefeito assina um documento dirigido a Câmara dizendo uma coisa e quando vai a imprensa diz outra, afirma ainda que não leu o que assinou e por aí seguimos...), mas por demonstrar o que podemos considerar uma filosofia da equipe de trabalho de Vitor Lippi.
Sim, a reeleição transformou aquele time em algo impossível de se questionar. A soberba atingiu até os mais humildes.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Daniel de Jesus Leite, é também empresário e carrega consigo valores éticos e morais próprios da iniciativa privada e que, por vezes, não atendem as necessidades do Poder Público. Assim, por exemplo, ocorre quando ele afirma (sendo em seguida reafirmado pelo próprio prefeito) que o escritório na China funciona “informalmente”.
Mas, como assim informalmente? Isso não existe na figura do estado.
O estado existe justamente para regular “formalmente” a relação entre indivíduos, garantindo efetivamente seus direitos e editando seus deveres. Se a moda pega, as milícias armadas poderão se apresentar como “polícia informal”.
A iniciativa privada admite certas práticas que são abomináveis no Poder Público, além da informalidade. Outro exemplo, no mesmo caso, foi quando o Secretário afirmou que o funcionário do escritório na China exerce trabalho voluntário, gracioso. Deverá receber apenas “uma certa participação” sobre os negócios que “informalmente” intermediar. Institucionalizaram o lobby.
Outros tantos exemplos poderiam ser descritos, mas creio que isso seja desnecessário, pois o que busco demonstrar já está constatado nas linhas anteriores: há uma imensa dose de soberba e um altíssimo salto calçado por grande parte da equipe desse segundo governo Lippi, que os impede de enxergar a cidade em que vivem.
Esperemos que finalmente o governo Lippi desça do famoso helicóptero utilizado durante a campanha eleitoral.
Em tempo, seguindo a metodologia utilizada pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, esclareço:
Soberba é o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia. (...) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberba)
Paulo Henrique Soranz é presidente do PT-Sorocaba
Quando Fernando Henrique conseguiu, por meios impróprios, aprovar a emenda que permitiu sua própria reeleição, o PT promoveu diversos debates sobre os riscos que isso representava. O próprio presidente Lula chegou a colocar em debate com os seus mais próximos se deveria ou não lançar-se à reeleição, ocorrida em 2006, dada sua compreensão dos vícios desse instituto.
Até mesmo um dos tucanos mais respeitados da história do PSDB, Mário Covas, alertava sobre tais perigos, especialmente no que se refere ao excesso de autoconfiança dos reeleitos.
Pois que o governo Lippi dá uma verdadeira aula a respeito, no pior sentido. O início do segundo mandato tem sido marcado por equívocos e trapalhadas que demonstram um espírito conturbado para os próximos anos, seja pelos patéticos episódios de autoritarismo protagonizados pelo Secretário de Segurança do município, pela inércia da prefeitura frente aos inaceitáveis casos de agressões ocorridas em unidades de saúde, ou ainda pelo constrangedor caso do “Negócio da China”.
O início desse debate exige a recuperação do cenário em que a reeleição do prefeito Vitor Lippi se deu:
O ano de 2008 foi marcado por uma super exposição do candidato a reeleição, com um imenso conjunto de obras deixadas para o ano eleitoral e executadas a toque de caixa. Muitas delas, inclusive, pela forma apressada como foram tratadas já estão sendo reformadas, ou refeitas. É o caso, por exemplo, da UPH Zona Oeste que custou R$ 7mi e que já apresenta sérios problemas estruturais.
Além dessa super operação da máquina pública, houve também um grito de comoção orquestrado pelos líderes do PSDB que se emocionavam ao defender o prefeito candidato a cada crítica feita, legitimamente, aliás, por um dos candidatos de oposição. Tentaram a todo custo desqualificar e diminuir o debate, como se a cidade não precisasse de mais nada, atingira a perfeição naqueles quatro primeiros anos de Lippi. Quando dizíamos que a saúde pública ia mal, respondiam que as críticas eram injustas e que o prefeito médico havia feito muito pela cidade. Pois que expliquem isso agora aos médicos que sofrem agressões (foram três em duas semanas), ou aos agressores, que são tão vítimas quanto os funcionários da saúde pública, ou seja, dizíamos que a saúde caminhava para o caos, eles negaram, deu no que deu...
Agora, revelador mesmo é caso do escritório na China, não só pelas trapalhadas entre prefeito e secretário (um disse que o escritório existia e funcionava, outro que nada disso, o prefeito assina um documento dirigido a Câmara dizendo uma coisa e quando vai a imprensa diz outra, afirma ainda que não leu o que assinou e por aí seguimos...), mas por demonstrar o que podemos considerar uma filosofia da equipe de trabalho de Vitor Lippi.
Sim, a reeleição transformou aquele time em algo impossível de se questionar. A soberba atingiu até os mais humildes.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Daniel de Jesus Leite, é também empresário e carrega consigo valores éticos e morais próprios da iniciativa privada e que, por vezes, não atendem as necessidades do Poder Público. Assim, por exemplo, ocorre quando ele afirma (sendo em seguida reafirmado pelo próprio prefeito) que o escritório na China funciona “informalmente”.
Mas, como assim informalmente? Isso não existe na figura do estado.
O estado existe justamente para regular “formalmente” a relação entre indivíduos, garantindo efetivamente seus direitos e editando seus deveres. Se a moda pega, as milícias armadas poderão se apresentar como “polícia informal”.
A iniciativa privada admite certas práticas que são abomináveis no Poder Público, além da informalidade. Outro exemplo, no mesmo caso, foi quando o Secretário afirmou que o funcionário do escritório na China exerce trabalho voluntário, gracioso. Deverá receber apenas “uma certa participação” sobre os negócios que “informalmente” intermediar. Institucionalizaram o lobby.
Outros tantos exemplos poderiam ser descritos, mas creio que isso seja desnecessário, pois o que busco demonstrar já está constatado nas linhas anteriores: há uma imensa dose de soberba e um altíssimo salto calçado por grande parte da equipe desse segundo governo Lippi, que os impede de enxergar a cidade em que vivem.
Esperemos que finalmente o governo Lippi desça do famoso helicóptero utilizado durante a campanha eleitoral.
Em tempo, seguindo a metodologia utilizada pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, esclareço:
Soberba é o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia. (...) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberba)
Paulo Henrique Soranz é presidente do PT-Sorocaba
10 março, 2009
FHC endureceu seu discurso diante das inevitáveis prévias em 2010:
"Eles são governadores, têm de trabalhar. Não podem sair pelo Brasil a fazer prévias e não trabalhar."
Diante das críticas Aécio rebateu:
"Não se constrói um projeto para o país de alguns gabinetes ou da avenida Paulista. Se constrói caminhando pelo país. E é o que eu estou me dispondo a fazer, sempre com o sentido da unidade", disse Aécio, que já tem viagem marcada para Pernambuco na próxima semana.
Com essa rinha fica comprovado a falta de um projeto para a nação dos tucanos. Não conseguem administrar ferramentas democráticas. As prévias vão demostrar a fragilidade do PSDB, um partido incapaz de sobreviver sem o poder, uma vez que não tem base e nem apoio dos movimentos sociais.
Estou na torcida para que essa briga aumente, quem sabe assim não chegamos a tão sonhada extinção da tucanada!!!
PIB cresceu 5,1% em 2008
No fechamento do ano, o PIB registrou alta de 5,1%, com um saldo de R$ 2,9 trilhões.
Apesar disso, o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) registrou uma queda de 3,6% entre o quarto e o terceiro trimestre de 2008. Foi o maior recuo desde 1996. Os números foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Esse quarto trimestre foi um momento atípico. O impacto da crise foi forte. Houve uma desaceleração e uma ruptura importante, mas não dá para identificar qual foi o ponto principal e não sabemos se isso será uma tendência", disse o coordenador de contas nacionais do IBGE, Roberto Olinto. "A característica da economia nesse momento é de que as famílias foram mais cautelosas no consumo", completou.
Os números indicam que, não fosse a crise, em 2009 o Brasil teria alcançado o nível Chines de crescimento econômico.
A dúvida, para 2009, é sobre a intensidade e duração da crise.
De qualquer forma, diante dos números da Zona do Euro, dos EUA e do Japão, a situação Brasileira pode ser considerada muito boa.
Apesar disso, o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) registrou uma queda de 3,6% entre o quarto e o terceiro trimestre de 2008. Foi o maior recuo desde 1996. Os números foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Esse quarto trimestre foi um momento atípico. O impacto da crise foi forte. Houve uma desaceleração e uma ruptura importante, mas não dá para identificar qual foi o ponto principal e não sabemos se isso será uma tendência", disse o coordenador de contas nacionais do IBGE, Roberto Olinto. "A característica da economia nesse momento é de que as famílias foram mais cautelosas no consumo", completou.
Os números indicam que, não fosse a crise, em 2009 o Brasil teria alcançado o nível Chines de crescimento econômico.
A dúvida, para 2009, é sobre a intensidade e duração da crise.
De qualquer forma, diante dos números da Zona do Euro, dos EUA e do Japão, a situação Brasileira pode ser considerada muito boa.
04 março, 2009
Negócio da China
No dia 28/10/08, a prefeitura de Sorocaba anunciou a instalação de um "escritório de negócios" na China. Segundo divulgado, a partir de então, "os empresários sorocabanos contarão com o suporte de um espaço brasileiro, atendido por um brasileiro que fala o mandarim e conhece todas as leis comerciais chinesas."
O evento contou com a participação do então vice-prefeito Geraldo Caiuby e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Daniel de Jesus Leite. Ou seja, tratou-se de ato oficial da governo do município, que teve gastos, no mínimo, com a viagem de seus representantes.
Posteriormente, como o referido "escritório de negócios" não havia sido autorizado pela Câmara de Vereadores, em resposta a requerimento dos vereadores, o prefeito afirmou que tudo não passa de um “processo para a instalação de um futuro escritório”.
Em outros termos: mentiu descaradamente para a população e para os vereadores.
Alegou, ainda, que o responsável pelo escritório é um brasileiro, que mora na China, não é funcionário da prefeitura e estaria agindo como "colaborador", sem receber nada, embora com autorização para tratar de assuntos de nossa cidade.
Até mesmo o jornal Cruzeiro do Sul, defensor dos tucanos em Bacaroço, em editorial criticou de forma duríssima a medida.
Como uma pessoa, que não é funcionário da prefeitura, exerce o posto de "embaixador" da cidade em outro país, sem autorização do legislativo local?
Diante disso, a bancada do Partido dos Trabalhadores pediu que o ministério público investigue o caso.
E hoje, o prefeito Vitor Lippi, em entrevista ao jornal da rádio Cruzeiro FM, cometeu a infâmia derradeira. Inquirido por jornalista sobre a remuneração do "embaixador informal" de Sorocaba na China, disse que se trata de uma pessoa de negócios e que seria remunerado pelos empresários que o procuram.
Em outras palavras, uma das maiores picaretagens da história da cidade.
Um cidadão, sem vínculo com o poder público, sem contrato ou convênio, passa a tratar de assuntos de interesse do governo municipal em outro país, sem autorização do poder legislativo e, segundo o próprio prefeito, provavelmente receberá um "pedágio" dos empresários que atender!
Eu já vi muita coisa nos governos tucanos, mas o Lippi superou todas as minhas espectativas.
03 março, 2009
A nova direita
O texto abaixo trata da forma como vamos perdendo o debate ideológico, sobre uma série de coisas. Trata-se de um tema sobre o qual conversei em diversas oportunidades com o Paulo Henrique, presidente do PT-Sorocaba, com enfoque nos conceitos de hegemonia e contra hegemonia.
Talvez funcione como uma instigação para a esquerda sorocabana, face suas últimas derrotas históricas.
A nova direita
NÃO FAZ MUITO tempo, a esquerda tinha conseguido estabelecer alguns sólidos pontos de partida do debate político. Aplicar pena de prisão não diminui a criminalidade, porque o crime não é apenas ação de um indivíduo, mas falha de toda uma sociedade. O desemprego não é culpa do desempregado, mas de um sistema econômico que produz injustiça. O progresso material só significa progresso social e político se houver uma justa e solidária distribuição da riqueza. E por aí vai.
Essas posições foram desafiadas e derrotadas. Nos últimos 30 anos, enquanto movimentos e grupos sociais reivindicavam mais liberdade, uma esquerda tradicional respondeu de maneira tradicional: liberdade só com igualdade primeiro. Recusou-se a ver que havia ali um problema real, que a promoção da igualdade não produz automaticamente pessoas autônomas. Ao invés de aceitar o desafio de pensar uma nova relação entre liberdade e igualdade, boa parte da esquerda perdeu-se em discussões bizantinas como a das causas da queda do decrépito bloco soviético.
Enquanto isso, a direita se apresentou em nova roupagem, como paladino da liberdade e mãe da democracia -quando se sabe que a democracia de massas foi em larga medida uma conquista do movimento operário contra a direita, que entrava em pânico só de pensar no voto universal secreto. A nova direita ocupou um a um os espaços disponíveis nos meios de comunicação de massa e na esfera pública, em um combate cotidiano contra as teses de esquerda então dominantes. Venceu e transformou a sua vitória em poder institucional.
O resultado foi uma guinada nos pontos de partida do debate político. O que se pede hoje de todos os lados é mais prisão, mais responsabilização dos indivíduos, mais progresso material puro e simples. E por aí vai. É nisso que consiste a atual hegemonia da direita.
A nova direita vê a forma atual da democracia como imutável, como o “fim da história”. Avalia toda tentativa da esquerda de transformar a democracia como um ataque à liberdade. Mas, ao mesmo tempo, não vê problema em aceitar -como fez a Folha a propósito da ditadura militar brasileira- o revisionismo histórico e gradações no autoritarismo.
A atual crise econômica pode alterar esse quadro. Esse é o maior temor da nova direita hegemônica. Mas isso só tem chance de acontecer se a esquerda for capaz de fazer o combate de ideias no espaço público sem continuar a pressupor que seus pontos de partida seguem inquestionáveis. Convencer pessoas que já estão convencidas é puro conformismo.
fonte: MARCOS NOBRE no blog do Nassif
Talvez funcione como uma instigação para a esquerda sorocabana, face suas últimas derrotas históricas.
A nova direita
NÃO FAZ MUITO tempo, a esquerda tinha conseguido estabelecer alguns sólidos pontos de partida do debate político. Aplicar pena de prisão não diminui a criminalidade, porque o crime não é apenas ação de um indivíduo, mas falha de toda uma sociedade. O desemprego não é culpa do desempregado, mas de um sistema econômico que produz injustiça. O progresso material só significa progresso social e político se houver uma justa e solidária distribuição da riqueza. E por aí vai.
Essas posições foram desafiadas e derrotadas. Nos últimos 30 anos, enquanto movimentos e grupos sociais reivindicavam mais liberdade, uma esquerda tradicional respondeu de maneira tradicional: liberdade só com igualdade primeiro. Recusou-se a ver que havia ali um problema real, que a promoção da igualdade não produz automaticamente pessoas autônomas. Ao invés de aceitar o desafio de pensar uma nova relação entre liberdade e igualdade, boa parte da esquerda perdeu-se em discussões bizantinas como a das causas da queda do decrépito bloco soviético.
Enquanto isso, a direita se apresentou em nova roupagem, como paladino da liberdade e mãe da democracia -quando se sabe que a democracia de massas foi em larga medida uma conquista do movimento operário contra a direita, que entrava em pânico só de pensar no voto universal secreto. A nova direita ocupou um a um os espaços disponíveis nos meios de comunicação de massa e na esfera pública, em um combate cotidiano contra as teses de esquerda então dominantes. Venceu e transformou a sua vitória em poder institucional.
O resultado foi uma guinada nos pontos de partida do debate político. O que se pede hoje de todos os lados é mais prisão, mais responsabilização dos indivíduos, mais progresso material puro e simples. E por aí vai. É nisso que consiste a atual hegemonia da direita.
A nova direita vê a forma atual da democracia como imutável, como o “fim da história”. Avalia toda tentativa da esquerda de transformar a democracia como um ataque à liberdade. Mas, ao mesmo tempo, não vê problema em aceitar -como fez a Folha a propósito da ditadura militar brasileira- o revisionismo histórico e gradações no autoritarismo.
A atual crise econômica pode alterar esse quadro. Esse é o maior temor da nova direita hegemônica. Mas isso só tem chance de acontecer se a esquerda for capaz de fazer o combate de ideias no espaço público sem continuar a pressupor que seus pontos de partida seguem inquestionáveis. Convencer pessoas que já estão convencidas é puro conformismo.
fonte: MARCOS NOBRE no blog do Nassif
01 março, 2009
Mensalão da Polícia. Só para os amigos do Serra.
Arrecadação de dinheiro da máfia dos bingos e caça-níqueis, pagamentos de propina para anular a expulsão de policiais corruptos e a existência de um mercado de venda de cargos importantes da Polícia Civil. Essas são algumas das acusações da longa lista de denúncias feitas pelo investigador Augusto Pena em seu depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE), ao qual o jornal "O Estado de S.Paulo" teve acesso.
Ela incluía ainda a venda de carteiras de motoristas, achaques a criminosos e empresários, o uso de viaturas em segurança privada e até a apropriação de dinheiro da gasolina da polícia.
Segundo Pena, havia 200 inquéritos na delegacia sobre bingos e caça-níqueis. Dependendo do tamanho da casa de jogo, a propina era de R$ 20 mil a R$ 200 mil mensais, sempre em dinheiro.
O suposto mensalão da polícia era cobrado para que os inquéritos não fossem adiante. Uma parte ficava com seus chefes. Outra seria levada por Pena a Malheiros Neto. Pelo serviço, Pena recebia R$ 4 mil por mês.
Pivô do maior escândalo de corrupção policial da atual gestão da Segurança Pública, Pena fez um acordo de delação premiada. O homem que se diz amigo do ex-secretário adjunto da pasta Lauro Malheiros Neto, a quem ele acusa de montar um esquema de corrupção, afirma que os policiais corruptos continuam recebendo propina mesmo depois de presos.
Por causa das acusações, o diretor da Corregedoria da Polícia Civil, Alberto Angerami, pediu a transferência de Pena do presídio da Polícia Civil para o Presídio do Tremembé - o que ocorreu na sexta-feira. Se continuasse entre seus pares, Pena podia ser morto.
Ameaças
O depoimento de Pena começa com a descrição das supostas ameaças que o policial teria recebido. Pena disse que estava no presídio quando foi procurado por um delegado da região de Mogi das Cruzes com quem esteve preso.
O delegado teria dito que era melhor o investigador não fazer a delação e teria afirmado que era “uma pessoa muito influente e tinha acesso às entradas e saídas do declarante do presídio”. O delegado ainda perguntou quanto Pena “queria ganhar para não delatar”.
Chefe do investigador Augusto Pena no Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), o delegado Fábio Pinheiro Lopes nega que tenha montado um esquema de arrecadação de propina, conforme acusações feitas pelo ex-subordinado ao Ministério Público Estadual (MPE).
fonte: IG - Último Segundo
Ela incluía ainda a venda de carteiras de motoristas, achaques a criminosos e empresários, o uso de viaturas em segurança privada e até a apropriação de dinheiro da gasolina da polícia.
Segundo Pena, havia 200 inquéritos na delegacia sobre bingos e caça-níqueis. Dependendo do tamanho da casa de jogo, a propina era de R$ 20 mil a R$ 200 mil mensais, sempre em dinheiro.
O suposto mensalão da polícia era cobrado para que os inquéritos não fossem adiante. Uma parte ficava com seus chefes. Outra seria levada por Pena a Malheiros Neto. Pelo serviço, Pena recebia R$ 4 mil por mês.
Pivô do maior escândalo de corrupção policial da atual gestão da Segurança Pública, Pena fez um acordo de delação premiada. O homem que se diz amigo do ex-secretário adjunto da pasta Lauro Malheiros Neto, a quem ele acusa de montar um esquema de corrupção, afirma que os policiais corruptos continuam recebendo propina mesmo depois de presos.
Por causa das acusações, o diretor da Corregedoria da Polícia Civil, Alberto Angerami, pediu a transferência de Pena do presídio da Polícia Civil para o Presídio do Tremembé - o que ocorreu na sexta-feira. Se continuasse entre seus pares, Pena podia ser morto.
Ameaças
O depoimento de Pena começa com a descrição das supostas ameaças que o policial teria recebido. Pena disse que estava no presídio quando foi procurado por um delegado da região de Mogi das Cruzes com quem esteve preso.
O delegado teria dito que era melhor o investigador não fazer a delação e teria afirmado que era “uma pessoa muito influente e tinha acesso às entradas e saídas do declarante do presídio”. O delegado ainda perguntou quanto Pena “queria ganhar para não delatar”.
Chefe do investigador Augusto Pena no Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), o delegado Fábio Pinheiro Lopes nega que tenha montado um esquema de arrecadação de propina, conforme acusações feitas pelo ex-subordinado ao Ministério Público Estadual (MPE).
fonte: IG - Último Segundo
Assinar:
Postagens (Atom)